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Freud e Sullivan

Por:   •  1/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.640 Palavras (7 Páginas)  •  279 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho, será apresentado um breve levantamento histórico da psicologia, desde a sua forma primitiva, a  como a conhecemos hoje. Desde a sua origem na Grécia antiga, pelos filósofos com seus questionamentos a respeito da índole humana, como Platão e Aristóteles, aos seus primeiros passos em direção ao que conhecemos hoje. A partir do trabalho de Freud, se abriu uma nova visão a respeito da psicologia. A forma como a mente e o comportamento humano eram vistos, foram enriquecidos através de suas obras. Sullivan foi seu percursor; ele aceitava o trabalho de Freud, concordando em muitos pontos, porém discordando em outros. Assim, o trabalho de um complementou o do outro, para que assim surgisse a psicologia mais aprofundada em não apenas medicar o paciente, mas entende-lo.

Durante dois mil anos a Psicologia existiu amorfa e indiferenciada, pois estava fundida à Filosofia, e tinha por preocupação embrionária o homem enquanto um ser possuidor de “algo” além de seu corpo material e sensorial. Dessa forma, a primeira grande definição de Psicologia como estudo da alma perdurou durante muito tempo. Contudo, essa é uma definição muito controversa, pois o termo “alma” abre um leque imenso de formas de compreensão, uma vez que os homens nunca deixaram de discutir quando não de disputar, a respeito da natureza, da função e até da realidade da alma.

É em meados do século XIX que os problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente por filósofos, passam a ser também, investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Os avanços que atingiram também essa área levaram a formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema.

Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem seu cérebro. Assim a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neurofisiologia e Neuroanatomia.

O meio da primeira metade do século XX foi à idade das escolas.

O estruturalismo Wundtiano florescia na rígida sistematização do TITCHENER. O funcionalismo, mais preocupado com o uso da mente do que com o conteúdo, desenvolveu-se tanto em Chicago, com Dewuy, Angue, Carv e Mead, quanto em Columbia com Cattell, Thorndike e Woodworrth.

O Behavorismo, que despreza o estudo da consciência e concentra-se por John B. Watson e amadureceu com Lashley, Hunter, Guthrie, Hull, Tolman e Skinner.

A escola da Geslat o pôs-se ao elementarismo do estruturalismo, do funcionalismo e do Behaviorismo e acentuo a determinação relacional dos eventos psíquicos; lideres deste movimento foram WERTHEIMER, KOEFICA, KOHLER E LEWIN. Originária de deferentes tradição, a psicanálise procurou uma compreensão completa da mente humana em toda sua complexidade, com intricadas teorias desenvolvidas por FREVO, Jung e Adler, osneofreudianos enfatizaram as determinantes sociais dos fenômenos da personalidade profunda.

A era das escolas não foi além de 1940. Por esse tempo, a psicologia tornava-se uma ciência objetiva, e as pessoas concentravam-se suas próprias particulares de pesquisa.

Uma nova metodologia pratica e operacional brotava da filosofia operacional. Piaget estudou crianças, o teste de Rorschach foi largamente empregado, novas invenções se fizeram sobre os correlatos neurológicos do comportamento, por Krich, e outros, Mcchuandmediu a motivação e Osgood o significado.

Agora será falado sobre dois grandes revolucionares da psicologia, que a trouxe aos níveis que conhecemos nos dias de hoje.

A psicanálise de Freud revolucionou as crenças científicas de nosso século ao estabelecer um entendimento especial e singular das motivações do sujeito humano. Freud, além da teoria, produziu textos sobre temas da cultura, escreveu sobre seus casos clínicos e sobre técnica.

Em 1895, Freud afirmou: “sofremos de reminiscências que se curam lembrando”. A Psicanálise de Freud é um conjunto teórico que apóia um método de investigação clínico. Um método de cura pela palavra. Razões históricas assinalaram que o método de investigação não pode ser pensado como um campo isento, asséptico, pois a cura está atravessada pela questão da transferência.

Freud tropeçou na ação da transferência enquanto tentava solucionar questões clínicas dos sintomas histéricos. São conhecidas as atribulações de Josef Breuer com o amor de transferência de sua paciente Anna O. (Bertha Pappenheim). Assim como as de Freud com Dora.

Render-se ao fenômeno da transferência e processar as articulações necessárias, no sentido de incluir o potencial do campo transferencial, ampliou os recursos e alcances do método e da técnica, porém implicou numa importante escolha: equivalente a renunciar a um suposto poder de curar, apoiado no modelo médico, como o saber de tirar a dor do paciente, poder de salvar, – questões de vida e morte. Importante decisão do médico Freud, que organiza outro modelo, a cura pela palavra, diverso do modelo médico.

Nasceu então o modelo da Psicanálise, em que a cura pela palavra está pensada por Freud na dimensão de tornar consciente o inconsciente. Porém o inconsciente não é apenas o que carece de atributo de consciência, isto é, o pré-consciente que é capaz de se fazer consciente. O inconsciente propriamente dito, um sistema, é irredutível à consciência.

O inconsciente aparece no consciente, mas sem uma consciência, isto é, de modo velado. O inconsciente se expressa nos sonhos, nos atos falhos e chistes, nos sintomas e nas transferências. É dessa perspectiva que compreendemos a afirmação de Freud teorizando a cura: “tornar consciente o inconsciente”.

Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.

Na primeira tópica, com as noções: de sistemas inconsciente, pré-consciente e consciente; trabalho psíquico; conflito intra-psíquico; recalcamento; identificações e transferência; narcisismo e a metapsicologia da primeira tópica.

Na segunda tópica, a noção de id, ego e superego e a evolução da teoria das pulsões, que inclui as noções de compulsão à repetição e de pulsão de morte, para citar apenas algumas das contribuições fundamentais de Freud.

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