Atividade na terceira idade

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFESSOR: Guilherme Auler Brodt

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2.3 Gráficos com Tabelas

1. RESULTADOS, DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

1. Reflexões referentes a entrevista
2. Reflexões referentes ao questionário

A principal motivação para o estudo foi poder comparar se havia alguma relação entre a satisfação de vida em idosos e o nível de atividade física praticado por estes. Segundo Rosa (2012), os questionários são formas práticas de avaliar idosos, pois tem baixo custo, são fácies de responder e administrar, são rápidos e permitem obter muitos detalhes e informações. O lado ruim dos questionários é a falta de fiabilidade e validade pela má interpretação das respostas e a diferença entre avaliadores. O questionário de YALE é apontado pela autora, baseada em Rabacow, F.M. et. al. (2006), como um método de fácil aplicação e avalia diversos domínios. Porém esse questionário não é válido no Brasil e o questionário completo é considerado extenso.

Outros estudos usaram questionários diferentes para avaliar esse tema e tiveram resultados similares. Joia, L.C., Ruiz, T. e Donalisio, M.R.(2007), encontraram na sua pesquisa que avaliou mais de 60 idosos com os questionários de Flanagan, de Nahas e o WHOQOL-100, relações entre satisfação de vida e acordar bem pela manhã, não referir solidão, alimentar-se bem, não possuir diabetes e praticar atividades físicas.

(ADIR)

Com base na análise dos estudos realizados com esta população podemos constatar que existe uma melhora dos níveis de satisfação pessoal com a realização de atividades físicas. Um estudo realizado por Conte e Lopes (2005) sobre Qualidade de Vida e Atividade Física em Mulheres Idosas, envolvendo 320 mulheres de 60 anos ou mais, na cidade de Marechal Cândido Rondon-PR e publicado pela Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, 2005 (CONTE, e LOPES), mostrou que as mulheres fisicamente ativas relataram sentir menos dor e desconforto, mais energia para o dia-a-dia; maior satisfação com o sono, maior capacidade de locomoção; maior satisfação com o desempenho de atividades, maior satisfação com a capacidade de trabalho e menos necessidade de tratamento médico.

Considerando que o envelhecimento pode diminuir a capacidade funcional e, consequentemente, reduzir a qualidade de vida, e que um dos fatores de envelhecimento é o fenômeno do desuso, é recomendado o envolvimento em atividades físicas e mentais agradáveis e estimulantes. As atividades físicas representam uma espécie de antídoto que pode reduzir os efeitos do envelhecimento e manter a autonomia do idoso (NAHAS, 2001).

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