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O CUIDAR E O EDUCAR NA PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS

Por:   •  27/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.111 Palavras (9 Páginas)  •  121 Visualizações

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E.M.E.I. LUIZ GONZAGA FERREIRA

INEP: 35434462

Tutor: Dione Ferreira Tenório

O CUIDAR E O EDUCAR

NA PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS

Educadores Cursistas:

Fabiola Fonseca Roses de Oliveira

Fernanda Aparecida Barbosa

Josineide Ribeiro de Andrade

Vânia Pinheiro

Bom Jesus dos Perdões / SP

Setembro / 2014

  1. CONTEXTUALIZAÇÃO

Nossa escola de Educação Infantil se localiza na periferia da cidade, considerada “Buraco Quente”, onde o tráfico de drogas da cidade acontece. É o meio de vida de 75% da nossa comunidade.

Fica as margens da Rodovia Dom Pedro I, que favorece o acesso a todos nessa região, pois é a entrada da cidade.

Atendemos em média 170 alunos de 3 a 5 anos, de procedência carente, onde a maioria dos pais possuem escolaridade alfabetizado ao término do Ensino Fundamental.

É perceptivo que nossos alunos na maioria das situações, tem na escola um vinculo grande, confiam em nosso trabalho, mas, o tráfico é meio de subsistência da comunidade.

Levantamos em nossos estudos a seguinte situação:

Por se tratar de alunos na faixa etária 3 à 5 anos, o repertório a ser trabalhado com esse assunto, é tão polêmico e difícil, que temos que ser cautelosos em buscar formas eficazes em atingir esse público alvo.

O entorno e a realidade de nossa escola, nos faz buscar caminhos evidentemente coesos, a um trabalho anti drogas efetivo.

Nos estudos realizados, o diálogo é um dos caminhos efetivos a construção de uma parceria de sucesso.

Num ambiente acolhedor, os alunos e seus pais, sentem maior confiança para relatarem suas necessidades, bem como expressar suas vontades e verdades escondidas.

Diante o que foi falado, a necessidade de um projeto preventivo se faz necessário, pois nossa comunidade é alvo fácil, diante o contexto.

Portanto nosso objetivo é buscar caminhos na prevenção do uso e tráfego de drogas em nossa região, mais focado em proteger nossos pequenos alunos.

Nosso grupo, não pretende impor regras, mas analisar e buscar caminhos.

Falar sobre drogas em nosso contexto é muito delicado, pois é o meio de subsistência da maioria da comunidade.

Não queremos julgar nem pré julgar, nosso foco é buscar caminhos num campo minado.

Mas acreditamos, através dos estudos realizados, que o foco deve ser a família, uma parceria efetiva com a comunidade.

Essa é nossa realidade, enquanto escola de educação infantil.

É também nosso grande desafio.

O que fazer para buscar caminhos?

Como chegar na essência dessas famílias?

O nosso desafio começa exatamente nestes questionamentos.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO
  1. O tempo e o espaço – Concepção de escola

Nos estudos realizados, verificamos que a concepção de homem, mundo e sociedade, estão presentes em nosso dia a dia e tem implicações que interferem em nosso trabalho.

Ao pensar na escola, podemos considerá-la, conforme o livro de apoio, em uma organização educativa, onde ter clareza de suas ações, valores e comportamentos, gera a aquisição da aprendizagem, pois é controlada e tem objetivos próprios.

Nosso Projeto Político Pedagógico defende uma escola participativa, e vem de encontro com o trabalho do curso de Prevenção do Uso de Drogas, pois estamos pautados numa concepção de Escola voltada para família, portanto a parceria da família com a escola pretende formar alunos ativos, participativos, autônomos, dinâmicos, críticos, inovadores e descobridores de novas formas, mais humanas, solidárias e éticas para atuar em sociedade.

Busca ainda, gerar oportunidades de vivências através das quais as crianças possam ampliar seus conhecimentos e descobertas sobre a comunidade em que está inserida e sobre o mundo que as cercam.

        A ação educativa será baseada na confiança, no respeito às diferenças, no reconhecimento das possibilidades e ainda na valorização de habilidades, manifestações e interesses.

A educação assume-se como um fator que coopera para a formação de novos grupos e indivíduos, estabelecendo-se assim um vínculo social, intelectual e afetivo entre a escola e a comunidade.

Para tanto, a escola defende e segue como valores norteadores da sua prática pedagógica:

  • O respeito para com a criança (sendo ela um ser em desenvolvimento) e a todos os envolvidos neste processo;
  • Uma visão não fragmentada do conhecimento, encarando o indivíduo na sua totalidade;
  • Uma prática pedagógica coerente, ativa e participativa;
  • O direito de expressão e participação de todos os envolvidos no processo educacional, envolvendo a família, comunidade e demais funcionários;
  • O desenvolvimento de um trabalho voltado para a construção do sujeito, de sua identidade, trabalhando princípios atitudinais (como ser, estar e conviver) e ainda com valores, normas, limites e atitudes básicas como respeito, confiança, tolerância e solidariedade.

Isso nos remete a refletir na função social da escola, sendo que o livro de apoio nos auxilia bastante nessa reflexão.

Uma vez que a escola é uma corporação, onde deve ensinar e formar, nosso trabalho deve ser um instrumento que permita essas dimensões, de forma a garantir uma transformação que não permita injustiças sociais.

No caso de nossa realidade a forma como garantir a não discriminação é um desafio, e assim garantir que a legislação seja cumprida.

Nos estudos realizados, foi possível perceber, que nós educadores devemos entender que a escola não é fonte de desigualdade social, mas que devemos refletir a intenção do processo educar e dar um resignificado a ideologia dominante.

Então fica claro que a escola é um espaço importante para se articular interesses sociais mais justos e humanitários.

Para isso, percebemos que a legislação é nossa fonte de apoio.

2.2 – O PROFESSOR E SUA FUNÇÃO

Os estudos realizados nos permitiram uma reflexão profunda em nosso papel de educador.

Uma vez que cabe a escola a função de educar e ensinar, o professor é o mediador mais importante no processo.

Os estudos do livro de apoio, nos fez ver que, o professor é o responsável, não só por mediar o processo educativo, mas formar valores e identidade.

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