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Relatório de estágio

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.608 Palavras (11 Páginas)  •  449 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NA ASSOCIAÇÃO CASA DA CRIANÇA DE GUARIBA

Laís V. Zavatti R.A: A967JB-6

ARARAQUARA

2015

Laís V. Zavatti

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NA ASSOCIAÇÃO CASA DA CRIANÇA DE GUARIBA

Relatório final do estágio supervisionado da disciplina Práticas Psicológicas em Contextos Específicos: Intervenções Psicoeducativas (oficinas) do Curso de Psicologia da UNIP – Universidade Paulista.

Professor Orientador: Prof. José Renato Ferreira da Cunha

ARARAQUARA

2015

  1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

RELATORA:

Laís V. Zavatti

        

PROFESSOR SUPERVISOR:

José Renato Ferreira da Cunha

SOLICITANTE:

Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Paulista – UNIP e Casa da Criança de Guariba

  1. ASSUNTO:

O estágio em Oficina de Criatividade foi desenvolvido na Casa da Criança de Guariba cujo público alvo foram crianças e adolescentes com faixa etária entre três e onze anos de idade em situações de acolhimento provisório e medida judicial protetiva.

  1. DESCRIÇÃO DA DEMANDA:

A Associação Casa da Criança de Guariba é uma instituição pública que atua na área de associações cívicas e sociais sob medida protetiva de acolhimento provisório. Acolhe crianças de ambos os sexos que foram abandonados e/ou tiveram a guarda destituída dos seus familiares. O lar oferece auxílio temporário aos que necessitam reinserção social e familiar. A meta da instituição é atender até vinte e sete crianças por período de seis meses a dois anos, podendo ser estendido em casos de caráter extremamente excepcional, conforme legislação vigente.

Residem na instituição nove indivíduos, compostos por crianças e adolescentes, sendo dois meninos e sete meninas. A faixa etária dos atendidos no momento varia de dois meses de vida aos onze anos de idade. Há também uma moradora que auxilia nos cuidados com os demais, esta com vinte anos de idade.

A maioria dos moradores encaminhados para o lar foi pela destituição da guarda dos familiares, inclusive em alguns casos a medida protetiva ocorreu logo após o nascimento.

A instituição é composta por uma presidente, equipe administrativa, por cuidadoras responsáveis em estar o dia todo com as crianças/adolescentes, cozinheira, auxiliares de limpeza, assistente social e psicóloga.

  1. PROCEDIMENTOS

Foram doze encontros realizados, nos quais procuramos por meio das observações, análises e atividades aplicadas entender o contexto de cada indivíduo.

Nosso primeiro encontro consistiu em conhecermos a assistente social a fim de apresentarmos o plano de estágio. Explicarmos nossos objetivos, conhecermos a demanda da instituição e verificarmos com quais faixas etárias realizaríamos nossas atividades. Solicitamos também à assistente social autorização para efetuarmos o trabalho proposto, para tal entregamos nosso plano de ação, bem como um termo de consentimento que foi assinado pela presidente do local.

No segundo encontro a assistente social nos apresentou a casa e as crianças, mostrou os quartos que são divididos em idade e gêneros, a cozinha, refeitório, sala da psicóloga, recepção e sala da assistente, playground e a brinquedoteca que é onde as crianças passam a maior parte do dia. Relatou também mais detalhadamente sobre o caso de cada um dos abrigados.

O terceiro encontro consistiu em realizarmos atividades por meio de desenhos, levamos papéis sulfite e lápis de cor. Consideramos que a criança ao desenhar desenvolve a autoexpressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo pelo lúdico seu mundo interior, tornando possível uma melhor compreensão. No início da atividade demonstraram interesse, interagiram bastante uns com os outros, trocaram as cores dos lápis, entretanto, no decorrer do tempo alguns ficaram curiosos para ver o desenho dos colegas. Finalizamos o encontro quando todos estavam com seus desenhos prontos e os questionamos sobre o porquê realizaram tal desenho.

No quarto encontro nossa atividade foi com figuras para montagem de quebra cabeça. Optamos por essa atividade pois influencia no processo de formação educacional e cognitiva de uma criança e por meio dela pudemos compreender superficialmente o desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual, enfim, entendermos melhor como estavam as questões cognitivas desses indivíduos.

Em nosso quinto encontro trabalhamos com argila, pois, por ser um material maleável, a argila nos permitiu a exploração tátil para a estruturação de formas, sendo um excelente meio de estimular a criatividade e trabalhar o relacionamento interpessoal. As crianças gostaram muito da atividade, por meio dela houve uma grande interação entre eles, visto que trocaram informações sobre o que e como fazer e um auxiliou o outro para concluir seu trabalho.

No sexto encontro realizamos uma roda de conversa com as adolescentes da casa, objetivando conhecer um pouco mais sobre elas. Relataram sobre o que gostam de fazer, discorreram sobre os pais, o quanto sentem falta deles e quais são suas perspectivas de vida. Vale destacar que enquanto conversávamos uma das meninas ficou mexendo no cabelo de uma das estagiárias e informou que gostaria de ser cabeleireira.

Para o sétimo encontro havíamos planejado uma oficina de pintura em figuras impressas, que seria realizada em dupla, para verificarmos o relacionamento entre eles. No entanto, por ser a semana da criança, receberam visitas que trouxeram presentes, isso de certa forma nos prejudicou no cumprimento da atividade, pois as crianças ficaram eufóricas com os presentes. Sendo assim não obtivemos êxito com o que foi proposto, ficamos observando o comportamento de cada um deles que nos mostravam o que haviam ganhado com o maior entusiasmo. Notamos que duas meninas não gostaram de ganhar presentes iguais, questionaram à pessoa que deu o presente e nós estagiárias conversamos separadamente com cada uma, explicando que isso não era motivo de chateação e que deveriam agradecer e se alegrar pela lembrança que ganharam.

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