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Resenha filme a garota dinamarquesa

Por:   •  7/4/2021  •  Resenha  •  335 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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Filme: A Garota Dinamarquesa

Ambientado na Dinamarca nos anos de 1920, o filme se baseia na vida de Lili Elbe, primeira mulher trans a se submeter à uma cirurgia de redesignação sexual.

Lili Elbe nasceu Einar Wegener e foi um pintor formidável casado com Gerda Wegner, também pintora. Enquanto Einar já era um artista renomado, sua esposa ainda buscava a consolidação de seu nome no mercado.

Greta, ao ter que lidar com a ausência de uma modelo que estava pintando, considerando que ela possuía o mesmo biotipo marido, pede a Einer que se vista com as roupas da modelo para que ela possa avançar no quadro.

É aí que Einer, ao se ver como mulher, ele se sente como uma mulher e descobre que, dentro de si, algo mudou para sempre.

O longa-metragem, com grande sutileza começa a trazer conflitos de Einar e o processo de transformação em Lili, contando com o inesperado apoio de sua mulher, Greta. Se considerarmos toda a complexidade e preconceitos que a transição de gênero traz, e o período em que a história e retratada.

O filme traz distanciamentos com o livro que baseou sua história, bem como da história real que lhe inspirou, sem no entanto, isso deva ser considerado demérito da obra, uma vez que  ele alça ao debate questões profundas relacionadas à identidade de gênero e ao processo transsexualizador.

A história de Lili Elbe, que num período tão conservador e com uma medicina que ainda não compreendia a transexualidade, foi um marco importante e que definitivamente iniciou no campo biomédico, as discussões sobre o reconhecimento dessas identidades de gênero.

No Brasil desde 1997, o Conselho Federal de Medicina, autorizou a realização de cirurgias de redesignação sexual, alegando seu caráter terapêutico, e em 2008, o processo transexualizador foi instituído pelo Ministério da Saúde.

Desde de 1997, assistentes sociais compõem a equipe multiprofissional do processo transexualizador e são responsáveis por auxiliar ao combate a transfobia nos equipamentos de saúde, na defesa do nome social, por realizar trabalhos com as famílias e a construção  das redes socioassistentenciais.

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