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Transtornos Alimentares em Escolares

Por:   •  8/9/2019  •  Resenha  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  177 Visualizações

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Transtornos alimentares em escolares

João E.M. Vilela et al., 2003 em artigo  publicado com o tema transtorno alimentar em escolares vem a retratar por meio de investigação a frequência de possíveis transtornos da alimentação e comportamentos alimentares inadequados em crianças e adolescentes de seis cidades do interior de Minas Gerais, que para tal investigação fizeram uso de métodos quais pudessem evidenciar os transtornos alimentares entre crianças e adolescentes em fase escolar com faixa etária de 7 a 19 anos, analisando por meio de testes bulímicos, comportamentais e de imagem.

O presente artigo tem como base a conceituação dos problemas gerados pelos transtornos comum ao grupo estudado, sendo elas anorexia nervosa e bulimia nervosa. Esta conceituação é dada por embasamento a estudos já feitos a diversos autores quais concluíram que a anorexia nervosa é uma doença que leva à inanição, com excessiva perda de peso (auto-imposta) e com grande desgaste físico e psicológico, uma vez que estes grupo de pessoas comumente  sofrem com a distorção da imagem corporal, onde não se percebem magros, mas sempre gordos, continuando a restringir suas refeições de uma maneira ritualizada, trazendo complicações sérias a sua saúde. Enquanto a bulimia nervosa não leva ao estado nutricional seriamente depletado visto na anorexia, pois os bulímicos geralmente se mantêm próximos ao peso normal ou até mesmo com um leve sobrepeso, alternando crises de hiperfagia com vômitos auto-induzidos. A distorção do tamanho corpóreo normalmente é menor do que aquela vista na anorexia nervosa.

Com aplicação do método ao grupo gerou resultados que apontam o transtorno sendo de predominância substancial pertencente ao grupo feminino, quais se encontram em fase de grande insatisfação da auto imagem, ainda que estas se encontrem em pesos tidos como adequado ou pequeno grau de sobrepeso, para obtenção do corpo perfeito apelam para mecanismos que consequentemente os levam ao transtorno.

A pesquisa e seus resultados evidenciaram a prevalência de possíveis transtornos assim como em resultados encontrados em países desenvolvidos, porém em nenhum momento são abordados fatores específicos que levam este grupo ao transtorno, apontando somente números que evidenciam a insatisfação corporal e práticas associadas aos distúrbios. Entretanto o autor em seu estudo esperava ter como resultado uma taxa de prevalência menor em vista dos países desenvolvidos tendo como base fatores socioculturais, deixando assim uma lacuna referente aos resultados obtidos, uma vez que se notifica a existência de um transtorno, mas não aponta possíveis origens, causas que justifique a espera por um resultado diferente do alcançado.

Ainda que o artigo seja um estudo do ano de 2003, o tema ainda se faz atual e de necessária continuidade em dias atuais. Tendo em vista quais os possíveis fatores levaram um grande número de crianças e adolescentes ao distúrbios na época, em dias atuais múltiplos fatores podem estar aumentando substancialmente esse alcançado na época, de modo a qual se faça necessário a programas de conscientização nas escolas ou até mesmo medidas de intervenção com apoio familiar, psicológico e nutricional.

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