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O MAPA CONCEITUAL ACUMULAÇÃO PRIMITIVA

Por:   •  21/3/2022  •  Ensaio  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  289 Visualizações

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MAPA CONCEITUAL

ACUMULAÇÃO PRIMITIVA

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O mapa conceitual apresenta um círculo vicioso, explicando como se opera a acumulação de capital, onde o dinheiro ao ser transformado em capital passa a ser empregado na produção. Nesse momento, a diferença entre o pago para produzir e o produzido, é apropriado pelo capitalista (mais valia). Essa mais valia é a responsável pela acumulação de riqueza (p. 339).

Para Marx tudo começa quando, não tendo outra condição de sobrevivência, o trabalhador aceita vender seu trabalho por um valor estipulado. A separação do trabalho dos meios ocorreu quando os camponeses ingleses perderam suas terras e precisaram vir para a cidade, onde não dispunham mais dos meios. Isso permitiu que o capitalista comprasse seu trabalho.  

Ao separar o trabalhador dos meios de produção, permite que o capital, atue sobre aquele, incorporando o resultado e não deixando que este participe da riqueza. Isso se torna possível devido ao capitalista ser o dono dos meios de produção e do dinheiro e da necessidade do trabalhador se submeter a venda de sua força de trabalho pelo dinheiro.

Para melhor compreender o processo teorizado por Marx, retornando a Inglaterra, quando ocorreu a expropriação das terras dos camponeses (perderam seu meio de produção) e para sobreviver precisaram migrar para as cidades e assalariam-se, ou seja, aceitarem a conversão de seu trabalho em dinheiro. Por isso, Na “mais valia” tem a exclusão do trabalhador do resultado de seu esforço (produção), cujo excedente (ele vendeu) e pertence ao capitalista (que o incorpora e o transforma em mais capital).

Para Marx, enquanto o trabalhador vender a sua força de trabalho, produzindo mais do que aquilo que recebe, maior será a acumulação de capital. Assim, se um trabalhador é pago pelo equivalente a 3 maçãs, ao final do dia tendo produzido 5 maçãs, esse excedente é a mais valia, que apropriada pelo capitalista, acumula-se e gera mais riqueza para si. O trabalhador por ter sido pago pela jornada, não tem direito ao excedente.

Explica-se assim, o círculo vicioso que a acumulação primitiva desempenha na formação de riquezas e de lado inverso, na exploração do trabalhador. A acumulação será cada vez maior, tanto quanto aumento a produção, porque o custo para o capitalista será o mesmo e haverá mais excedente (mais valia) para ser incorporado e transformado em capital.

O mapa conceitual além de demonstrar como o capital atual sobre o trabalho e sobre os meios de produção, de modo independente, o somatória do trabalho e equipamentos é direcionado a formar mais valia, que passa a ser incorporado (lucro), ou seja, através da acumulação sucessiva levando ao crescimento do patrimônio do capitalista e mantendo o trabalhador na mesma condição de exploração, por que não pode atuar sem o capital e sem os meios de produção, ou seja, é seu dependente.

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