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O SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE: UM ESTUDO ACERCA DA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA EM MANAUS

Por:   •  12/11/2017  •  Monografia  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  321 Visualizações

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        FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS

CURSO SERVIÇO SOCIAL

SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE: UM ESTUDO ACERCA DA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA EM MANAUS

MANAUS

2017

        SUMÁRIO        

CAPITULO I: POLÍTICA PÚBLICA DE SÁUDE NO BRASIL

1.1 A construção do SUS pós 1988: direito2

1.2 Contextualizando os níveis de atenção à saúde: desafios 3

1.3 A PNH......................................................................................................................4

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        CAPÍTULO I: POLÍTICA PÚBLICA DE SÁUDE NO BRASIL

Quando se resolver em falar em política não se chega a uma definição concreta do que vem a ser o termo “política”. A política púbica se caracterizar por ser um instrumento de controle social de poder na sociedade, no qual se refere pela maioria dos escritores à relação das contradições e disputas no campo social, geralmente em grupos, invíduos e pessoas. Contribuindo para minimizar efeitos nas atividades da econômica sobre a sociedade.  

Com esses efeitos o sistema brasileiro na área de saúde sofre com tais consequências, vem divulgando pela mídia as filas frequentes de paciente, falta de recursos financeiros, a falta de matérias de uso para profissionais, falta de comprometimento da qualidade e atenção humanizada de serviço. Além de ressurgimentos de diversas doenças transmissíveis e altas demanda de denúncias de abusos cometidos profissionais que executam este papel. Portanto para compreender esta realidade no campo da saúde no nosso País, e necessária conhecer os determinantes e condicionantesque aceleram este processo é realizar um profundo resgaste na história da saúde.

  1. A construção do Sistema Único de Saúde pós Constituição de 1988

Para entender melhor como se deu a construção do Sistema único de Saúde (SUS) é necessário conhecer o que é a política pública e os acontecimentos que ocorrem no decorrer da história, seus impactos e reflexões que contribuíram na sua construção.

        Para Hochman (2007 p. 63), política pública é como um campo específico de ação governamental que objetiva as questões que dizem respeito ao conjunto dos cidadãos, sendo que essas questões influenciam na vida de uma sociedade de forma coletiva, mas para que se alcance as metas estabelecidas por eles não contraindo em fazer aliança que possibilite alternativas coletivas.

Vários fatores contribuíram para visibilidade e aparecimento desta politica, é necessário entender a dimensão que é resultante de um processo contraditório na sociedade civil. Surge para dar resposta para a sociedade com combinações de esforços para minimizar os efeitos das atividades econômicas.Mas o grau em que a sociedade brasileira encontra-se não é devidamente estável. Nessa perspectiva, o poder público tem manifestado uma atuação, muitas das vezes de forma paternal, deixando marcageneroso que caminha com agilidade na dimensão social. Outras vezes, permitindo episódios políticos exercendo uma grande influencias discriminatória sobre a sociedade.

Atuando como uma capa da burocracia, e prevalecendo sempre frágeis às relações com a sociedade, distanciando o real do ideal e sendo carregados pelo interesse contraditório, levando a sociedade ao fracasso os interesses que resultam em entraves.

Dessa forma, Pereira (2012) descreve muito bem como vem ocorrendo às conquistas de classe trabalhadora em meio a esses grandes conflitos político.

Digo ironicamente porque, enquanto nos países capitalistas centrais as políticas sociais conquistadas pela classe trabalhadora floresceram sob égide das chamadas democracia burguesa, no Brasil tais políticas floresceram e se adensaram nas ditaduras sob as bênçãos da burguesia. (PEREIRA, 2012 p. 773)

        Um governo tem como principal objetivo conquistar mais influências da massa popular do que buscar possibilidades para minimizar as desigualdades sociais e que tem crescido cada vez mais entre os trabalhadores, principalmente no que diz a respeito aos direitos básicos de todo cidadão. Vivemos em meio de negociações de alianças, ou seja, um completo jogo de interesses onde a classe trabalhadora sempre sai em desvantagem perde as efetivações dos seus direitos, projetos, programas e tantos outros que lhes tragam benéficos para melhoria de vida.

Obviamente não é o que se espera de um representante político, mas é lamentável a realidade do cenário politico brasileiro, que é escolhido com suas previas propostas que não objetivam responder as demandas de bens e serviços públicos que todo cidadão tem direito constitucionalmente de 1988 descrito na Constituição Federal.

Contudo Segundo Hockam (2006. p. 69) pode-se se resumir política pública como o campo do conhecimento que busca ao mesmo tempo, colocar o “governo em ação” e / ou analisar essa ação (variável independente) e , quando necessário, propor mudanças no rumo ou cursos dessas ações (variável dependente). A formulação de políticas públicas constitui-se o estágio em que governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitores m programas e ações, que produzirão resultados ou mudanças no mundo real.

Para falar de politicas de saúde no Brasil, é necessário perceber a lógica do planejamento governamental instalado ao longo do tempo é relevante invocar um pouco da história da formação brasileira que constituída por grandes motivos de lutas e correlação de força entre classes e grupos sociais.

No Brasil do século XVIII, a assistência médica aos doentes sem recursos era prestada pela Instituição filantrópica desenvolvidas por iniciativas particulares, como Casas de Santa Misericórdia, ou pela intervenção de jesuítas e padres. A porta dos portos em 1808, e a grande migração foram acompanhas das primeiras epidemias do Brasil. O controle da situação exigiu estabelecimento de reformas administrativas no setor sanitário, fixando as reformas administrativas no setor sanitário. Esse processo deu início à modelo médico-assistencial-privatista, ou melhor, “a concepção muito mais restrita que saúde, como pertinente à esfera privada e não há pública” (Nunes, et. al, 2010), sendo assim a saúde era quase o direito de todos, porém excludente, só quem podia pagar tinha acesso .

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