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ESTUDO DE CASO - ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA HOSPITAL JARDIM AMÉRICA

Por:   •  15/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  7.291 Palavras (30 Páginas)  •  2.505 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIA DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

THAINÁ DE CASTRO VIOTO

ESTUDO DE CASO – ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA HOSPITAL JARDIM AMÉRICA

GOIÂNIA

2018

THAINÁ DE CASTRO VIOTO

ESTUDO DE CASO

Estudo de caso do estágio supervisionado em Nutrição Clínica, apresentado ao curso de graduação em Nutrição da Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para a obtenção de nota no estágio.

SUPERVISORA: Profª Msc. Claudia Cantelli Daud Bordin

GOIÂNIA

2018

RESUMO

Paciente B. B. L, sexo masculino, 79 anos, admitido no Hospital Jardim América em 08/03/2018, onde a primeira triagem nutricional foi realizada em 13/03/2018. Paciente diagnosticado com neoplasia gástrica localmente avançada com comprometimento linfonodal, metástases hepáticas múltiplas com hepatomegalia volumosa e caquexia. Iniciou a quimioterapia em 19/03/2018 com termino dia 21/03/2018, apresentou melhora do quadro clínico e recebeu alta 26/03/2018. Permaneceu internado por 19 dias no posto 2, apartamento 206. Foi realizada a alteração da dieta livre para hipercalórica, hiperprotéica, hipossódica, laxativa. Posteriormente a administração de suplementação por via oral hipercalórica foi ofertada na tentativa de melhora do estado nutricional bastante agravado.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 RELATO DO CASO        9

2.1 INDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE        9

2.2 EVOLUÇÃO DO CASO        9

2.3 ANAMNESE        10

2.3.1 Dados Clínicos        10

2.4 EXAMES BIOQUIMICOS        10

2.5 FARMACOLOGIA        15

2.6 EXAMES CLÍNICOS        19

2.6.1 Exame Físico        19

2.6.2 Sinais Vitais        19

2.7 ANTROPOMETRIA        20

2.8 DIAGNOSTICO NUTRICIONAL        21

2.9  CONDUTA NUTRICIONAL        22

2.10 EVOLUÇÃO E ACOMPANHAMENTO        28

2.11 ORIENTAÇÃO DE ALTA        29

3 SUGESTÃO DIETOTERÁPICA        30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        31

1 INTRODUÇÃO

O câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado das células e a disseminação de células anormais, que continuam a se reproduzir até que formem uma massa de tecido conhecida como tumor. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2007, o câncer atinge pelo menos nove milhões de pessoas e mata cerca de cinco milhões a cada ano, sendo hoje a segunda causa de morte por doença nos países desenvolvidos, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Acredita-se que cerca de 35% dos diversos tipos de câncer ocorrem em razão de dietas inadequadas (SMIDERLE; GALLON, 2012).                              

É possível identificar, por meio de estudos epidemiológicos, associações relevantes entre alguns padrões alimentares observados em diferentes regiões do globo e a prevalência de câncer. Outros fatores ambientais, tais como o tabagismo, a obesidade, a atividade física e a exposição a tipos específicos de vírus, bactérias e parasitas, além do contato frequente com algumas substâncias carcinogênicas como produtos de carvão e amianto, também merecem ser salientados. No Brasil, o câncer é a segunda causa de morte por doença, apenas superada pelas doenças cardiovasculares (AVESANI et al., 2004).

De acordo com o Ministério da Saúde, para o ano de 2002, em todo o território nacional, seriam registrados 305.330 casos novos de câncer (150.450 para o sexo masculino e 154.880 para o feminino) e 117.550 mortes (63.330 para os homens e 54.220 para as mulheres). A população brasileira, provavelmente, será acometida, prioritariamente, pelo câncer de pele não-melanoma, seguido pelas neoplasias malignas de mama feminina, estômago, pulmão e próstata (INCA,2001).

A Organização Mundial de Saúde aponta o fumo como um grande problema de saúde pública na história da humanidade. O fumo pode aumentar o risco de morte de 20 a 30 vezes em tabagistas de longa data e de 30 a 50% em fumantes passivos. As taxas de incidência de câncer de pulmão em um determinado país refletem o consumo de cigarros. Na população masculina, o hábito de fumar continua responsável pela maioria dos casos diagnosticados de câncer, que permanece como uma doença letal (MALTA et al., 2007).

O câncer gástrico é uma das neoplasias malignas mais comuns e apresenta alta mortalidade, sendo considerado a segunda causa de morte por câncer mundialmente. Aproximadamente 22.220 pacientes são diagnosticados anualmente nos EUA, dos quais 10.990 possuem prognostico reservado. O adenocarcinoma representa 95% de todos os cânceres gástricos, dentre os 5% restantes, incluem-se os linfomas, e os sarcomas/ Tumores estromais gastrointestinais. No Brasil, o adenocarcinoma está entre as três primeiras causas de morte por câncer no sexo masculino e entre as cinco primeiras nas mulheres. Sua incidência é maior entre homens, na proporção de 2:1, sendo mais frequente entre 50 e 70 anos, com pico por volta dos 70 anos em ambos os sexos.(SALVIANO DOS SANTOS et al., 2015)

A metástase é o processo pelo qual células cancerígenas se disseminam do seu sítio primário para outros locais distantes, onde se multiplicam e formam novas colônias celulares. É a maior causa de morte por câncer. Com certeza, o fígado apresenta vários motivos para sediar metástases de diversos órgãos (seu papel como órgão de defesa — sistema retículo-endotelial; órgão de desembocadura do sistema venoso esplâncnico; comunicação direta com o sistema cava inferior; riqueza de drenagem linfática, etc.). Depois que a célula metastática vence a barreira anatômica no sítio de origem e ganha a circulação, o seu alvo é o fígado. Estabelecendo nova sede de multiplicação celular. Deve-se notar que as células de defesa são acionadas desde o primeiro momento, no contato com a célula tumoral não metastática, e daí em diante uma cascata de eventos contra e pró se sucedem, na primazia de alimentar o processo; Fatores de crescimento, fator de necrose tumoral, interleucinas 1 e 6, células NK, PIT e LAK, entre outros (NETO, 2014).

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