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Crianças Auditivas

Por:   •  26/5/2017  •  Resenha  •  366 Palavras (2 Páginas)  •  88 Visualizações

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Antigamente as crianças que nasciam com deficiência auditiva, eram mortas e rejeitadas, isso por que o povo acreditava que eram amaldiçoadas. Na Idade Antiga, aconteciam casamentos de parentes muitos próximos nos reinos, e desta relação nascia crianças com deficiência auditiva e logo eram banidos, mas ninguém sabia que isso acontecia por conta da aproximação parental, chamada consanguíneos.

E os que sobreviviam eram levados para os mosteiros, onde aprendiam a se comunicar através de gestos e sinais. E já na Idade Média, eles eram criados afastados da sociedade e eram taxados como loucos, com o passar do tempo os deficientes auditivos começaram a se reunir entre si para reivindicarem seus direitos na sociedade.

Dentre os séculos XVI à XX, os deficientes auditivos começaram a ir à luta  por seus direitos e pela inclusão dos mesmos no meio social. No entanto, em 1880, houve em Milão um Congresso que proibiu a língua de sinais, achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos.

Adentrando no século XX até os dias atuais os movimentos que estes fizeram, resultou em algumas conquistas importantes para a educação dos mesmos, dentre elas a aprovação da Lei Federal 10.098 de 19 de Dezembro de 2000 que prevê a formação de interprete em língua de sinais para facilitar a vida dos surdos na comunidade; a lei 10.436 de Dezembro de 2002, que reconhece a LIBRAS como sendo a língua oficial das comunidades de surdos; o Decreto Federal 5626 de 22 de Dezembro de 2002 que regulamenta os documentos anteriores e a Resolução 38 de 19 de Junho de 2009 que dispõe a inserção de docentes qualificados em língua brasileira de sinais nas escolas de nível estadual.

 O antigo Instituto dos Surdos, hoje, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857 e teve como primeira denominação o nome Colégio Nacional para Surdos. Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referência na educação, socialização e profissionalização de surdos.

Enfim, gradualmente os surdos ganharam espaço e voz perante a sociedade.

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