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O DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO

Por:   •  5/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.984 Palavras (8 Páginas)  •  130 Visualizações

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RESUMO

O desenvolvimento desse trabalho tem o seu ponto de partida nas pesquisas realizadas no Município de São Gonçalo, nele fizemos um breve relato da história de São Gonçalo com a finalidade de mostrar um pouco mais sobre este rico Município tão pouco explorado dentro do seu enorme potencial. O que muitas pessoas não sabem é que o Município de São Gonçalo tem um grande poder econômico dentro do Estado do Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia melhor desta potência financeira São Gonçalo arrecadou quase R$ 1 bilhão em impostos e taxas. Os dados são do Impostômetro, placar tributário que marca os impostos pagos pelos brasileiros em todo o país. Com tanto dinheiro arrecadado, cadê o investimento no Município? Por isso é tão importante que a população se mobilize para fiscalizar as ações do governo na cidade. É preciso que a população participe democraticamente junto aos Conselhos de Gestores, Fóruns, Associação de moradores, etc. a fiscalizar e acompanhar os serviços públicos oferecidos pelo Estado. Segundo Maria da Glória Gohn a participação da população não deve ser para substituir o Estado, mas para fiscalizá-lo e fazer com que ele cumpra seus compromissos constitucionais, (Gohn, 2006, pág. 10).

PALAVRAS CHAVES:

Mobilização popular, fiscalização, Estado e Município de São Gonçalo.

ABSTRACT

Lo sviluppo di questo lavoro ha il suo punto di partenza nella ricerca condotta a São Gonçalo, abbiamo fatto un breve resoconto della storia di Santa Maria al fine di mostrare un po 'di più su questo ricco comune così poco esplorato nel suo enorme potenziale. Quello che molti non sanno è che il Comune di Santa Maria ha un grande potere economico all'interno dello stato di Rio de Janeiro. Per avere una migliore idea di questa centrale elettrica finanziaria São Gonçalo ha incassato circa US $ 1 miliardo in imposte e tasse. I dati provengono da Impostômetro, partitura fiscale che segna le tasse pagate dai brasiliani in tutto il paese. Con così tanto denaro raccolto, dov'è investimenti nel City? Perché è così importante che le persone siano mobilitate per monitorare le azioni del governo della città. Hai bisogno la popolazione di partecipare democraticamente accanto ai Consigli di gestori, forum, associazione dei residenti, etc. per sorvegliare e monitorare i servizi pubblici erogati dallo Stato. Secondo Maria da Glória Gohn partecipazione pubblica non dovrebbe essere quello di sostituire lo Stato, ma di vigilare e farla rispettare gli impegni costituzionali, (Gohn, 2006, p. 10).

PAROLE CHIAVE:

Mobilitazione popolare, la sorveglianza, lo stato e comune di Sao Goncalo.

INTRODUÇÃO

Proponho-me a escrever este artigo tomando como objeto de análise o Município de São Gonçalo – RJ, onde resido, tendo como objetivo compreender como aconteceu o desenvolvimento urbano durante do processo histórico do Município e como vive hoje a população local. Buscando dado que venham mostrar a realidade da precarização e dos avanços tecnológicos, dos transportes públicos, da saúde da população, o nível de escolaridade dos moradores e outros fatores a que venha influenciar na condição de vida da sociedade local.

O Município de São Gonçalo atualmente vem enfrentando gravíssimos problemas de urbanização, apesar dos avanços que houve com a chegada de algumas indústrias, crescimento do comercio local e com aumento per capita familiar, isso ocorre, porque, não existe uma política pública clara de como o desenvolvimento local deve acontecer, o Prefeito e Vereadores devem ser mais claros nas tomadas de decisões e da sociedade esperamos que se organizem dentro dos Conselhos Municipais, Fóruns e da Associação de Moradores para colocar em prática suas reivindicações na busca de melhoria.

  • A CIDADE DE SÃO GONÇALO, UMA BREVE ANÁLISE DE SEU PROCESSO HISTÓRICO.

O Município de São Gonçalo tinha como habitantes os índios Tamoios que tiveram como colonizadores os portugueses e os franceses. Seu fundador foi o colonizador Gonçalo Gonçalves, no dia 06 de Abril de 1579, sua divisão ocorreram no final do século XVI pelos então Jesuítas, que construíram uma fazenda na região chamada Colubandê no começo do século VXII. Como paróquia, em 1646, já ocupava uma área de 52km², com aproximadamente 6 mil habitantes, segundo os arquivos históricos do município, podemos encontrar no site da própria prefeitura de São Gonçalo.

No século VXIII, a economia estava ligada aos engenhos de cana de açúcar e aguardente, como também as fazendas de lavouras de mandioquinha, feijão, milho e de arroz. O transporte principal da época era os barcos que transportavas os passageiros de uma região a outra, desta forma também movimentava economicamente os portos do Rio de Janeiro.

Em 1819, São Gonçalo deixou de ser freguesia para ser Distrito da Vila de Niterói, portanto, a emancipação política e o desmembramento da Vila de Niterói acontecem no dia 22 de Setembro de 1890, de acordo com o Decreto Estadual nº 124.  A partir daí começaremos a discutir sobre como se encontra o Município de São Gonçalo nos dias de hoje.

  • A CIDADE DE SÃO GONÇALO COMO MUNICÍPIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Hoje o Município esta subdividido em 5 Distritos, sendo que o primeiro possui 30 bairros, o segundo 20 bairros, o terceiro 17 bairros, o quarto 13 bairros e  IBGE de 2014 vem apontando que a Cidade de São Gonçalo tem aproximadamente ”1.031.903 de população estimada”, perdendo em habitantes somente para á cidade do Rio de Janeiro.

  • A CIDADE DE SÃO GONÇALO COMO METRÓPOLE

Segundo Thiago Bersot[1] a cidade de São Gonçalo foi do progresso econômico ao estigma de “cidade dormitório”. São Gonçalo apresentou nestes últimos anos a característica de um município metropolitano cujo perfil socioespacial é homogeneamente pobre. A carência histórica de investimentos em infraestrutura básica, saneamento básico precário. Ainda hoje encontramos muitas ruas sem asfalto, não tem placas com o nome do logradouro. Alguns moradores penduraram o endereço em seus portões, bairro com problemas de pavimentação, calçada, sem bueiros e com esgoto a céu aberto, falta iluminação pública, lixo acumulado em praticamente todas as ruas, praças inacabadas e sem o menor cuidado, o clientelismo político e o mandonismo urbano deflagrado através da articulação entre uma minúscula elite local e o poder público só reforçam o panorama da desigualdade socioespacial na escala da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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