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PERFIL DE MULHERES QUE FREQUENTAN CLINICA DE REPRODUÇAO HUMANA EM SERVIÇO PUBLICO DE SAUDE

Por:   •  1/10/2015  •  Artigo  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  315 Visualizações

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Universidade Potiguar

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Projeto Integrador

Tazia Camila Militão de Oliveira

Simone Carvalho de Oliveira

PERFIL DE MULHERES QUE FREQUENTAN CLINICA DE REPRODUÇAO HUMANA EM SERVIÇO PUBLICO DE SAUDE, NATAL RN.                                        

 

                                                                   

Resumo

 Caracterizar a população que busca tratamento para infertilidade em um serviço público de saúde. Estudo descritivo com perfil de mulheres que pela primeira vez em ambulatório de reprodução humana buscam Informações socioeconômicas e sobre a infertilidade foram coletadas por meio de entrevista única, com questionário estruturado. A maior parte das pessoas tinha entre 25 e 35 anos, no máximo nível médio de escolaridade completo, renda per capita familiar entre um e três salários mínimos, declarou ser casada havia mais de cinco anos e que apresentava o problema de infertilidade havia dois anos ou mais. Um pouco menos da metade afirmou nunca ter feito tratamento para infertilidade. Houve diferença significativa entre homens e mulheres quanto a idade, união anterior, trabalho remunerado, tratamento anterior para engravidar, quem tinha o problema para engravidar e ter filhos de uma união anterior. As pessoas chegam ao serviço depois de um tempo relativamente longo de infertilidade. Especificamente as mulheres já chegam com idade que, muitas vezes, inviabiliza sua admissão para tratamento em vista das normas dos serviços. É preciso desenvolver estratégias para facilitar o acesso a esses serviços, para que sejam respeitados os direitos reprodutivos.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca analisar a reprodução humana assistida a partir de suas técnicas, mostrar perfil de mulheres que buscam esse tratamento verificando seus efeitos, compreendendo quais são os sujeitos das relações de maternidade e paternidade, direito à identidade genética e direito à sucessão hereditária, Portanto, Há, igualmente, registros mostrando que a idade é o principal fator prognóstico para a obtenção de gravidez, e que embriões nas mulheres com mais de 40 anos, são mais frequentes a taxa de aborto aumenta de 2 a 3 vezes e as taxas de implantação após fertilização in vitro (FIV) se reduzem mesmo que se apresentem normais do ponto de vista morfológico. O estudo visa avaliar a expectativa de mulheres que aguardam tratamento de reprodução assistida no hospital público de referência da rede de saúde de Natal/RN, integrante do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas mulheres e homens com problemas de fertilidade ainda se deparam com condições econômicas desfavoráveis para arcar com as despesas de um tratamento que chega a custar R$ 12 mil por tentativa. No RN, depois de passar pelo posto de saúde ou hospital regional, o casal é encaminhado Maternidade Escola Januário Cicco – Natal, RN. Torna-se, então, mais adequada a análise para a abordagem de mulheres submetidas à reprodução assistida. Estudo brasileiro revelou, entretanto, que a realidade nacional encontra-se distante de atingir tais metas. Em nosso país, os casais inférteis que buscam o apoio do serviço público para seu problema enfrentam, inicialmente, longas filas de espera até ser admitidos nos programas de tratamento e quando finalmente são admitidos precisam arcar com os custos, geralmente inacessíveis para grande parte da população, dos medicamentos ou de uma taxa para cobertura dos custos operacionais e de suprimentos. Em vista disso, percebe-se que os esforços para o acesso dos casais brasileiros aos tratamentos de infertilidade são insuficientes, principalmente por causa da falta de compromisso político em relação a essa situação. No mesmo sentido, ainda pouco se sabe sobre as características de homens e mulheres que procuram serviços de infertilidade, o que também é preciso conhecer para melhor adequar os serviços às necessidades da clientela. O objetivo do presente estudo foi analisar perfil de mulheres que busca atendimento em ambulatórios de infertilidade de referencia da rede pública de Natal/ RN.

Métodos

Os dados usados para as análises apresentadas neste artigo foram extraídos do banco de dados de um estudo mais amplo. Foram coletados dados sobre sexo, idade, escolaridade, estado marital, renda familiar, trabalho remunerado, local. Classificando-se como uma revisão de literatura. Foi realizada uma revisão bibliográfica, com pesquisas em livros e artigos científicos.

Resultados

Observou-se diferença significativa entre homens e mulheres quanto à idade: as mulheres eram mais novas (média = 30,5 anos; DP = 4,06) do que os homens (média = 32,7; DP = 5,79). Também houve diferença significativa quanto a já ter vivido união anterior, o que foi mais frequente entre as mulheres (33%) do que entre os homens (18,8%). Por outro lado, foi maior a porcentagem de homens (94,1%) que referiram ter trabalho remunerado se comparados com as mulheres (82,2%). Também foi estatisticamente significativa à diferença entre homens e mulheres que afirmaram já ter feito tratamento para engravidar. A proporção de mulheres (39,6%) era quase cinco vezes maior do que a de homens (7,9%). De forma semelhante, foi quase três vezes maior a proporção de mulheres (48,5%) que afirmaram ter o problema para engravidar em comparação com os homens (14,9%) que assim se posicionaram. Por fim, também foi significativa a diferença encontrada entre homens e mulheres que afirmaram ter filhos de uma união anterior.

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