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Resumo: Filme A Garota Ideal

Por:   •  4/3/2016  •  Resenha  •  1.447 Palavras (6 Páginas)  •  3.725 Visualizações

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A Garota Ideal



         Lars é um rapaz tímido e introvertido que não consegue se relacionar com as pessoas, ele mora na garagem da casa de seu irmão mais velho. Aparentemente leva uma vida normal, porém não gosta de sair, nem para tomar café com a família. Sua cunhada Karin percebe que tem alguma coisa errada e insiste em convidá-lo para irem sua casa, mas ele nunca aceita, só sai para o trabalho e à igreja. Na igreja tem uma senhora que pergunta a Lars se ele é gay porque nunca o viu com uma namorada. Sua amiga de trabalho e também da igreja tenta se aproximar do rapaz. Sem nenhum sucesso o convida insistentemente para sair, mas ele sempre a ignora. Numa noite a cunhada o surpreende. Quando ele chega do trabalho ela consegue levá-lo para jantar em sua casa, chegando lá durante o jantar deixa os irmãos a sós e o irmão mais velho diz para Lars que a sua esposa Karin está preocupada e que ela acha que Lars tem problemas pelo fato de ficar muito tempo sozinho. Lars nega ter problemas, Gus concorda com ele e diz que o pai também era assim. Lars discorda dizendo que ao contrário dele o pai não gostava de ninguém! O irmão fala que o pai ficou assim depois que a mãe deles morreu e Lars só o conheceu após este acontecimento. Então o irmão o convida para morar com eles, ele agradece  mas não aceita, diz que está bem. Sofrendo com a pressão da família para se sociabilizar, um dia ele aparece na casa do irmão e avisa que está com visita, explica que a conheceu na Internet, mas que ela não fala muito bem o idioma deles e que é cadeirante. Não quer que ela se sinta rejeitada. Lars pergunta ainda se ela pode se hospedar na casa deles porque, como ambos são religiosos e solteiros, não devem ficar sob o mesmo teto. O irmão e a cunhada ficam maravilhados, pois estavam muito preocupados com a solidão de Lars. Muito animados, arrumam o quarto de hóspedes e preparam o jantar. Em seguida, Lars aparece com a namorada. O problema é que Bianca não é uma garota real, mas uma réplica de uma mulher comprada pela Internet, feitas sob encomenda para sexo. Boquiabertos eles observam Lars apresentar Bianca, que se tornou para ele um apoio emocional. Ficam atônitos ao verem que Lars realmente acredita que a boneca é um ser humano, o interessante é ele interage com Bianca o tempo todo. Sendo até mesmo corrigido pela boneca quando diz que ela é missionária. Para de falar, olha para ela sorrindo, pede desculpas e corrige dizendo que ela foi criada por freiras e agora está afastada. Como a boneca não fala ele diz que ela é tímida. O irmão de Lars fica muito nervoso, mas a esposa pede a ele que tenha calma e depois do jantar de apresentação a cunhada diz que o irmão se preocupa com a saúde de Bianca e sugere que ela possa estar estressada com tudo o que aconteceu na viagem, a mudança de clima e que deveriam levá-la a uma consulta com uma médica que eles conheciam. O irmão acha que é caso de internação, mas depois de examinar Bianca a psicóloga diz para eles que não lhe parece que Lars seja psicopata ou escrisofenico. Se leva a sua vida, trabalha e não machuca ninguém não lhe parece que Lars tenha uma doença mental que o leve a uma internação. Também acha que não foi causado por nenhuma lesão cerebral ou que seja genético, mas que ele parece estar delirante. Para ela, Bianca chegou como um canal de comunicação. Lars criou Bianca para ajudá-lo a resolver um conflito e quando for solucionado, ele não vai mais precisar da boneca. Então a psicóloga diz que a melhor coisa a fazer é fingir que ela é real. A princípio eles dizem que não. O irmão diz que as pessoas vão rir de Lars, e a médica diz: “E de vocês também”. Porém seguindo os conselhos da psicóloga, concordam em entrar na fantasia de Lars enquanto ele lida com seus problemas pessoais. Mas na manhã seguinte, Gus não se contém e diz para Lars que Bianca “é só uma coisa de plástico”. Lars não se abala, cochicha com Bianca e explica: “Bianca diz que Deus a criou assim para poder ajudar os outros”.  

        A partir deste momento, o filme conta como a família, a médica e a comunidade da cidade lidam com o transtorno delirante de Lars. Mesmo que a realidade dele parecesse maluquice para todos o acolheram sem preconceitos mesmo sem entendê-lo. Apesar de à princípio haver certa resistência por algumas pessoas da igreja todos em sua volta desenvolveram um afeto pela boneca Bianca, mesmo sabendo que ela não era humana, eles demonstravam amor por Lars pela maneira com que tratavam Bianca. Apesar de não entendê-lo o amaram mais. Fato interessante é que a partir do surgimento de Bianca Lars passa a aceitar convites de festas e se aproxima mais da família e dos colegas no trabalho.

         O atrativo do filme é a maneira de como a cidade ajudou no tratamento da doença de Lars, e de como a participação de todos foi decisiva no andamento dos acontecimentos, levando ele a dar continuidade a este delírio de uma forma sensível ao construir os fatos à frente. E também é muito interessante a forma que a médica conduzia as consultas com Bianca, conseguindo através desta fantasia se aproximar de Lars e arrancar confissões de como ele se sentia. Em uma das consultas a médica diz para ele que ajudaria muito no tratamento se ela soubesse mais de Bianca, sobre os seus pais. Lars ao falar de Bianca está falando dele pois diz que os pais morreram quando ela era bebê e quando a psicóloga diz que sente pena da boneca ele responde: “ela não sente nenhuma pena de si mesma, ela só deseja ser normal, quer ser tratada como alguém normal”. Após Bianca passar por várias consultas médicas, participar de eventos na cidade, passeios em lugares onde Lars passou sua infância e até mesmo de conflitos no suposto relacionamento amoroso ou seja tudo o que acontece com uma pessoa normal, Lars diz em uma das consultas que Bianca parece pior. Neste momento do filme também nota-se que há um certo interesse de Lars por sua amiga de trabalho, pois ele que antes a ignorava até a convida para um passeio. Como disse a psicóloga, quando o conflito for solucionado, Bianca poderá partir, assim aconteceu numa manhã. Lars acorda a todos em casa aos gritos dizendo que Bianca desmaiou, eles chamam o resgate e a levam para o Hospital onde a fantasia de Lars parece está chegando ao fim. A psicóloga diz que a Bianca está morrendo e todos na cidade recebem a notícia com muito pesar e também participam do sofrimento de Lars. No hospital quando Karin pergunta para a psicóloga como que ela deixou isto acontecer, ela responde que não deixou nada acontecer mas foi o Lars, “sempre foi o Lars”. O filme termina com o funeral de Bianca, destacando que Lars pediu para que não usassem luto, pois não era um funeral comum, mas estavam ali para celebrar a extraordinária vida de Bianca que tocou a todos com uma lição de coragem. Logo depois no cemitério Lars conversa com Margo sua amiga de trabalho e a convida para caminhar.

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