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Serviço Social Pesquisa em Serviço Social

Por:   •  13/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  179 Visualizações

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Serviço Social

Pesquisa em Serviço Social

Pólo de Acaraú/CE

Tutora: Maria Edilene Xavier Rocha Garcia

  • Francisca Samara de Oliveira Paulo -RA 440853
  • Patrícia Nunes Ferreira – RA 416152
  • Maria Fernanda da Costa Brandão - RA 435932
  • Maria Lucielma Farias - RA 429138
  • Rosa Alexsandra Oliveira de Matos – RA 429041

Saúde do Idoso: Uma nova qualidade de vida

15 de Outubro de 2015.

APRESENTAÇÃO

      Qualidade de vida na terceira idade significa buscar novos papéis e atividades dentro de uma rede de apoio que pode vir de amigos, familiares ou instituições que promovam o bem estar do idoso. Quanto maior a rede de apoio, menor o índice de desenvolvimento de doenças. No Art. 2º Considera-se idoso para os efeitos desta Lei, a pessoa maior de sessenta anos de idade.

      No Estatuto do Idoso, Lei 10.741 de 2003, destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, preconiza que o idoso possa gozar de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, a lei afirma também que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, a saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidade, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

      Em vista disso a presente pesquisa visa a saúde do idoso, uma nova qualidade de vida, contribuindo com esclarecimentos sobre as principais doenças que atingem esta população e de que forma podem ser evitadas.

       O envelhecimento saudável consiste na busca pela qualidade de vida por meio de uma dieta adequada e a prática de atividades físicas prazerosas, o que ajuda a diminuir o risco de quedas e fraturas, além de uma convivência social estimulante. Todos esses fatores trabalhados em conjunto ajudam a melhorar a autoestima e a autoconfiança dos idosos, preservando sua independência física e psíquica.

       A atividade física é um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial na terceira idade. Os exercícios também tem ótimos efeitos no que diz respeito ao lado psíquico e social. Aumenta a auto-estima, principalmente quando realizada em grupos, pois a socialização melhora em todos os sentidos a qualidade de vida deles.

JUSTIFICATIVA

        O interesse por esse estudo surgiu mediante a participação de dois integrantes de nossa equipe, que em seu campo de estagio realizado no NASF (NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMILIA) em parceria com a Secretaria de Saúde e PSF da cidade de Acaraú, teve a oportunidade de conhecer e aprender um pouco mais sobre como vivem os idosos de nossa comunidade e o que precisa ser feito para os mesmos terem uma melhor qualidade de vida.

Os idosos tem sido tema de várias pesquisas, e os resultados destas, tem apontado a existência de muita desinformação e dúvidas em relação aos mesmos, e isso gera muita preocupação, pois em nossa sociedade ainda existe uma grande dificuldade em relação ao aprendizado e desenvolvimento em relação à vida dos idosos.

Diante isso esse estudo tem enquanto relevância acadêmica e social, o intuito de conhecer, informar e desenvolver estratégias pra o melhoramento da qualidade de vida dos mesmos.

OBJETIVOS

  • GERAL

Conhecer a realidade de como os idosos vivem e compreender os laços socias construído com seus familiares e a sociedade. Desenvolver ações sócio educativas, focando nos temas saúde e qualidade de vida, de uma forma para contribuir para que os mesmos tenham um envelhecimento saudável e feliz e demonstrar para os familiares onde e como podem contribuir para uma melhor qualidade de vida.

  • ESPECÍFICOS:
  • Fazer um levantamento bibliográfico publicado em forma de livros, revistas e sites sobre os fatores que venham a influenciar a qualidade de vida e saúde dos idosos.
  • Refletir sobre a importância da participação dos familiares, amigos e instituições e como eles podem estimulá-los a viverem seu novo estilo de vida.
  • Passar informações para os idosos sobre atitudes de prevenção em saúde e qualidade de vida tais como: importância das atividades físicas, dicas de prevenção de quedas, alimentação e socialização.
  • Utilizar informações públicas disponíveis e orientações específicas disponibilizadas por instituições afins que contenham informações necessárias para o atendimento objetivo deste trabalho

PROBLEMATIZAÇÃO

      A Terceira Idade está se definindo como o setor populacional de maior crescimento. E a previsão numérica elevada da população idosa está relacionada ao progresso tecnológico e se estende à elevação da qualidade de vida, graças ao avanço da medicina, em particular, na área de geriatra, novos tratamentos e medicamentos, capazes de melhorar as nuances do envelhecimento e prolongar o tempo médio de vida. (SESC, 2003).

     Segundo Borges (2003), a legislação de Política Nacional do Idoso, PNI (Lei 8.842/94 tem como objetivo “assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”. (art.1º). Esses direitos devem se concretizar a partir de políticas sociais na área de saúde, promoção e assistência social, educação, trabalho e previdência social, habitação e urbanismo, justiça e cultura, esporte e lazer.

     Ainda de acordo com Borges (2003), os direitos sociais privatizados, a postura do Estado defende e incentiva previdências privadas, transferindo sua responsabilidade. Assim as políticas sociais que mais interferem na qualidade de vida dos idosos, são as da previdência social, as da saúde e as da assistência social e são as que mais estão sendo afetadas.

     Para Lopes (2003), no Brasil, ainda se tem a noção de que os idosos são um ônus para a sociedade. E apesar de sinalizar e insistir em pró-atividade e transmitir reportagem e imagem de idoso dançado, estudando e namorando, ainda assim a mídia apresenta-os como economicamente dependentes. De acordo com os especialistas, em breve o sistema previdenciário irá sucumbir sob o peso da quantidade de idosos dependentes.

     Ainda de acordo com Lopes (2003), a dependência do idoso se dá para com a família e as instituições, pois é a família que faz o intermédio entre as relações do idoso com o Estado e deles para com o mercado, tanto ao receber benefícios ou rendimentos. Cabe ao Estado assegurar acesso à saúde, promover regularidade dos benefícios e assistências sociais.

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