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Projeto Social Reconstruir Casa de Saúde São João de Deus

Por:   •  3/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.916 Palavras (16 Páginas)  •  246 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE

DIRETORIA DE SAÚDE

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

ANANDA MARTINS MATOS

JOYCE CRISTINE RODRIGUES DE LIMA LEAL

PRISCILA DIAS FERREIRA BENEDITO

Projeto Social Reconstruir

Casa de Saúde São João de Deus

SÃO PAULO

2014

ANANDA MARTINS MATOS – RA: 913103042

JOYCE CRISTINE RODRIGUES DE LIMA LEAL – RA 913104236

PRISCILA DIAS FERREIRA BENEDITO – RA: 913110955

Projeto Social Reconstruir

Casa de Saúde São João de Deus

Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Nove de Julho, como exigência para avaliação do Projeto Integrador, referente ao 4º semestre.

SÃO PAULO

2014

SUMÁRIO EXECUTIVO

APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO............................................................04

  I – INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA...................................................................05

II – OBJETIVO GERAL.......................................................................................08

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................09

IV – PÚBLICO ALVO E LOCALIZAÇÃO...........................................................09

V – METODOLOGIA ..........................................................................................09

VI – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 2015.....................................................11

VII – ORÇAMENTO FISÍCO-FINANCEIRO 2015................................................14

VIII – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO...................................18

REFERÊNCIAS....................................................................................................19

APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

A história da Casa de Saúde São João de Deus inicia-se na década de 1980, quando após observação do território foi detectada a necessidade de um serviço especializado em saúde mental.

A Ordem Hospitaleira de São João de Deus possui obras assistenciais por todo mundo, o então Cardeal e Arcebispo de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns, convida aos Irmãos da Ordem Hospitaleira para viabilizarem este audacioso projeto. Durante a década de 1980, através da presença do Frei Júlio Faria, adquiriu-se o terreno da Casa de Saúde, em local de natureza exuberante e erma, próximo ao Pico do Jaraguá. A pedra fundamental foi firmada em 08 de março de 1987. A construção finaliza-se aos poucos, tendo sua conclusão no ano de 1989.

Com o tratamento especializado em doenças mentais e dependência química a Casa de Saúde São João de Deus mantém em seus 20 anos um atendimento com qualidade assistencial em seu regime de internação hospitalar junto a uma equipe de profissionais qualificada à reinserção extra-hospitalar.

A Instituição é mantida através de algumas fontes financeiras tais como Governo Federal por meio do Sistema Único de Saúde - SUS, Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo, Convênios Médicos e Internações Particulares.

I – INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Com base na visita Institucional realizada no primeiro semestre de 2014, na Casa de Saúde São João de Deus e após entrevista com as assistentes sociais da clínica, concluímos que um dos principais problemas enfrentados é em relação ao rompimento de vínculo entre paciente com transtornos mentais e sua família.

 “Segundo a Classificação Internacional de Transtornos Mentais e de Comportamento   (CID-10), os transtornos mentais (TM) se classificam como doença com manifestação psicológica associada a algum comprometimento funcional resultante de disfunção biológica, social, psicológica, genética, física ou química. Podem ser classificados, ainda, como alterações do modo de pensar e/ou do humor associadas a uma angústia expressiva, produzindo prejuízos no desempenho global da pessoa no âmbito pessoal, social, ocupacional e familiar” (SANTOS, 2010; p. 239).

O transtorno mental é muito mais comum do que se pensa, pois em âmbito mundial se tem como estatística 13% a depressão, 7,1% uso de álcool, 3,3% de distúrbios afetivos bipolares, 4% de esquizofrenia e 2,8% de distúrbios obsessivo-compulsivos (SANTOS, 2010).

Muitas pessoas com transtornos mentais são excluídas e percebemos que os primeiros a discriminá-los são os próprios familiares. Segundo o Serviço Social da Instituição, o maior sofrimento desses pacientes é após a sua internação, pois algumas famílias os abandonam emocionalmente, não tendo participação e nem dando suporte durante sua estadia na clínica. Outros motivos que impulsionam para o rompimento dos vínculos familiares são os casos dos pacientes que culpam seus familiares por suas internações e a distância territorial entre a residência dos familiares e a clínica, pois muitos pacientes vem de outras regiões da cidade de São Paulo.

A partir desse ponto, salientamos que a definição de família na nossa proposta não é apenas a consanguínea, mas sim aquela(s) pessoa(s) que o sujeito mantem vínculos afetivos.

 “Família é o conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar, ou pessoa que mora só em uma unidade domiciliar. Entende-se por dependência doméstica a relação estabelecida entre a pessoa de referência e os empregados domésticos e agregados da família, e por normas de convivência as regras estabelecidas para o convívio de pessoas que moram juntas, sem estarem ligadas por laços de parentesco ou dependência doméstica. Consideram-se como famílias conviventes as constituídas de, no mínimo, duas pessoas cada uma, que residam na mesma unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo)”. (IBGE, 2010)

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