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Resumo sobre Isidore Comte

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.085 Palavras (17 Páginas)  •  283 Visualizações

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FACULDADE INTEGRADA DE ENSINO SUPERIOR DE COLINAS

CURSO DE PSICOLOGIA

AUGUSTE COMTE

COLINAS DO TOCANTINS

MARÇO, 2015


ANDRESSA MENDES DE ARAÚJO

BARBARA AMÉRICO M. BATISTA

BIANCA RIBEIRO DA SILVA

DAYANE APARECIDA DOS SANTOS

JAYNNE NUNES LUCAS

LEINNY FERREIRA DE LIMA

LUANA SOARES DE OLIVEIRA NASCIMENTO

MARIA LACERDA OLIVEIRA

PATRÍCIA BONFIM DOS SANTOS

THAÍS ANDRADE DA SILVA

AUGUSTE COMTE

                                                                       Disciplina: Sociologia

Professor: Ana Leide Rodrigues de Sena Gois

COLINAS DO TOCANTINS

MARÇO, 2015


Isidore Auguste Marie François Xavier Comte foi um filosofo francês, fundador da sociologia e do positivismo, trabalhou intensamente na criação de uma filosofia positiva. Aos dezesseis anos de idade, em 1814, com interesse pelas ciências naturais, conjugado às questões históricas e sociais, ingressou na Escola Politécnica de Paris. São dessa época algumas formulas fundamental: “Tudo é relativo, eis o único principio absoluto”, e “Todas as concepções humanas passam por três estágios sucessivos: teológico, metafisico e positivo, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes”, “lei dos três estados”.

Sofreu um colapso nervoso enquanto trabalhava na criação de uma filosofia positiva em 1826, supostamente desencadeado por “problemas conjugais”. Recuperado, iniciou a redação de Curso de filosofia positiva, trabalho que lhe tomou 22 anos.

         Redigiu o Sistema de politica positiva entre 1851 e 1854, no qual expos algumas das principais consequências de sua concepção de mundo não-teológico e não-metafisico, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final da obra apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade. Teologia e metafisica, não se referindo a questões de fato – empíricas, isto é, sujeitas a comprovação sensorial – eram percebidas como afirmações sem sentido. Sendo a ciência o estudo da realidade, a afirmação cientifica tinham que ter uma estrutura logica a que se faria correspondência com a realidade, Considerando as obras de pensadores como Platão, Espinoza, Hegel etc., a filosofia era percebida como sinônima de metafisica; para ter algum sentido intrínseco, ela deveria mudar de objeto e de procedimento e referir-se a analise das afirmações cientifica, o que resultou em análise linguística e logica das afirmações – ou, de maneira mais precisa: a filosofia foi reduzida à analise logica e linguística das proposições cientificas.

Comte era bastante explicito: sendo a ciência o conjunto de leis abstratas, o acumulo de informações esparsas é qualquer coisa menos útil; mas, de maneira mais decisiva, o conhecimento da realidade, só é possível saber o que procurar na realidade a partir de uma teoria previa, de tal sorte que o ser humano, para conhecer a realidade, constantemente “oscila” entre a postulação teórica e a observação empírica. Considerava também que a razão normal é sempre próxima ao bom senso comum e equidistante de dois vícios intelectuais opostos: o misticismo e o empirismo. O misticismo é a tendência a considerar que as teorias bastam por si sós e que os fatos empíricos são desnecessários; “empiricismo” – consiste em considerar que a mera coleção de fatos é suficiente parar conhecer a realidade. Para Comte, a única possibilidade de “unificação” da ciência é por meio de um método geral adotado pelas diversas ciências particulares – a já referida subordinação da imaginação à observação – e por meio de teorias homogêneas, isto é, que possam comunicar-se entre si, revelando as relações dos vários fenômenos entre si: qualquer coisa além disso é, segundo as palavras de Comte, abusiva.

Cada ciência tem sua dignidade própria, devendo preservar-se tanto do misticismo quanto do materialismo. A síntese filosófica consiste na coordenação dos principais resultados de cada ciência necessários para que o ser humano possua uma visão de mundo coerente, capaz de conferir harmonia mental a cada um e também de permitir que cada aja em sociedade: em outras palavras, consiste em um humanismo forte.

Comte distingue de maneira clara os “elementos sociais” (famílias, pátrias, humanidade e grupos intermediários) dos “agentes sociais” Comte é formal na distinção entre uns e outros. O que caracteriza os “elementos sociais” é o fato de serem homogêneos em relação as sociedade, ou melhor, serem sociedades em escalas diversas: é por esse motivo que as famílias são a unidade sociológica e não os indivíduos. Já os “agentes sociais” são os responsáveis pela existência objetiva das sociedades e, mais que isso, pelas ações concretas; o que caracteriza os “agentes” é o exercício das “vontades”, que, embora livres em si, são submetidas às diversas condições e fatalidades sociológicas, biológicas e cosmológicas. Esses “agentes” são os indivíduos, com a particularidade de que, para Comte, a ação desses indivíduos deve conjugar a liberdade individual (a que se associa, necessariamente, a responsabilidade) e a convergência, isto é, a busca do beneficio coletivo, direto ou indireto. Entre “agencia” e “estrutura” e a definição de um individuo que de agir autonomamente, não se define pelo egoísmo, a partir dos modernos conceitos metafísicos (e, portanto, em ultima analise, teológicos).

Comte foi um “cientificista” e, acima de tudo, um tecnocrata: quanto mais ciência, melhor desenvolvida a sociedade e mais “moralizada” ela será; a “moralidade” consistira em variadas formas de intelectualismo, a serem racionalmente controladas. Ele rejeitava o que chamamos atualmente de tecnocracia; Para isso, cumpre o que é a moralidade, ou melhor, a moral para Comte: é o conjunto de atributos “afetivos” dos seres humanos, voltados para o beneficio individual e, acima de tudo, coletivo. Comte determina dez “instintos” que originam as ações humanas, sete egoístas (voltados para a satisfação individual) e três altruístas (voltados para a colaboração e a satisfação dos outros); esses instintos são ordenados de acordo com sua força decrescente e sua dignidade crescente: instintos nutritivo, sexual, materno, destrutivo, construtivo, orgulho e vaidade (como egoísta), apego, veneração e bondade (como altruísta). Para Comte, todo ser humano é um individuo é um membro da sociedade; cada sociedade, por sua vez, estimula mais alguns instintos e desenvolve menos (ou reprime) outros.

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