Estudo De Caso Sobre IRC

CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA LTDA

Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina

Disciplina: Enfermagem em Saúde do AdultoPeríodo

Professora (a): Sandra Beatriz Dourado Pedra Branca

ESTUDO DE CASO: IRC

Daiane de Aquino Arruda

Iassanara Francisca da Silva Pires

Juliana de Araújo Dias

Wallecio Pereira Porto

Teresina - PI

11/2014

SUMÁRIO

1.Introdução

1. INTRODUÇÃO

A falência renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal, com fracasso da capacidade do organismo para manter os equilíbrios metabolito e hidroeletroliticos, resultado em uremia ou azotemia (BRUNNER E SUDDARTH,2009).

Segundo BRUNNER E SUDDARTH 2009, a manifestação clinica ocorre quando todo sistema orgânico é afetado pela uremia da insuficiência renal crônica, os pacientes exibem inúmeros sinais e sintomas como manifestações cardiovasculares a hipertensão, manifestações dermatológicas o prurido intenso, manifestações gastrointestinais são náuseas, anorexia e manifestações neurológicas, por exemplo, nível de consciência alterado.

A IRC pode ser causada por doenças sistêmicas como diabetes mellitus, glomerulonefrite crônica, pielonefrite; hipertensão não controlada; obstrução do trato urinário; lesões hereditárias (doença renal policística);distúrbios vasculares; infecções; medicamentos; agentes tóxicos; agentes ambientais e ocupacionais (chumbo,cadmio, mercúrio e cromo) (RIBEIRO et al, 2008).

A IRC pode ser tratada inicialmente por meio de terapêuticas conservadoras, como o tratamento dietético, medicamentoso e controle da pressão arterial. A indicação do programa dialítico será feita quando o tratamento conservador não é capaz de manter a qualidade de vida do paciente e quando há o surgimento de sinais e sintomas importantes da uremia.Os primeiros sintomas da IRC podem demorar anos para serem notados, o mesmo ocorre com a síndrome urêmica, típica da IRC terminal, o que demonstra grande capacidade adaptativa dos rins, permitindo que seres humanos mantenham-se vivos com apenas 10% da função renal. (RIBEIRO et al,2008).

O seguinte estudo de caso tem o objetivo de implementar as etapas do processo de enfermagem, ou seja, a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) a um paciente portador de IRC e elaborar planos de cuidados em enfermagem de acordo com os diagnósticos encontrados, além de aumentar o conhecimento a cerca da patologia e a da farmacologia aplicada no caso.

O presente Estudo de Caso foi desenvolvido durante estágio curricular do 6º semestre do Centro de Ensino Unificado de Teresina, no Hospital Municipal Dr. Antônio Pedreira de A. Martins no bairro Buenos Aires, onde desenvolvemos o nosso estagio de Enfermagem em Saúde do Adulto, sob orientação da enfermeira Sandra Pedra Branca. O estudo de caso descrito neste trabalho apresenta descrição dos cuidados aplicados a um paciente com IRC por meios e métodos científicos.

Foi realizado um estudo de caso descritivo por permitir conhecer com maior profundidade a realidade sobre o caso e a patologia. O estudo foi desenvolvido a um paciente em tratamento hospitalar, onde foram coletadas informações do caso. Os dados coletados foram analisados e aplicados de acordo com a taxonomia da NANDA. Resguardou-se a privacidade do paciente e o sigilo das identificações, respeitando os aspectos éticos com a aceitação do paciente em participar do estudo.

2. – IDENTIFICAÇÃO

Nome:J.O.C.N

Sexo: Masculino

Cor: Pardo

Idade: 46 anos

Profissão: Borracheiro

Procedência: Teresina

Naturalidade: Teresina

Data da Admissão: 13.10.14

Data de Nascimento:

Estado Civil: Solteiro

N de filhos:2

Escolaridade:Ensino médio completo

Religião:evangélico Internações Anteriores: ( x ) Sim ( ) Diagnósticos Patológicos: IRC

3.-HISTÓRICO DO PACIENTE

J.O.C.N natural de Teresina , procedente de sua residência no bairro Buenos Aires, 46 anos, borracheiro, pardo, mora com a família, sequelado de AVC. Foi admitido no dia 13/10/2014 acompanhado de sua mãe, cadeirante. Referia febre, dores na região lombar e vômitos. Sabidamente hipertenso, alérgico a dipirona, faz hemodiálise há 4 meses três vezes por semana. Ao exame físico: consciente, orientado, calm, couro cabeludo normal, face simétrica, pupilas isocoricas, olhos e ouvidos normais, cavidade oral sem anormalidades, tórax normal e padrão respiratório, expansibilidade torácica sem anormalidades. Ausculta cárdica normal, ritmo e perfusão periférica. Acesso venoso periférico em MSD. Abdome simétrico e plano doloroso na região pélvica e ruídos hidroaéreos presentes. Dieta aceita.MMSS e MMII normais, sono e repouso alterado, eliminações fisiológicas em fraudas presentes e normais.

3.1 Exame físico:

Propedêutica:

Achados anormais: