Resenha critica

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Alunos: Débora Mendes

Data: 12/06/2015

Disciplina: Téc. de Entrevista

Professora: Aurélio Marcantonio

Entrevista na Escola

Características gerais da entrevista na escola

Uma visão em psicologia escolar e uma prática, que privilegiou um entendimento institucional, ou seja, sempre por meio de cada intervenção, o olhar é para o todo- as relações que se estabelecem desde direção, professores, funcionários, alunos, pais e profissionais da comunidade escolar.

A sala onde será realizada deve preservar o sigilo, ou, no mínimo, em função da precariedade de alguns ambientes escolares, ser um lugar reservado, no qual o que for conversado não seja compartilhado. Poltronas ou cadeiras confortáveis, iluminação adequada e espaço compatível para o conforto do entrevistador e entrevistado(s) seria o ideal.

Os recursos á disposição podem incluir brinquedos, material para desenhos e sucata. A entrevista em escola tem também  por características ser receptiva e participativa, tendo também a atitude de empatia o que torna fundamental para poder atingir os objetivos. É preciso proporcionar momentos de livre expressão de sentimentos e situações. Há um roteiro que sempre orienta a entrevista na escola, que seria o esclarecimento dos objetivos, o tempo da duração do encontro, bem como quem é o entrevistador. Coletar dados, incentivar a expressão de sentimentos e percepções, fornecer informações e observações que escola possui, dar orientações, encaminhar para atendimento com profissionais de fora da escola e planejar a continuidade do processo de acompanhamento da situação específica.  

A  importância de destacar sobre o sigilo, conforme o caso apresentado nas páginas 228/ 229

Com base no nosso código de ética profissional no Art. 21° O sigilo protegerá o atendimento em tudo aquilo que o psicólogo ouve, vê ou de que tem conhecimento como decorrência do exercícios da atividade profissional.

A observação deverá ser feita ao todo, no geral  nos quais estão envolvidos. O sigilo é de suma importância, pois o aluno vai  expor sua situação, e a partir dessa “conversa” ela vai criar um vínculo, onde se espera confiança da parte do entrevistador, ele vai se sentir seguro para poder contar sobre sua situação, seus sentimentos, e através desse “desabafo” o psicólogo com suas técnicas consegue observar seus traços de personalidade e caráter, porém a quebra dele só será possível quando se tratar de fato delituoso e a gravidade de suas consequências para o próprio atendido ou para terceiros puder criar para o Psicólogo o imperativo de consciência de denunciar o fato.

Assessoria sistemática ao professor

É uma entrevista cujo objetivo é acompanhar o trabalho do professor, apontando aspectos compreensivos em relação ao professor e ao grupo, para depois traçar caminhos a serem seguidos. O professor tem a chance de expor ao psicólogo a sua visão geral da turma, além de apontar para os alunos que lhe preocupam. Pode ser feita então uma auto avaliação do professor e sua capacidade de reflexão e de ação perante as rotinas em sala de aula. Assim, dá-se o processo de ‘’pense e volte’’, onde o professor terá pensado maneiras para intervir e se preparado para elas. Também poderá surgir a necessidade de que o professor e/ou direção procure psicoterapia individual, visando uma melhoria em sua saúde emociona.

Outra coisa bem importante é que, através dessa entrevista o psicólogo deverá reconhecer sempre a autoridade do professor, não querendo-a interferir.

Entrevista com os pais ou responsáveis

O convite para a entrevista deve ser claro, objetivo e obedecer a um formato estabelecido. O professor poderá estar presente na entrevista, sendo orientado em termos de postura e sigilo, assim, poderá observar, ouvir e participar do processo diagnóstico. É essencial que se crie um ambiente de conforto e compreensão, ouvindo e conhecendo a realidade da família do aluno, para depois professor e psicólogo fazerem suas colocações, valorizando sempre potencialidades, mas também relatarem suas preocupações. Tem enfoque de aconselhamento e acordo sistêmico, onde há oportunidade de acordar de manter um acompanhamento das situações levantadas e manter um espaço de comunicação entre pais, professor e psicólogo, afim de que o trabalho continue coeso.