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Resumo Sobre Freud Psicologia da Personalidade

Por:   •  8/9/2017  •  Dissertação  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  938 Visualizações

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Universidade Maurício de Nassau – UNINASSAU

Aluna: Aline Christyr Francelino Alves

Curso: Psicologia

Período: 2º MA

Professora: Ana Cleide Barros Jucá

Disciplina: Psicologia da Personalidade

Resumo sobre Sigmund Freud: Psicanálise

Sigmund Freud foi quem mais influenciou a teoria da personalidade, sua teoria psicanalista foi e ainda continua sendo a mais conhecida, ela procura descrever e tratar os distúrbios mentais, o desenvolvimento do homem e sua personalidade. Freud nasceu da união de um homem severo e autoritário e de uma mulher atraente e 20 anos mais nova, com isso ele se tornou um adulto que se lembraria de sua infância com ódio, hostilidade do pai, e sentiu uma atração apaixonante e sexual por sua mãe, situação essa que fez criar o conceito de complexo de Édipo. Freud escolheu a medicina não por querer ser médico e sim por acreditar que a mesma o levaria a uma carreira na área de pesquisa científica e consequentemente alcançaria a fama que sempre desejava, e foi na faculdade de medicina que começou a fazer experiência com a cocaína (na época não era ilegal nem se sabia que ela podia ter efeito viciante), ficou extremamente entusiasmado com a substância, e que ela curaria muitas doenças, ele só não imaginava que seria severamente criticado por seu papel na expansão da praga da cocaína. O auge do sucesso foi atingido durante as décadas de 1920 e 1930, juntamente com a fragilidade de sua saúde, que o fez submeter-se a 33 operações para tratar o câncer na boca.

Segundo Freud os instintos ou pulsões são elementos básicos da personalidade, que liga as necessidades do corpo com os da mente, e levam uma pessoa a agir de maneira determinada, Freud diz que o ser humano possui dois tipos de instintos ou pulsões: instintos de vida e de morte. Instinto de vida assegura a sobrevivência do individuo e da espécie, ele considerava o sexo nossa motivação básica o instinto mais importante para a personalidade, para Freud a energia psíquica manifestada pelo instinto da vida sexual é a libido que empurra a pessoa para comportamentos e pensamentos prazerosos. Instinto de morte, o oposto do instinto de vida, impulso inconsciente na direção da degeneração, destruição e agressão. O ser humano é, sexual e agressivo por natureza e a função da sociedade é amansar e controlar essas tendências naturais do homem.

Freud dividia a personalidade em três níveis: o consciente; o pré-consciente e o inconsciente. O Consciente inclui todas as sensações e experiências das quais estamos cientes em todos os momentos. O Pré-Consciente refere-se aos fenômenos que não estão conscientes em determinado momento, mas podem torna-se, se o individuo desejar se ocupar com eles, é um depósito onde guardamos as lembranças, percepções. O Inconsciente para Freud o mais importante, a parte maior e invisível, a moradia dos instintos, aqueles que regem o nosso comportamento.

O modelo estrutural da personalidade se organiza em três estruturas, o id, o ego e o superego. O id, componente biológico da personalidade, governado pelo princípio do prazer, estão os desejos materiais e carnais. O ego, regido conforme o princípio da realidade é o componente racional da personalidade. O superego, o lado moral da personalidade, pode ser dividido em duas partes, a consciência que determina o mal a ser evitado e o ideal do ego que dita o bem a ser procurado.

A ansiedade é semelhante ao medo. A ansiedade frente à realidade é um medo frente ao perigo do mundo que vivemos. Ansiedade neurótica envolve um conflito entre o ego e o id. A ansiedade moral envolve um conflito entre o id e o superego. A ansiedade serve de sinal de alerta para a pessoa de que nem tudo está como deveria na personalidade, é aí que o ego utiliza de mecanismos de defesa para se proteger, entre esses mecanismos de defesas estão: repressão, negação, formação reativa, projeção, regressão, racionalização, deslocamento e sublimação.

A teoria de Freud defende que o desenvolvimento psicossocial do indivíduo inicia nos primeiros anos de vida, e que todas as crianças passam por fases ou estágios psicossexuais definidas por regiões do corpo denominadas por zona erógena. A fase oral está focada na boca e essa fase tem dois tipos de comportamento, o oral corporativo e o oral agressivo. A fase anal envolve a primeira interferência na satisfação de um impulso instintivo. A fase fálica são os conflitos mais complexos de resolver, envolve o complexo de Édipo, os desejos sexuais inconscientes de uma criança pelo pai ou pela mãe, acompanhado do anseio de substituir ou destruir o pai (menino) ou a mãe (menina). Os meninos desenvolvem a ansiedade da castração e as meninas a inveja do pênis. Durante o período de latência o instinto sexual está dormente, sublimado em atividades escolares, hobbies, esportes e nas amizades com pessoas do mesmo sexo. A fase genital começa na puberdade, marca o início das relações heterossexuais.

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