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ESTUDO DE CASO SOBRE GESTAÇÃO E PUERPÉRIO

Por:   •  14/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.323 Palavras (22 Páginas)  •  274 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BALSAS - CESBA

CURSO DE ENFERMAGEM

ALDEVANE MARTINS BATISTA

ESTUDO DE CASO: Gravidez gemelar e Sofrimento Fetal

 

BALSAS-MA

2019.2

ALDEVANE MARTINS BATISTA

ESTUDO DE CASO: Gravidez gemelar e Sofrimento Fetal

                                                                           Estudo de caso elaborado como requisito para conclusão da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher e do Recém nascido, do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão.

                                                                                   Preceptora: Enfª Maiara Joana Bizerra Guimarães

BALSAS-MA

2019.2

1        INTRODUÇÃO

O referente estudo foi baseado no caso de uma paciente de Gravidez de Alto Risco que era acompanhada na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Manoel Novo I e no Ambulatório Multiprofissional Especializado (AME) e que também deu entrada no Hospital Regional de Balsas (HRB) 2x durante a gestação, sendo que no dia 18 de agosto de 2019 foi internada no HRB referindo algia lombar e negando perdas vaginais.

Esse trabalho foi orientado pela preceptora da disciplina, que também é Enfermeira e Supervisora do HRB e feito por uma acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão.

A pesquisa em forma de estudo de caso é o método preferencial em comparação aos outros em situações nas quais as principais questões da pesquisa são “Como” ou “Por que". Dessa forma, o estudo de caso investiga um fenômeno contemporâneo em seu contexto no mundo real (YIN, 2015).

A gestação é um período de mudanças na vida da mulher, entre elas físicas, psicológicas e sociais. O acompanhamento da gestante nesse momento é essencial para que a mulher se prepare para ser mãe, e é por meio das consultas e outras ações desenvolvidas no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF) que a gestante é acompanhada quanto ao desenvolvimento de sua gestação e as condições do bebê. Dessa forma, a assistência da equipe de saúde pode ser considerada como uma ferramenta para a prevenção de complicações clínicas e obstétricas no decorrer da gestação e parto (DIAS et al., 2018).

Assim, as ações do enfermeiro são importantes, uma vez que por meio da assistência prestada, é possível identificar intercorrências precocemente e monitorar as gestantes que se encontram em situações de riscos (DIAS et al., 2018).

Diante das características específicas da unidade de emergência, o trabalho em equipe torna-se imprescindível. O enfermeiro "deve ser uma pessoa tranquila, ágil, de raciocínio rápido, de forma a adaptar-se, de imediato, a cada situação que se apresente à sua frente". Tal profissional deve estar preparado para o enfrentamento de intercorrências emergentes precisando para isso, ter conhecimento científico e competência clínica (experiência) (BRITO, 2011).

O interesse desse estudo surgiu mediante a importância de se ter contato com o paciente e se fazer estudos de casos na graduação, uma vez que os estudos de casos têm por finalidade fazer com que o acadêmico conheça o paciente integralmente e estude as suas patologias, para assim conseguir assimilar seus diagnósticos, resultados e intervenções e poder realizar com precisão e segurança o cuidado de enfermagem.

2        OBJETIVOS

2.1 Geral

Analisar a gravidez de uma paciente e os fatores que contribuíram para que seus bebês entrassem em estado de sofrimento fetal.

2.2 Específicos

  • Mostrar o que pode levar ao sofrimento fetal;
  • Citar os riscos de uma gravidez gemelar com antecedente de aborto;
  • Traçar o perfil sociodemográfico da paciente do estudo;
  • Descrever os dados antropométricos;
  • Identificar o histórico de Saúde da paciente;
  • Detectar diagnósticos e intervenções de enfermagem;
  • Elaborar um plano de cuidado.

3        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A gestação é um fenômeno fisiológico e deve ser vista pelas gestantes e equipes de saúde como parte de uma experiência de vida saudável envolvendo mudanças dinâmicas do ponto de vista físico, social e emocional. Entretanto, trata-se de uma situação limítrofe que pode implicar riscos tanto para a mãe quanto para o feto e há um determinado número de gestantes que, por características particulares, apresentam maior probabilidade de evolução desfavorável, são as chamadas “gestantes de alto risco” (SOUZA; SILVA; BARBOSA, 2014).

Gestação de Alto Risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada” (MELO et al., 2017).

Um pré-natal de alto risco se refere ao acompanhamento que será feito com uma gestante que tem uma doença prévia ou durante a sua gravidez, que sugere que essa seja uma gravidez de risco. Assim, basicamente se enquadram em pré-natal de risco três condições:  as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê (NOA, 2016).

É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Portanto, há necessidade de reclassificar o risco a cada consulta pré-natal e durante o trabalho de parto. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal (PIO; CAPEL, 2015).

Existem vários tipos de fatores geradores de risco gestacional. Alguns desses fatores podem estar presentes ainda antes da ocorrência da gravidez. Sua identificação nas mulheres em idade fértil na comunidade permite orientações às que estão vulneráveis no que concerne ao planejamento familiar e aconselhamento pré-concepcional. Assim, é importante que as mulheres em idade reprodutiva, especialmente aquelas em situações de vulnerabilidade, tenham acesso aos serviços de saúde e oportunidade de estar bem informadas e na melhor condição física possível antes de engravidar. Como exemplo podemos citar uma mulher diabética, que deve estar bem controlada antes de engravidar (NOA, 2016).

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