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Resenha Critica Existencialismo

Por:   •  10/4/2019  •  Resenha  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  345 Visualizações

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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – CAMPUS SORRISO

CURSO DE PSICOLOGIA

DANIELLY MONIKY SANTOS ARAÚJO

 BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

SORRISO/MT

2019

DANIELLY MONIKY SANTOS ARAÚJO

RESENHA CRÍTICA

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS  

 

Resenha crítica apresentada para a disciplina de Matrizes do Pensamento e Psicologia Existencial, no curso de Psicologia, 5º semestre, na Universidade Unic Sorriso.

Orientador: Profª Evelyn Campos

SORRISO/MT

2019

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

BRILHO eterno de uma mente sem lembranças, Direção: Michel Gondry: Universal, 2004 (108min).

          O filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças de 2004, dirigido por Michel Gondry e escrito pelo Charlie Kaufman, ganhou o Oscar de melhor roteiro original no mesmo ano. É um filme que conta a história do casal, Clementine interpretado pela atriz Kate Winslet e Joel interpretado por Jim Carrey. O casal em questão vive uma história de amor intensa, e durante anos tentaram fazer esse relacionamento dar certo, porém por vários motivos, não conseguiram continuar juntos. Então Clementine muita impulsiva, decide apagar os momentos vividos com Joel, e se submete a um procedimento realizado em uma clínica experimental, a promessa é apaga-lo literalmente de suas memórias, e acabar com o sofrimento causado por um término de um relacionamento. Porém Joel acha um bilhete da clínica que diz: “Clementine apagou Joel de sua memória”. Sentindo-se desprezado, desvalorizado e humilhado, decide fazer o mesmo, mas, no meio do procedimento Joel desiste de esquecê-la, e o filme mostra-o tentando de várias maneiras parar o procedimento, porém, sem sucesso acorda no outro dia sem se lembrar de sua amada.  

           Mesmo após os dois terem apagado um ao outro da memória, eles se reencontram no final do filme, provavelmente com os mesmos defeitos de antes, as mesmas diferenças, porém teoricamente começaram do zero, o que a princípio nos parece uma opção muito atraente e vantajosa, porém sabemos que essa história será conduzida com os erros já cometidos no passado, pois não se lembram como resolveram tais situações, não houve amadurecimento individual e do casal, as cobranças vão surgir, a insegurança de Clementine, aparentemente segura e moderna, mas que mostrou-se no decorrer do filme precisar de uma atenção especial, e uma carência afetiva considerável, comportamento esse que pode afetar mais uma vez a relação dos dois, assim como o jeito reservado Joel, que não consegue falar de si, que não gosta de revelar suas lembranças do passado, por medo ou por achar desnecessário, causa nela ainda mais insegurança, por não se sentir especial a ponto dele partilhar com ela seus segredos mais íntimos. Não somos capazes de descrever o que cada um sente com toda certeza, pois cada ser é único e subjetivo, o que supomos é que mais uma vez vão passar por situações iguais ou semelhantes, de conflitos, alegrias, amor e desamor, sem a vantagem da experiência que poderiam ter antes de apagarem um da vida do outro e se não aprenderem a lidar com toda situação, provavelmente o relacionamento deles acabará da mesma maneira a não ser que consigam compreender tudo que estão vivendo e quão importante é passar por essas provações e desafios, poderão ressinificar e saírem fortalecidos de cada situação conflituosa. Pois ao nascer não somos nada, somos frutos das nossas experiências e escolhas. Como dizia Paul Sartre: “Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.”  

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