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STATUS NUTRICIONAL DE IODO EM CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS DA BAHIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL EXPÕE ASSOCIAÇÃO COM FATORES SOCIOECONÔMICOS E INSEGURANÇA ALIMENTAR

Por:   •  1/12/2020  •  Artigo  •  593 Palavras (3 Páginas)  •  201 Visualizações

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STATUS NUTRICIONAL DE IODO EM CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS DA BAHIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL EXPÕE ASSOCIAÇÃO COM FATORES SOCIOECONÔMICOS E INSEGURANÇA ALIMENTAR

Renata de Oliveira Campos1,2, Sara Cristina Lima Rebouças1, Rebeca Beck1, Lorena Rejane de Jesus Maia1, Yanne Rocha Ramos1, Iasmin dos Santos Barreto1, William Alves Santos1,2, Taíse Lima Oliveira Cerqueira1, Vanessa Cristina de Oliveira Souza3, Fernando Barbosa Júnior3, Clotilde Assis Oliveira4, Leonardo Sena Teixeira Gomes4, Helton Estrela Ramos1,2 1 Laboratório de Estudo da Tireoide, Departamento de Biorregulação, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Brasil. 2 Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, Instituto de Ciências da Saúde, UFBA, Salvador, Brasil. 3 Laboratório de Toxicologia, Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 4 Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Salvador, Brasil. 4 Instituto de Química, UFBA, Salvador, Brasil

Introdução: Apesar do progresso na redução da pobreza, as crianças do nordeste do Brasil ainda são vulneráveis à má nutrição. Em 2013, os níveis de iodação do sal foram reduzidos para 15-45 mg/kg, e os dados de pesquisas sobre o status nutricional de iodo que represente todo o país, inclusive o estado da Bahia, são escassos. Objetivo: Esclarecer a associação entre iodúria e fatores socioeconômicos, demográficos e de insegurança alimentar em escolares de escolas públicas do estado da Bahia, Brasil. Métodos: Estudo descritivo, analítico, de corte transversal, no qual participaram 1.419 escolares de 6 a 14 anos (728 M/691 F), selecionados aleatoriamente, de cinco municípios de quatro microrregiões do estado da Bahia, no período de outubro de 2013 a setembro de 2014. Para caracterização da amostra, foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, de saúde, antropométricos e situação de insegurança alimentar. TSH no sangue em papel-filtro foi dosado, e a concentração de iodo urinário (CIU) foi mensurada pela reação Sandell-Kolthoff adaptada.

Resultados: A população de crianças de escolas públicas de quatro microrregiões do estado da Bahia apresenta nutrição adequada de iodo, com média de CIU de 206,40 ± 80,5 μg/L e mediana de 221,6 μg/L (p < 0,001). Contudo, ainda foi detectada uma prevalência geral de deficiência de iodo (DI) de 12,3% (N = 174) concomitante a 9,4% (N = 134) de excesso de iodo, revelando que uma parcela dessa população está exposta aos riscos decorrentes da carência do micronutriente ou problemas relacionados à ingestão excessiva de iodo (IEI), respectivamente. Dos escolares, 3,1% apresentaram DI grave (< 20 μg/L), 3,0%, DI moderada (20-49 μg/L) e 6,2%, DI leve (50-99 μg/L). As médias de iodúria da zona urbana e rural foram de 213,1 ± 80 μg/L vs. 176,8 ± 76,1 μg/L, respectivamente. A média de TSH foi de 1,0 ± 0,6 μUI/L. Obesidade e uso de tempero industrial protege contra IEI (OR = 0,64; IC 95%: 0,4-1,0; p = 0,07) e (OR = 0,65; IC 95%: 0,4-0,9; p < 0,05), respectivamente. Morar em casa com mais de seis pessoas e consumir água de poço raso aumenta o risco de IEI (OR = 1,62; IC 95%: 0,9-2,6; p < 0,05) e (OR = 1,70; IC 95%: 0,9-3,1; p = 0,09), respectivamente. Situação de insegurança alimentar moderada ou grave aumenta o risco

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