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Resenha Critica

Por:   •  25/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.288 Palavras (6 Páginas)  •  280 Visualizações

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

INTERDISCIPLINARIDADE

SALVADOR

2016.

CAMILA ANGÉLICA DOS SANTOS

INTERDISCIPLINARIDADE

Trabalho de Fenômenos e Processos Psicológicos Básicos, apresentado ao Curso de Bacharel em Psicologia da Faculdade Mauricio de Nassau, como requisito parcial para obtenção de nota.  

Orientadora: Profa. Quele Gomes

        SALVADOR

2016  

A INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade trata-se de um movimento moderno presente na educação, mas também em outros setores da vida social como a economia, a política e a tecnologia. Essa transcende a visão mecânica e limitada de mundo e de educação, assumindo uma um marco a partir da contextualização de visão integradora, pluralista, dialética no que tange o conhecimento e da versão pedagógica.

Trata-se de uma nova roupagem que entende no contexto atual que se impõe cada vez mais a necessidade de integração totalitária dos saberes cotidianos, do pensar, do ser ativo, do transcender a se próprio. De modo geral, a abordagem dessa temática vem mostrando consensualidade no que tange o sentido e à finalidade da interdisciplinaridade. Ela busca superar a fragmentação da visão nos processos de produção e socialização do conhecimento.

Faz-se limitado abordar tema tão simples e ao mesmo tempo tão complexo, sem entender sua origem e sobre tudo sua mediação entre o sujeito e a realidade.

Ela funda-se no caráter dialético da realidade social, impondo uma delimitação dos objetos de estudo demarcando sua atuação, mas sem fragmentá-los.  Sendo assim, significando apesar da necessidade de delimitar o problema a ser estudado, não abandona as diversas determinações e mediações históricas que o constituem.

É importante salientar que no campo conceitual que a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora dos diversos objetos de estudo. Independente da definição peculiar que proponha cada um dos autores, a interdisciplinaridade se situa no campo onde se pressupõe a possibilidade de superar a fragmentação das ciências e dos conhecimentos produzidos por ela e ao mesmo tempo se exprime a resistência sobre um saber parcelado.

Nas abordagens teóricas apresentadas por esses autores é notório que o pensamento e as práticas interdisciplinares, tanto nas ciências em geral quanto na educação, não se questiona o conhecimento em suas etapas de investigação, produção e socialização. Mas, a proposta é no que tange uma profunda revisão de pensamento, encaminhando a intensidade das trocas, do diálogo, da integração da metodologia e do conceito nos diferentes campos do saber.

Afinal, é certo que para ruptura de barreiras e limites que encontramos na produção do conhecimento e nos processos pedagógicos e de socialização.

O conceito de interdisciplinaridade no Brasil iniciou pelo estudo da obra de Georges Gusdorf e posteriormente da de Piaget. O primeiro autor influenciou o pensamento de Hilton Japiassu no campo da epistemologia e o de Ivani Fazenda no campo da educação.

A possível definição de conceito para interdisciplinaridade ainda não esta efetivamente construída a partir das culturas disciplinares existentes.

A verdadeira é que no campo conceitual a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora dos diversos objetos de estudo.

De qualquer maneira, independente a definição que cada autor construa, o campo da interdisciplinaridade está na projeção da possibilidade de desconstruir o modelo fragmentado da ciência e dos saberes por ela produzida. Nada mais seria do que a fieis resistências sobre um conhecer por parcelas.

As sinalizações teóricas expostas pelos diversos autores demostram que o pensamento e as práticas interdisciplinares, respeitam as etapas do conhecer seja na investigação, produção e ou socialização.

A proposta na verdade trata-se do aprofundamento da revisão do pensar, no sentido da intensificação do diálogo, das trocas, da integração conceitual e metodológica nos diferentes campos do saber.

No século XXI, no auge da era tecnológica, na busca da constância do conhecimento é notória a necessidade da integração da interdisciplinaridade num leque mais abrangente de atuação social. Entretanto, na escola, por se tratar de elemento impar de aprendizagem, construção e reconstrução de conhecimento, cada vez mais precisará acompanhar essas transformações da ciência contemporânea, absorvendo a interdisciplinares para ruptura não somente de paradigmas, mas como coparticipe de transformação na construção de novos aprendizados, saberes, conhecimentos.

No ritmo desenfreado ao qual somos obrigadas a ser mutante e agente de mudança, é impreterível acompanhar as mudanças que se operam em todos os segmentos que compõem a sociedade.

No contexto educacional, ainda este muito imaturo, o desenvolvimento de experiências verdadeiramente interdisciplinares, apesar do esforço norteador nessa direção. Sendo fácil identificar as razões dessas limitações; basta visualizar o modelo disciplinar desconexo, fracionada dos desenhos dos currículos escolares, especialmente oriundo da resistência dos docentes, quando estes deveriam agir como agente agregador, integrador e ainda, sem deixar de sinalizar que alguns setores da sociedade que insistem num saber cada vez mais utilitário.

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