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INTEGRALIDADE, INTERSETORIALIDADE, REDES DE ATENÇÃO E LINHAS DE CUIDADO – ESTUDO DE CASO

Por:   •  21/2/2019  •  Artigo  •  2.530 Palavras (11 Páginas)  •  391 Visualizações

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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ - ESP

RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE – RIS

RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA

HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA – HGF

INTEGRALIDADE, INTERSETORIALIDADE, REDES DE ATENÇÃO E LINHAS DE CUIDADO – ESTUDO DE CASO

FORTALEZA/2018

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ - ESP

RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE – RIS

RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA

HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA – HGF

INTEGRALIDADE, INTERSETORIALIDADE, REDES DE ATENÇÃO E LINHAS DE CUIDADO – ESTUDO DE CASO

EQUIPE 2

DAYANE MARTINS SALES LIMA – ASSISTENTE SOCIAL

KARLA FÉRRER – FISIOTERAPEUTA

LEONARDO SOUSA – FONOAUDIÓLOGO

MARIANA BERNARDO – ENFERMEIRA

FORTALEZA/2018

SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO.............................................................................................

02

2.

ESTUDO DE CASO.....................................................................................

03

3.

ECOMAPA....................................................................................................

4.

GENOGRAMA.............................................................................................

5.

QUEIXA/SITUAÇÃO/DEMANDAS/POTENCIALIDADES..................

6.

AÇÕES CLÍNICAS REALIZADAS PELA EQUIPE...............................

7.

PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR.................................................

8.

REFERÊNCIAS............................................................................................

  1. INTRODUÇÃO

A equipe em questão encontra-se na Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o qual é composta por 20 leitos, dos quais dois são extras para receber usuários que estejam inseridos no protocolo de trombólise. Desta forma, o serviço prestado visa garantir assistência integral e multidisciplinar para contribuir com a recuperação do paciente.

O setor é referência em assistir usuários que tiveram algum episódio de Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi), em menor ou maior gravidade, utilizando para tal todos os recursos disponíveis necessários, entre eles o tratamento trombolítico.

O paciente o qual a equipe irá relatar no estudo de caso, apresentou um episódio de AVE isquêmico, chegando a instituição em questão a tempo de realizar a trombólise.

Em nosso País, as doenças cerebrovasculares ocupam o primeiro lugar entre as principais causas de morte, seguidas do infarto agudo do miocárdio. Dados de 2014 revelam que o grupo com 80 anos ou mais representou aproximadamente 37% dos óbitos e a incidência foi semelhante em ambos os gêneros, 50,1% dos casos em homens (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014; BRASIL, 2018).

Além da elevada mortalidade, os sobreviventes de um AVE podem apresentar sequelas que geram limitações em sua qualidade de vida funcional, cognitiva e socioeconômica. Essa situação, a qual vivenciamos no setor em que nós residentes estamos atualmente, nos remete a uma reflexão sobre o impacto que este agravo gera na população.

O AVE isquêmico é caracterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo por meio de uma oclusão vascular localizada para determinada área cerebral; por conta disso as células cerebrais sofrem com a privação de oxigênio e nutrientes. O AVEi é responsável por até 85% dos casos de Acidente Vascular Encefálico (PIASSAROLI et al., 2012; SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS CEREBROVASCULARES, 2017).

Existem inúmeros fatores de risco que podem colaborar para a ocorrência de um AVE, como por exemplo: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), etilismo, tabagismo, uso de drogas, estresse elevado, hipercolesterolemia, sedentarismo e idade avançada. Além disso, as doenças cardiovasculares costumam favorecer o desenvolvimento desse agravo, entre elas: doença valvular, infarto do miocárdio, arritmias, doença cardíaca congênita e etc. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).

De acordo com a classificação clínica de Bamford, podemos classificar o AVE isquêmico de determinadas maneiras, a depender da localização da isquemia e dos déficits apresentados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013):

  •  Síndromes Lacunares (LACS): cursam com síndrome motora pura, síndrome sensitiva pura, síndrome sensitivo-motora, disartria – “clumsyhand”, hemiparesia atáxica, sem afasia, distúrbio visuoespacial ou distúrbio do campo visual.
  •  Síndromes da Circulação Anterior Total (TACS): cursam com hemiplegia, hemianopsia, disfunção cortical superior (linguagem, função visuoespacial, nível de consciência).
  •  Síndromes da Circulação Anterior Parcial (PACS): cursam com déficit sensitivo motor + hemianopsia, déficit sensitivo motor + disfunção cortical, disfunção cortical + hemianopsia, disfunção cortical + motor puro, disfunção cortical isolada.
  •  Síndromes da Circulação Posterior (POCS): cursam com paralisia de nervo craniano (único ou múltiplo) ipsilateral + déficit sensitivo/motor contralateral, déficit sensitivo/motor bilateral, alt. Movimentos conjugados dos olhos, disfunção cerebelar sem déficit de trato longo ipsilateral, hemianopsia isolada ou cegueira cortical.

Utilizar dessas classificações é de extrema importância na Unidade de AVC, uma vez que é possível compreender o local lesionado e acompanhar a possível recuperação das funções afetadas.

Uma das maneiras de tratamento possíveis em casos de AVE isquêmico é a administração do trombolítico. Para tal, é necessário que o paciente adeque-se aos critérios de inclusão para o uso da trombólise endovenosa, dentre eles: AVEi em qualquer território encefálico, possibilidade de se iniciar a infusão do trombolítico dentro de 4,5 do início dos sintomas; para isso, o horário dos sintomas precisam ser precisamente estabelecidos, tomografia computadorizada de crânio ou ressonância de crânio sem evidência de hemorragia e idade superior a 18 anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

...

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