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Cultura e Saúde

Por:   •  28/9/2016  •  Resenha  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  200 Visualizações

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A antropologia, se analisada etimologicamente, significa “o estudo do homem”, o mais complexo objeto de estudo e busca ter uma visão holística de todas as situações estudadas, dessa forma tudo é justificado. Essas justificativas incluem as origens, organizações sociais e políticas, credos e crenças, artes, pensamentos, costumes, etc. A antropologia busca uma análise do todo, com todas as suas variáveis, procura explicar, compreender ou interpretar as mais diversas práticas do homem na sociedade.

Como estuda o ser humano em toda sua complexidade, a antropologia divide-se em diversas áreas. Uma área de estudo é a antropologia física, também conhecida como biologia humana, que estuda a evolução do ser humano como espécie e sua diversidade na sociedade. Para aprofundar o estudo é preciso aliar-se a outros campos.

A arqueologia agrega conhecimento sobre cultura e os modos de vida no passado e tem como base de estudo os vestígios materiais deixados pelo homem ao longo de sua existência, geralmente tem enfoque em sociedades já extintas e imutáveis. Dessa mesma forma, a paleontologia estuda o desenvolvimento ao longo do tempo geológico e os processos de integração biológica, deixamos muitas vezes em fósseis.

Soma-se a arqueologia e a paleontologia o estudo o estudo científico do soro sanguíneo e a ciência dos genes– a serologia e a genética, respectivamente. Trazendo diagnósticos e identificações de anticorpos e antígenos presentes no soro, sendo muito importante na análise sobre características sanguíneas hereditárias, e na abrangência na forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração.

Tendo a base científica, busca-se um estudo mais subjetivo, tão importante quanto as ciências biológicas. A subjetividade das relações humanas pode estar nas artes, música, artefatos bélicos, vestimentas, ferramentas, etc. A essa série de fatores denomina-se cultura material.

No estudo das sociedades e das culturas, os antropólogos têm utilizado duas abordagens: a etnográfica e a comparativa. O estudo etnográfico atua investigando a realidade de um grupo e o saber gerado a partir do ponto de vista do outro. Essa ferramenta antropológica realiza entrevistas em profundidade, sugere observações, analisa discursos, investiga os detalhes de um fato e lança perspectivas, sempre com a finalidade de interpretar o significado de práticas sociais.

Usa-se para comparação dois outros ramos da antropologia: a social e a cultural. O Reino Unido e os Estados Unidos da América divergem quanto a isso, pois para os britânicos a antropologia social domina e tem ênfase nas dimensões sociais na vida do homem, já para os estadunidenses, a antropologia cultural dá mais atenção aos sistemas de símbolos, ideias e significados que constituem uma cultura e acreditam que a antropologia social estuda as consequências disso.

As sociedades separam-se por fronteiras tênues, geralmente entre duas sociedades existem identidades territoriais distintas e ideais políticos relacionados a isso que não são os mesmos. Para Roger Martin Keesing sociedade é como “uma população caracterizada por uma separação relativa das populações vizinhas e por uma cultura distinta”.

Porém, para estudar o homem e suas interações sociais formando uma cultura é preciso saber a definição de cultura. Cultura

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