TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Ferramentas para a Construção do Plano de Ação Local Inter Setorial

Por:   •  7/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  353 Visualizações

Página 1 de 5

Ferramentas para a Construção do Plano de Ação Local Inter Setorial

Ferramentas de Educação em Saúde

- Grupo operativo

O grupo operativo é uma reunião de pessoas em torno de um interesse em comum, onde os membros devem estabelecer vínculo uns com os outros, sem que cada um perca sua própria individualidade.

Nessa ferramenta é necessária a presença de um corpo grupal dinâmico, onde os membros possam se expressar. Existem seis fenômenos importantes para o campo grupal:

  • Ressonância: a fala de um membro ressoa em outro, transmitindo um significado;
  • Fenômeno do espelho: os membros ajudam uns aos outros a formar sua identidade através do reconhecimento de si e do outro;
  • Função de continente: o grupo exerce a função de ser continente das angústias e necessidades de seus integrantes;
  • Fenômeno da pertencência: os membros têm a necessidade de se sentirem pertencentes ao grupo;
  • Discriminação: saber diferenciar as coisas (real ou imaginação, presente ou passado, etc.);
  • Comunicação: as mensagens entre os membros precisam ser enviadas e recebidas.

Os grupos operativos trabalham na dialética do ensinar-aprender, onde seus membros ao mesmo tempo em que estão ali para absorver coisas novas, também podem (e devem) repassar seus conhecimentos.

Campos dos grupos operativos:

  • Ensino-aprendizagem: espaço para refletir sobre temas e discutir questões;
  • Institucionais: debates sobre questões de interesse de algum grupo específico;
  • Comunitários: voltados para a Promoção da Saúde;
  • Terapêuticos: busca melhorar a situação patológica (física ou psicológica) dos seus membros.

Esses grupos devem ser espaços onde as pessoas possam falar sobre seus problemas e buscar soluções. Um envolvimento comunitário pode ser um fator psicossocial significante na melhoria da confiança pessoal, da satisfação com a vida e da capacidade de enfrentar problemas.

O grupo é formado pelos seus integrantes e facilitadores, todos devem saber como funciona o grupo e seus encontros devem ser quinzenais, devidamente agendados no primeiro encontro.

O grupo precisa unir suas metas e necessidades para construírem uma história juntos e todos consigam encontrar soluções para seus problemas, por isso é importante deixar as diferenças e resistências de lado.

Além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos membros, o grupo permite:

  • Cooperar e unir esforços para que o objetivo comum seja atingido;
  • Planejar, em conjunto, as etapas de um trabalho;
  • Dividir tarefas e atribuições, tendo em vista a participação de todos;
  • Expor ideias e opiniões sucinta e objetivamente, de forma a serem compreendidas;
  • Aceitar e fazer crítica construtiva;
  • Respeitar a opinião alheia.

Os cursos de graduação na área da saúde nem sempre são treinados para exercerem um papel ativo em grupos operativos. Por tal motivo, muitos profissionais sentem dificuldade em realizar o papel de facilitadores nesses grupos e, portanto, é necessário um treinamento eficaz deles para o desenvolvimento das habilidades fundamentais, que são elas:

  • Ampliação de percepção;
  • Autoconhecimento;
  • Receber feedback;
  • Oferecer momentos de feedback;
  • Flexibilidade;
  • Equilíbrio entre cognição e emoção.

- Roda de conversa

Nas rodas de conversa, os participantes tem a possibilidade de coletar informações, esclarecer ideias e posições e discutir temas emergentes e/ou polêmicos em um ambiente onde se pode haver um clima informal e não é necessário elaborar uma conclusão.

Essa metodologia cria a possibilidade de haver diálogo entre os participantes, onde todos podem expressar suas opiniões e, por isso, é uma ferramenta que estimula a autonomia dos sujeitos por meio da problematização, da socialização de saberes e da discussão e divulgação de conhecimentos entre os envolvidos. Essa dinâmica também é conhecida como GV-GO (Grupo de verbalização x Grupo de observação) e é importante, pois estimula até os mais tímidos a se expressarem.

Para realizar a roda de conversa é necessário dividir os participantes em dois grupos, formando dois círculos, sendo um no centro do outro, onde o grupo de verbalização (GV) ficará no circulo interno e o grupo de observação (GO) no circulo externo. Após isso, é necessário iniciar os questionamentos direcionados ao GV e quando esses questionamentos forem respondidos há a troca dos grupos, onde o GV passa a ser GO e vice-versa, iniciando-se a partir dai novos questionamentos direcionados ao novo GV.

- Jogos terapêuticos e dinâmicas de grupo: a abordagem do lúdico

As atividades lúdicas são constantemente utilizadas, pois permitem o compartilhamento de experiências e estimulam a participação do sujeito.

A dinâmica de grupo é utilizada para o ensino-aprendizagem, pois possibilitam o envolvimento dos sujeitos pela socialização de vivência, valorizando não só a teoria, mas também a prática.

Para uma boa interação entre o educador e os membros do grupo é necessário considerar os seguintes aspectos:

  • Despertar o entusiasmo;
  • Concentrar a atenção;
  • Dirigir a experiência;
  • Compartilhar a inspiração.

- Oficinas

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.5 Kb)   pdf (95.3 Kb)   docx (14.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com