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Resenha do filme “Um Estranho no Ninho”

Por:   •  2/11/2018  •  Resenha  •  944 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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Resenha do filme “Um Estranho no Ninho”

O filme “Um Estranho no Ninho” traz sobre um sujeito, Randle Patrick McMurphy, ele é o personagem central do filme, que já havia sido preso por diversas agressões e que agora estava cumprindo pena pelo estupro de vulnerável. McMurphy finge ter um sofrimento psíquico para não cumprir a sua pena em uma penitenciária, então é transferido para um manicômio para averiguação. Randle achava que o tempo que passaria no manicômio seria tranquilo e calmo e que enfim ele conseguiria a tão sonhada liberdade, mas esse pensamento estaria bem longe da realidade. Com o objetivo de ser livre, ele encontraria o oposto, regras.  

McMurphy possui uma personalidade forte, ele é muito sociável e não aceita ser dominado. Quando percebe que o contexto do hospital é contrário ao que ele esperava, ele começa a contestar e leva os demais a fazerem o mesmo, mudando assim toda a dinâmica do local. A instituição possui uma rotina, com regras e mantém todos os seus pacientes submissos, eles não podem pensar, serem críticos, sorrir, serem espontâneos e livres dentro das possibilidades. Toda essa “organização” era mantida pela temida enfermeira Ratched, ela é inflexível e não possui nenhum tipo de empatia. Os pacientes e os funcionários são submissos a ela, todos faziam tudo o que ela ordenava sem contestar.

Ratched não parecia se importar de fato com o bem-estar dos pacientes e com a preservação e melhora da saúde mental deles, pelo contrário, ela só se importava em manter a ordem do ambiente. Em nenhum momento ela se mostrou suscetível para a mudança da forma como tratar os pacientes, eles não eram vistos como humanos que possuem vontades e desejos. Ela realizava uma reunião onde afirmava que era uma terapia de grupo, mas as aflições e angústias dos pacientes eram retornadas para os mesmos e nenhuma ajuda era de fato realizada. Um psicólogo capacitado, ali naquele contexto, iria fazer a total diferença pois ele iria ouvir, o que ali naquele ambiente se tentava calar com medicamentos.

Os pacientes eram mantidos a quaisquer custos estáticos e controlados, suas vontades eram anuladas, nada poderia acontecer ao contrário da ordem vigente e se acontecesse eles eram devidamente punidos com eletrochoques. As punições também tinham como finalidade colocar medo nos outros pacientes para não transgredirem e obedecerem às normas, caso os fizessem, também seriam punidos. Podemos fazer uma alusão, ao que Berger fala sobre as punições sociais, onde os métodos de controle variam de acordo com a finalidade e o caráter do grupo em questão e que os mecanismos sociais funcionam de maneira a eliminar os membros indesejáveis.  

McMurphy resolve bater de frente com todas as regras, ele não vê os seus colegas como “loucos”, muito pelo contrário, ele mostra a cada um deles que eles devem acreditar em si mesmos, que eles não podem ser dominados, que são seres humanos capazes de pensar, de contestar, de mostrar o que realmente sentem e como se sentem, com isso ele desenvolve uma amizade com os outros pacientes. No filme, Randle não foi considerado pelos médicos da instituição como alguém com um sofrimento psíquico, e sim agressivo, mas mantiveram ele no manicômio, porque queriam ensiná-lo a se comportar da forma que é aceitável socialmente, mas na realidade iriam lhe podar e lhe tirar todo e qualquer direito. McMurphy inconformado do local não ser o que ele imaginava começa a planejar sua fuga e traz, o que foi considerado no filme, o caos para dentro da instituição.

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