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Diario de campo em comunidade do gengibre

Por:   •  3/12/2015  •  Seminário  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  672 Visualizações

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                      É tão difícil ver que desde a minha primeira visita a Comunidade ao Gengibre tão pouco se tenha mudado. O descaso das autoridades para com os mais necessitados é imenso. Em vez de cidades de ferro e vidro, o mundo está na verdade, sendo dominado pelas favelas. Isso porque a distribuição de renda está sendo cada vez mais desigual. A tendência ao empobrecimento urbano vem sendo alertado cada vez mais.  Não há fatos, índices ou estatísticas históricas que possam comprovar que houve uma definição de classes sociais. Porem, atualmente alguns critérios são utilizados para determinar quem “faz parte” de um grupo social, seja ele alto, médio, baixo ou de extrema pobreza. E esses critérios acima citados são os mais diversos, mas, um deles é de fato o mais usado e característico dessa absurda segregação, no caso seria a condição financeira de cada individuo. Por fim, com base nisto é possível observar as desigualdades sociais existentes e pertinentes no nosso país, principalmente na Comunidade Do Gengibre. E foi nesse local, que foi realizado uma aula de campo acerca do assunto vigente nessa narrativa.

                          Ao entrarmos na comunidade podemos perceber um mundo diferente comparado a exorbitante quantidade de grandes prédios e casas de luxo de famílias de alta classe e é nesse mundo que é perceptível as desigualdades, dentre as quais se destacam: dificuldade de acesso à saúde e níveis baixos tanto de escolaridade como de empregabilidade no mercado de trabalho. Ao entrevistar moradores do gengibre, há relatos de que a violência e o descaso é imenso. O cenário é doloroso para quem ver, vai desde crianças abandonadas, seca, epidemias, poluição do ar, doenças, e a violência desenfreada. O projeto social que atua na comunidade chamado de Bons Vizinhos tenta conscientizar a população e  mostrar que tais problemas existem soluções e que estariam a mão se houvesse mais justiça social, que é o alimento fundamental para o avanço da luta democrática.  Ao entrevistar uma moradora da comunidade ela me mostra o seguinte ponte de vista que comunidades como a dela não tem utilidade para a sociedade a não ser como  fontes de votos em período de eleição. É triste ver que eles pensam assim, mas infelizmente em parte estão certos. Pois é muito fácil para um candidato em período de eleição ir as comunidades e fazerem grandes melhorias e prometerem o que não pode cumprir e depois que ganham os votos e se elegem simplesmente esquecem-se deles.

                   Os moradores do Gengibre, não generalizando, passam por muitas dificuldades, principalmente aqueles que hoje vivem numa classificação baixa socialmente. Eles sofrem, a cada dia por na maioria das vezes não terem o que comer, vestir ou até mesmo não terem água para saciarem a sede e essa tristeza é vista nos olhos de cada um. Suas moradias não passam de pequenos e apertados barracos feitos de restos de madeiras finas e fracas, as quais se sustentam em um grande campo de areia. Com isso, a Prefeitura determina como uma área de risco devido à localização dos barracos que se encontram na ocupação da lagoa – que no momento encontra-se apenas com algumas porções de água. O indicie de desemprego lá é bastante elevado e os que conseguem algum trabalho é explorado e acabam aceitando qualquer coisa. A mão de obra é barata, por não possuírem nenhuma instrução. O índice de crianças estudando é baixíssimo, as mães alegam não possuir colégios suficientes e que os particulares são bastante caros, sendo inviável para eles. As pessoas que residem em ambientes assim são exploradas pelo sistema capitalista. São eles que aceitam os mais baixos salários, baixando assim os custos nos setores de produção e comercio. Os moradores de favelas por muitas vezes procuram se integrar, buscar na sociedade uma oportunidade de ascensão social, de emprego de instrução, serviços e lazer.

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