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Saude publica

Por:   •  22/6/2015  •  Artigo  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  402 Visualizações

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O objetivo central do filme é apresentar como a saúde era considerada no inicio do século xx até chegar no século atual. mostra como a saúde era considerada, no início do século XX, um dever da população, com as práticas sanitárias implantadas autoritariamente pelo Estado, de modo articulado aos interesses do capital, e como, no decorrer do século, através da luta popular, essa relação se inverteu, passando a ser considerada, a partir da Constituição de 1988, um direito do cidadão e um dever do Estado

No período colonial o Brasil era tomado por epidemias de febre amarela, cólera, varíola, malária, que levaram os portos a entrarem em crise. O que era uma questão a ser resolvida, pois a economia do pais se sustentava no café. No começo do seculo XX a população pobre dispunha de atendimento filantrópico.nos hospitais de caridade mantido pela a igreja. Nesse período a saúde era privada para ricos, que eram os únicos com recursos financeiros para pagar os altos preços cobrados pelos médicos. Os pobres se contentavam com os serviços prestados pelas instituições filantrópicas ou benzedeiras.

Com o agravo das epidemias, a imagem do Brasil estava sendo manchada no estrangeiro Rodrigues Alves, então presidente da república, nomeia Dr. Oswaldo Cruz como diretor Geral de Saúde e a criação do Instituto Soroterápico de Manguinhos que trazia a produção de vacinas contra as epidemias. As campanhas de saúde pública eram organizadas como campanhas militares, dividindo as cidades em distritos, escravizando os doentes de moléstias contagiosas e obrigando pela força o emprego de práticas sanitárias.

Getúlio Vargas decreta a centralização e uniformização da estrutura dos serviços de saúde e o seu avanço para o interior do país. Cria, então, os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), com o caráter de seguro social: um desconto era feito no salário mensal do trabalhadores, e o fundo assim criado era investido para gerar os recursos necessários para pagar as aposentadorias e pensões. Por volta de 1930 à 1945, é criado o Ministério do Trabalho e a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

Em 1923 Getúlio Vargas decreta a centralização e uniformização da estrutura dos serviços de saúde e o seu avanço para o interior do país, foi criado a partir dai as caixas de aposentadoria e pensão, essas instituições eram mantidas pelas empresas que passaram a oferecer esses serviços aos seus funcionários . Elas tinham entre suas atribuições a assistência médica ao funcionário e a família, aposentadorias e pensões. Quando Getúlio Vargas toma o poder é criado o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), que, por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas como as antigas caixas. Pouco tempo depois é criado o Ministério do Trabalho e a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

A ditadura militar permitiu uma deterioração das condições de saúde da população, tanto pelo aumento da miséria, quanto pela mudança de ênfase nos investimentos em saúde. Até então, a saúde pública sempre tivera mais recursos que a assistência médica. A ditadura inverte, então, essa relação, diminuindo muito os investimentos na saúde publica. O governo contrata médicos para atendimento aos

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