Sobre Melanie Klein

Melanie Klein

Conceitos fundamentais

•Teoria das relações objetais.

• Função do superego, Transtorno de personalidade limítrofe e psicose e uso do brinquedo com crianças.

•Para ter acesso ao inconsciente da criança, desenvolveu a análise através da brincadeira.

• Por meio das atividades lúdicas interpreta as fantasias, as angústias, e outras manifestações do inconsciente da criança, expressas de maneira simbólica.

• Introduz a agressividade inata da criança.

•Entendimento simbólico contido nos brinquedos e jogos.

• Existência de um ego inato rudimentar, já no recém-nascido.

•A pulsão de morte é inata e presente desde o início da vida sob a forma de ataques invejosos e sádico-destrutivos contra o seio da mãe.

• As pulsões de morte promovem “angústia de aniquilamento”.

•Para contra-arrestar tais angústias, o ego primitivo do bebê utiliza mecanismos primitivos de defesa, tais como: negação onipotente, dissociação, identificação projetiva, introjeção e idealização.

•A mente como um universo de objetos internos que estão relacionados entre si através de fantasias inconscientes, constituindo a realidade psíquica.

•Objetos parciais (mamilo, seio, pênis etc).

•Dissociação entre os objetos (bom x mau, idealizados x persecutórios) e entre as pulsões (construtivas x destrutivas etc).

•Posições esquizoparanoide e depressiva.

•Juntamente com os ataques sádico-destrutivos da criança, com as respectivas culpas e consequentes medos de ataques persecutórios, Klein postulou a importância de a criança desenvolver uma capacidade para fazer reparações.

•Ênfase na inveja primária (ataques ao seio) como expressão direta da pulsão de morte.

•Prática analítica:interpretações transferenciais, mais dirigidas aos objetos parciais, aos sentimentos e defesas arcaicas do paciente, e com ênfase na prioridade de o analista trabalhar na transferência negativa.

Psiquismo primitivo

•Desde as fases mais primitivas já há um ego rudimentar operante.

•O ego rudimentar possui a função de se defender contra as angústias.

•O ego rudimentar é desorganizado, possui tendência a clivar-se e operar mecanismos de defesa.

• O ego rudimentar é capaz de experimentar angústias, utilizar mecanismos de defesa e estabelecer relação de objeto desde o nascimento.

• Introjeção e projeção funcionam desde o início como algumas das primeiras atividades do ego.

•Os bebês já fantasiam desde pequenos e apresentam angústias e defesas inconscientes.

•A agressão e a libido são os dois instintos básicos.

•O instinto agressivo é manifestação do instinto (pulsão) de morte.

Pulsão de vida e de morte

•A criança é determinada pela quantidade de instinto de vida e de morte presente na inveja. É em função dessa luta intrapsíquica que se estabelece as ansiedades básicas paranóides e depressivas e as neuroses como defesas diante dessas ansiedades.

• A questão do originário está relacionada à angústia que a polaridade inata das pulsões, de vida e de morte, provoca no recém–nascido.

• A pulsão atua sobre o objeto, criando, assim, tanto uma relação com este objeto como uma experiência emocional inconsciente.

• A emoção é a base da vida mental, aquilo que lhe dá significado e que existe tanto no consciente como no inconsciente.

• No desenvolvimento normal, com a integração crescente do ego, os processos de cisão diminuem e a maior capacidade para entender a realidade externa e para, em alguma medida, conciliar os impulsos contraditórios do bebê leva também a uma síntese maior dos aspectos bons e maus do objetos.

Fantasia Inconsciente

•As fantasias são inconscientes e estão ligadas ao mundo interno e ao processo primário.

• Expressões mentais das pulsões.

• Estão presentes desde o início da vida nas relações de objeto.

• É um mecanismo psíquico e faz parte do desenvolvimento.

• É a base da capacidade criativa.

• São as interpretações da criança conforme suas percepções da realidade, influenciadas pelo principio de prazer e dor.

•As fantasias garantem a divisão entre o objeto bom e o objeto mau na posição esquizoparanoide.

•As experiências das crianças com a realidade externa são influenciadas pela fantasia inconsciente (mecanismo de introjeção e projeção).

•As fantasias se modificam neste contato com a realidade (gratificação e frustração).

•As fantasias são: engolir, incorporar, retaliar, envenenar.

O mundo interno

• espaço povoado por objetos e carregado de pulsões, instintos, funções e relações.

• O mundo interno da criança é tão real quanto o mundo externo.

• Ansiedades, fantasias inconscientes e defesas inatas fazem parte desse mundo interno.

• Constituem a estruturação da subjetividade da criança.

• Com os objetos internos, totais ou parciais, o sujeito vive relações pessoais marcadas pelas identificações.

• É criado a partir dos processos das primeiras relações objetais (seio/bebe), iniciando com objetos parciais (posição esquizoparanoide) e, a partir maior integração do ego infantil, é estabelecida uma relação com objetos totais, entrando na posição depressiva.

• A criação de uma relação objetal