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Projeto de pesquisa serviço social e mercado de trabalho

Por:   •  26/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  625 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DELIMENTAÇÃO DO PROBLEMA..........................................................................3

3 OBJETIVO GERAL E ESPECIFICOS......................................................................6

4JUSTIFICATIVA........................................................................................................6

5 METODOLOGIA......................................................................................................7

6 REVISÃO BIBLIOGRAFICAS ................................................................................7

7 CRONOGRAMA DA PESQUISA.............................................................................7

8 ORÇAMENTO.........................................................................................................

9 RESULTADOS ESPERADOS.................................................................................9

10 REFERENCIAS........................................................................................................10



  1. INTRODUÇÃO

 O presente trabalho pretende fazer um breve relato sobre a realidade que o assistente social está inserido, mostrando os problemas e desafios que enfrenta atualmente tanto para conseguir inserir-se no mercado de trabalho como a luta pela garantia de seus direitos. Nele pretende-se discutir além das condições de trabalho do assistente social na atualidade, como se deu a precarização desse trabalho, os desafios a que são postos ao assistente social na cena contemporânea.

2 DESAFIOS POSTOS AO SERVIÇO SOCIAL NO MERCADO DE TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE

O presente trabalho parte de um questionamento intrigante: Quais os desafios contemporâneos enfrentados pelos assistentes sociais no mercado de trabalho? Para responder tão questionamento é preciso entender que o mercado de trabalho passa por constantes transformações que giram em torno do modelo neoliberal que redefiniram o papel do Estado, ou seja, essas mudanças estão diretamente ligados ao modelo de produção capitalista, suas principais conseqüências para o mercado de trabalho são a precarização do trabalho e desemprego. E a profissão do serviço social está inserida nesse contexto por se tratar de uma profissão que vende sua força de trabalho.

Assim se vê nas palavras de Iamamoto:

É um trabalhador especializado, que vende a sua capacidade de trabalho para algumas entidades empregadoras, predominantemente de caráter patronal, empresarial ou estatal, que demandam essa força de trabalho qualificada e a contratam.(IAMAMOTO, 2012, pg. 23).

É importante salientar que tem-se dois grupos diferentes inseridos no mercado de trabalho, aqueles que são considerados estáveis que estão inseridos no mercado formal de trabalho e os precarizados que não se inclui nesse mercado formal, vinculados às formas de subemprego e formas de trabalhos precários.

Segundo a autora Raicheles essa precarização também atingiu o trabalho assistente social nos diferentes espaços institucionais, pela insegurança do emprego, precárias formas de contratações, intensificação do trabalho, baixos salários,pressão pelo aumento da produtividade e resultados imediatos.

No caso do Brasil, onde a precarização do trabalho, a rigor, não pode ser tratada como um fenômeno novo, considerando sua existência desde os primórdios da sociedade capitalista urbano-industrial, as diferentes formas de precarização do trabalho e do emprego assumem na atualidade novas configurações e manifestações, especialmente a partir dos anos 1990, quando se presenciam mais claramente os influxos da crise de acumulação, da contrar reforma do Estado e da efetivação das políticas neoliberais. (RAICHELIS, 2011, pg. 421).

Esta precarização na atualidade é resultado das profundas transformações societárias no mundo do trabalho, resultado dos ajustes neoliberais, onde o se tem um Estado mínimo de proteção social visando sempre se manter no poder.

Nas ultimas décadas nota-se uma oferta muito grande de profissionais do serviço social e um mercado que não consegue absorver-los. A grande demanda de profissionais formados faz com que muitos aceitem condições precárias para inserir-se no mercado de trabalho, o que acaba por gerar péssimas condições de trabalho e desvalorização da classe que são submetidos a contratos temporários, terceirizados, subcontratados, baixos salários além da falta de condições físicas e materiais adequados para consecução do seu trabalho, de modo que sua autonomia e estratégias profissionais têm sido comprometidas pelas condições objetivas de sua inserção no mercado de trabalho.

Os assistentes sociais funcionários públicos vêm sofrendo os efeitos deletérios da Reforma do Estado no campo do emprego e da precarização das relações de trabalho, tais como a redução dos concursos públicos, demissão dos funcionários não estáveis, contenção salarial, corrida à aposentadoria, falta de incentivo à carreira, terceirização acompanhada de contratação precária, temporária, com perda de direitos etc. (IAMAMOTO, 2012, pg. 124).

É inegável que nos últimos anos houve uma ampliação da inserção dos assistentes sociais no mercado de trabalho principalmente no setor publico, porém se por um lado aumentaram-se os campos de atuação, ao mesmo tempo contraditoriamente, aprofunda-se as características do trabalho precarizado. Principalmente devido às condições precárias em que se encontram os serviços públicos em todas as esferas de governo, implicando na redução de profissionais e na escassez de recursos financeiros, devido aos ajustes neoliberais

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