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O ESTUDO DE CASO

Por:   •  14/9/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  285 Visualizações

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REDE DE ENSINO KUALITY BRASIL

COORDENAÇÃO DE CURSOS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

IZABELLA MUNIZ SANTOS SA 

ESTUDO DE CASO

PUÉRPERAS

ARACAJU

2021

IZABELLA MUNIZ SANTOS SA

ESTUDO DE CASO

PUÉRPERAS

Estudo de Caso apresentado por Izabella Muniz Santos Sá à Coordenação de Cursos da Rede de Ensinos Kuality Brasil, como requisito parcial para obtenção de média semestral, sob orientação da Preceptora Enfª Vanessa Gomes Alves Dias Lopes.

ARACAJU

2021

  1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

Nome: Mirelly 

Idade: 18 anos                                Sexo: (x)F ( )M

Ala: Verde                                        Leito: I-4

  1. PARTO

Tipo: NORMAL

Definição: O bebê nasce espontaneamente com apresentação cefálica entre 37 e 42 semanas completas de gestação.

Possíveis Complicações: Existem dois tipos de complicações que as mulheres mais temem: a asfixia neonatal e as disfunções do assoalho pélvico. A asfixia neonatal ou perinatal consiste na falta de oxigênio para o feto devido à demora durante o trabalho de parto.

Vantagens: No parto normal não há nenhum tipo de intervenção cirúrgica, e, portanto, não há riscos de infecções para mãe e bebê. No parto normal, ao passar pelo canal vaginal, a criança tem seu tórax e todo o resto de seu corpo comprimido. Essa compressão garante que o líquido amniótico que está dentro dos pulmões do bebê saia pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança. As contrações uterinas causam grande estresse no bebê, mas não pense que isso é ruim para ele, pelo contrário. Esse estresse faz com que seu organismo produza um hormônio chamado de cortisol. Esse hormônio, no organismo infantil, deixa os pulmões do bebê preparados para trabalhar a todo vapor. Durante o trabalho de parto o organismo da mãe produz os hormônios ocitocina e prolactina, que aceleram a descida do leite. Dessa forma, a mãe pode amamentar seu bebê ainda na sala de parto ou assim que chegar ao quarto. 48 horas depois do parto, mãe e bebê já podem ir para casa. Por ser um parto que não requer intervenções cirúrgicas, a mãe retorna rapidamente às suas atividades normais sem apresentar nenhum tipo de cicatriz. No parto normal o útero da mãe volta ao normal mais rapidamente, evitando assim infecções e hemorragias.

Desvantagens: mesmo que a gestação tenha sido saudável, não se tem controle total do parto, pois é preciso esperar o corpo reagir. Se o corte cirúrgico for necessário para facilitar a passagem, é preciso ter cuidado durante a cicatrização. 

Cuidados pós parto: Durante todo o período de puerpério é fundamental beber bastante água, manter a dieta balanceada e tomar o polivitamínico recomendado pelo médico (normalmente o mesmo da gravidez), pois além de ajudar na recuperação do parto, é importante para adequada produção de leite e evitar problemas na amamentação, uma vez que amamentar gasta em média 900 kcal/dia. Aliás, durante a internação é super importante tirar dúvidas sobre amamentação e aprender a pega correta, pois a sucção adequada do bebê é o principal estímulo para produção do leite. Inclusive, é essencial lembrar que o primeiro leite produzido pela mãe é o colostro, que tem coloração mais amarelada e é rico em nutrientes fundamentais para os primeiros dias do bebê. Só a partir do 3º ao 5º dia pós parto que ocorre a apojadura, ou seja, a descida do leite maduro, sendo comum as mamas ficarem quentes e inchadas, além de aumentar o volume de leite produzido. É imprescindível saber que não é incomum ter dificuldades na amamentação, caso isso ocorra, peça orientação a seu médico e se necessário, existem consultoras de amamentação (normalmente enfermeiras obstetras) que podem auxiliar muito no processo.

O retorno à atividade física depende do tipo de parto e da recuperação de cada mulher, devendo sempre ser orientado pelo médico o melhor período para retornar e o tipo de atividades permitidas. Em geral, no parto normal é permitido caminhada e atividades leves após 2 semanas. Para o retorno às relações sexuais, normalmente recomenda-se aguardar as seis semanas de puerpério, porém mesmo após a liberação médica, ela só deve ocorrer quando a mulher se sentir confortável e preparada. Pois, além das alterações hormonais causadas pelo pós-parto e amamentação, que podem causar redução de libido e ressecamento vaginal, as mudança da rotina e a preocupação com o bebê pode fazer com que a mulher prefira aguardar mais tempo para voltar a ter relações sexuais. É importante saber que para o ressecamento vaginal existem lubrificante e hidratante vaginal que podem ajudar, mas o mais importante é sempre conversar com o médico e, principalmente, com o seu parceiro.

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