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Psicologia e Serviço Social II

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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“PSICOLOGIA SOCIAL NA COLETIVIDADE HUMANA”

Profa. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho

Americana/Setembro de 2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. A CULTURA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ANÁLISE SOCIAL 4

3. OS POLICIAIS DO BOPE PODEM SER CONSIDERADOS UM GRUPO? 5

4. AS RELAÇÕES DE PODER DOS POLICIAIS DO BOPE 6

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7

6. REFERÊNCIAS 8

1. INTRODUÇÃO

Nesta atividade relata-se a importância da cultura na sociedade e como isso pode influenciar decisões durante o trabalho de grupos como o BOPE. Percebe-se que a cultura brasileira tem nela um sistema patriarcal, hierárquico e opressor, onde interesses individuais se sobrepõem a interesses coletivos.

Tomando como exemplo a polícia corrupta, não é justo dizer que a culpa é exclusivamente deles, pois – como será mostrado na atividade – a corrupção é cada vez mais algo cultural e, por vezes, tem se tornado questão de sobrevivência.

2. A CULTURA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ANÁLISE SOCIAL

“Significado de Cultura: Cultura significa cultivar, vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é. Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social.” (Fonte: Google)

Manifestação cultural é toda forma de expressão humana, seja através de celebrações e rituais ou através de outros suportes como imagens fotográficas e fílmicas. Elas formam o patrimônio cultural de um povo, são transmitidas por gestos ou oralmente, são recriadas e modificadas ao longo do tempo coletivamente.

Ao analisarmos o filme tropa de elite, encontramos manifestações culturais nas atitudes, nas falas, no modo de se vestir, no ambiente em que vivem e nos papéis sociais que os personagens da obra possuem.

O modo de agir e falar, das gírias, a maneira do homem se vestir com bermuda e chinelo e do jeito sensual da mulher com mini short e miniblusa, sempre ao som do funk como música ambiente da população que mora nas comunidades nos mostra uma manifestação cultural

Outra também é a dos policias do BOPE, que contém uma postura, um linguajar, gírias próprias daquela classe.

O Filme Tropa de Elite, expôs na ficção os problemas vividos pela sociedade e o que realmente ocorre na realidade e por isso chamou tanto a atenção da população.

Dois destes conflitos nos chamaram a atenção, sendo eles a corrupção existente na polícia e o envolvimento de crianças e adolescentes com as drogas e o tráfico. A Polícia que deveria ser o exemplo de caráter e comprometimento, é corrompida quando cobra propinas para ajudar o tráfico e trazer segurança para estabelecimentos e para aqueles que os pagavam. E os moradores da comunidade que se veem atraídos pelo dinheiro fácil.

Nestes casos o serviço social estaria voltado para a capacidade que o profissional deve ter em compreender e estudar àquele mundo, observar suas características e suas reais necessidades e assim apontar soluções às pessoas e ou grupos a produzirem resultados e assim saírem daquela situação.

3. OS POLICIAIS DO BOPE PODEM SER CONSIDERADOS UM GRUPO?

De acordo com o texto “Processo grupal e a questão do poder em Martín-Baró”, sim. São policiais preparados a combater com eficiência a resolução de conflitos ao qual são expostos. São indivíduos que interagem entre si e compartilham as mesmas normas e objetivos, constituindo um canal de necessidades e interesses em uma situação e circunstância específica, afirmando com isso o caráter concreto de um grupo. Para Nascimento “policial do BOPE quando vai à favela vai de preto, vai para matar e não para morrer.”. Nesse sentido Segundo Martín-Baró (1989), nos grupos primários o produto das relações sociais (o fazer social) é a satisfação das necessidades básicas do indivíduo e a formação de sua identidade. Deste modo, o que caracterizam os grupos primários são os vínculos interpessoais (identidade), as características pessoais (poder) e a satisfação de necessidades pessoais (atividade grupal).

Para Martín-Baró, quatro fatores podem influenciar na formação espontânea de um grupo primário: a) A atração entre seus membros; b) Alguma semelhança entre eles; c) A ansiedade; d) A complementaridade de suas características pessoais;

A própria atividade dos grupos primários vai gerando vínculos afetivos e de complementaridade funcional entre os membros, tornando-o mais interdependentes, até o ponto de modelar as necessidades e ainda a identidade pessoal de cada um.

Para Martín-Baró, pode-se descrever grupos funcionais como aqueles que correspondem à divisão do trabalho no interior de um determinado sistema social. Trata-se, por conseguinte de pessoas que cumprem a mesma função com respeito a um sistema, pessoas que tem os mesmos papéis e ocupam uma posição equivalente. O poder dos grupos funcionais enquanto tais dependem do valor ou importância que o seu trabalho tinha em uma sociedade.

O que podemos notar é que, desde

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