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Resenha Placa Dentária

Por:   •  4/7/2016  •  Resenha  •  1.912 Palavras (8 Páginas)  •  515 Visualizações

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VANESSA SILVEIRA

RESENHA CRÍTICA:

Promoção de Saúde Bucal

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

2014

VANESSA SILVEIRA

RESENHA CRÍTICA

Promoção de Saúde Bucal

Resenha crítica para a disciplina de Odontologia Social e
Preventiva III da faculdade Avantis da turma de odontologia, segundo período ministrado pelo professor Horace Houw

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

2014

Referências bibliográficas

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Da obra

Resumo

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Avaliação

Resumo

CURY J.A.. Promoção de Saúde Bucal. São Paulo, Artes

Médicas, 1997.

Jaime Aparecido Cury, possui graduação em Odontologia pela Universidade Estadual de Campinas (1971), mestrado em Ciências (Bioquímica) pela Universidade Federal do Paraná (1974), doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São Paulo (1980) e pos-doutorado pela Universidade de Rochester, EUA (1995 e 2005). Atualmente é professor titular de bioquímica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, UNICAMP. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Cariologia, atuando principalmente nos seguintes temas: fluor, biofilme dental. Tem recebido varios premios em sua carreira, com destaque para o "The 2010 Yngve Ericsson Prize for Research in Preventive Odontology", por ter sido em 2011 o primeiro pesquisador da America Latina laureado pela Regional LatinoAmericana da IADR (international Association for Dental Research) pela Invalorable contribución a la investigación, difusión y formación de recurso humano en la región LA e por ter recebido o "2012 ORCA Prize". Os premios "Ingve Ericsson e ORCA Prize" nunca haviam sido antes concedidos a pesquisadores fora do eixo Europa-Estados Unidos.

             

Trazendo uma abordagem ampla e crítica, a presente resenha visa abordar dois capítulos do livro “ Promoção de saúde bucal”escrito por Jaime A. Cury, no capítulo 7 será descritos fatores relacionados ao controle químico da placa dental, e posteriormente no capítulo 8 será discutidos métodos gerais relacionados ao Fluor sistêmico: aspectos básicos, toxicológicos e clínicos.

No capítulo 7  o autor  apresenta questões relacionadas ao controle químico da placa dental, para um melhor entendimento primeiro é abordado a relação entre placa dental e a doença, sendo assim, ele afirma que as bactérias aderem naturamente a superfície dentaria, formando assim a placa dental, entretanto, existem alguns meios que impedem que as bactérias se organizem e formem a placa, como por exemplo atos mecânicos(atrito oclusal, movimento de língua-labios bochechas) e artificiais (escovação, fio dental), tais fatores são considerados de baixo potencial patogênico. Todavia, quando ocorre uma deficiência e/ou ausência desses atos, as bactérias se aderem a superfície do dente formando a placa dental. O autor ainda ressalta que tais fatores devem estar em perfeita “sintonia”ou seja, uma depende da outra para que ocorra a incidência de placa bacteriana, a primeira se diz respeito na presença de sacarose (açúcar), a outra por sua vez, refere-se a ausência de forças  mecânicas, o predomínio desses dois fatores favorece um desequilíbrio entre as forças do hospedeiro e o agente agressor formando assim uma placa mais porosa com menor concentração inorgânica. Portanto, a sacarose, por ser um carboidrato acidogênico, favorece a presença de bactérias acidúricas, no qual elas se aderem ao meio ácido e ocorre a desmineralização dental.Contudo ocorre ainda a queda do PH, e ocorre uma diminuição de cálcio fósforo e flúor. Cury ainda relatou a condição gengival através de uma pesquisa realizada com voluntários no qual foi submetidos a paralisação da escovação dental, no qual foi evidenciado após 21 dias gengivite generalizada, após o período de 21 dias foi reiniciada a escovação, e voi evidenciado um sangramento devido ao acumulo de placas durante os 21 dias , posteriormente 7 dias após ter retomado a escovação regular notou-se uma gengiva saudável.Neste sentido, nota-se que a doença gengival provocado pelo acumulo de placa é totalmente reversível  e controlável. Ainda no texto foi descrito mais um estudo, no qual foram submetidos dois grupos de voluntários onde  paralisaram a escovação diária por 23 dias e um dos grupos fez a utilização de 9 bochechos/ dia de uma solução a 10 %, no qual verificou-se que ambos os grupos ocorreu o acumulo de placa dental, porém quando os mesmos reiniciaram a escovação e no lugar de bochechos de sacarose passaram a fazer bochechos/dia de flúor, as lesões de carie desapareceram. Desta forma, através da analise realizada diante desses estudos pode-se perceber que a doença carie é totalmente controlável e o uso do flúor é a substancia mais adequada para a remineralização dental.Para obter um controle químico da placa, são utilizados substancias antimicobrianas, sendo primeiramente avaliada a toxicidade da substancia, pois alguns podem provocar efeitos colaterais, tais substancias devem ser de baixa permeabilidade, não provocar desequilíbrio da microbiota residente e por ultimo é necessário apresentar substantividade.O mecanismo de ação dessas substancias antimicrobianas controlam a formação da placa dental através de algumas estratégias sendo elas : previnir ou reduzir a adesão primaria de colonizadores bacterianos; prevenir ou inibir o crescimento e proliferação de microorganismos de superfície dentaria; previnir ou inibir a formação da matriz da placa  dental;modificar a bioquímica da placa com redução de produtos citotóxicos e o modificar a ecologia da placa formando uma microbiota menos patogênica. No entender do autor, o efeito do uso de bochecho de clorexidina reduz a formação de placa dental em 74%, pois ele atua na desorganização geral da membrana celular e inibição específica de enzimas da membrana, ela inibi a incorporação de glicose pelo Streptococos e seu metabolismo para acido lático e reduz a atividade proteolítica de P.gengivalis, podendo ser encontradas vinculadas a dentifrícios, géis, vernizes ou soluções. Com relação a gengivite , faz-se o uso de clorexidina a 0,12% (2x ao dia), é importante salientar que o manchamento causado pela cloraxidina não é no dente e sim na P.A (película adiquirida), que esta adsolvida aos dentes, sendo assim, esse manchamento extrínseco pode ser removido por profilaxia dental.Com relação a dificuldade em do acesso mecânico da escovação em indivíduos que possuem aparelhos ortodônticos e bandas, indica-se o uso contínuo e diário de bochechos de cloraxidina e flúor , evitando assim a progressão da cárie, outro aspecto que vale ressaltar é o uso de flúor e cloraxidina em pacientes submetidos a radioterapia para tratamento de câncer. Outros fatores relacionados ao controle químico profilático seriam pós operatórios de cirurgias bucais, pacientes especiais sendo neste caso especifico a aplicação profissional regular de  de gel (ou verniz) em vez de bochechos diário pelo paciente.No texto o autor relata o uso de “óleos essenciais” provenientes em Listerine (marca comercial), no qual sendo eles eficientes e seguros. Entretando, desconsidero esta afirmação pelo seguinte fato: “o uso contínuo pode mascarar um problema, como por exemplo no caso de resíduos de cimento de implante que após algum tempo pode ocasionar uma gengivite, com o uso do produto os sintomas tornam-se imperceptíveis levando o paciente a não procurar tratamento adequado, outro aspecto relevante é o fato do produto ter ação bactericida inibindo a atividade das bacterias que se aderem para a formação de placa bacteriana, como também vão inibir a ação de bateias residentes da microbiota bucal”. Contudo, o controle químico da placa dental ainda representa um dos principais recursos para a promoção de saúde e para a prevenção dos problemas bucais. O controle deve ser individualizado e adaptado as necessidades de cada paciente.A higiene interproximal deve ser valorizada com a mesma intensidade da higiene das faces livres.Apesar da relevância dos recursos para o controle químico da placa dental, a atrição das escovas, dos limpadores linguais e do fio/fita dental ainda representa o método mais eficiente para a remoção bacteriana a longo prazo.

             No Capítulo 8 será abordado o flúor sistêmico: aspectos básicos, toxicológicos e clínicos. O flúor  é o 13º elemento mais encontrado na terra , classificado em sua composição química como halogênio. Ele está associado com o cálcio, fósforo e alumínio e também como parte de certos silicatos.o conteúdo de flúor varia entre 20 a 500 ppm. Na água o flúor apresenta em quantidades que variam de negligível a altíssima em algumas cidades como São Paulo a concetraçao pode atingir níveis acima de 4 ppm, no ar o flúor também esta presente em uma concentração em torno de 0,05ª 1,90 ug/m3, nos alimentos a concentração de flúor variam em torno de 0,2 a 1,0 ppm de acordo com a dieta. Tanto o esmalte como a dentina são compostos de minerais à base de apatita (sais contendo cálcio e fosfato), os quais são extremamente dinâmicos, quer seja quando do desenvolvimento dental como após a erupção. Nota-se através do texto que durante muito tempo o conceito que persistiu foi a estratégia de tentar melhorar a estrutura cristalina dos dentes para torná-los mais resistentes aos desafios do meio ambiente e, por conseguinte, à cárie dental. Durante a mineralização dos dentes, duas substâncias, flúor e carbonato, entram naturalmente na estrutura dental. Estas substâncias, por suas propriedades antagônicas, ainda despertam a atenção dos pesquisadores na tentativa de tornar o dente mais resistente à cárie dental.No presente capitulo o autor nos mostra a concentração de flúor na saliva, leite materno e urina, visto que na urina a concentração de flúor aumenta com sua ingestão. Embora o flúor seja extremamente importante no controle da cárie dental, seu uso sempre foi cercado de polêmica. No texto é abordado fatores atribuído ao flúor desde aumento de câncer, onde a água era fluoretada, efeitos sobre o sistema gastrointestinal podendo ocasionar ulceras e até mesmo a redução de fertilidade. Assim, uma abordagem sobre o risco de fluorose dental é pertinente segundo o autor. Enquanto a fluorose dental é um problema de ingestão de pequenas quantidades de flúor durante a formação dos dentes, a ingestão de quantidades maiores pode até ser letal. Portanto,é imprescindível  que o profissional tenha o conhecimento necessário para usar e indicar flúor com segurança, levando em consideração tanto a toxicidade aguda como crônica.Ainda no texto o autor aborda sobre a fluoretação do sal, em países como a Suiça o sal era vendido com flúor, estudos afirmavam que a redução de cárie era similar a obtida pelo abastecimento de água. No Brasil essa venda de sal fluretado não ocorre pois devido a alto concentração de iodo acima do ideal acarretando a uma fluorose.Em conclusão, a redução de cárie atualmente constatada em vários países, inclusive no Brasil, pode ser atribuída a exposição a um ou mais meios de usar flúor. Por outro lado, há expectativas com relação ao aumento da prevalência de fluorose dental. Assim, os conhecimentos sobre flúor são importantes não só para permitir o controle da progressão da cárie em todos os indivíduos mas para fazer isto, de modo responsável e com segurança, sem grandes preocupações com fluorose dental.

           Contudo conclui-se no primeiro capitulo  que o uso de agentes preventivos deve ser um complemento e não um substituto para os métodos mecânicos mais convencionais e eficazes, e somente quando esses aparentarem ser parcialmente ou totalmente ineficazes sozinhos. No segundo capitulo verificou-se  que  a utilização de flúor deve ser orientado em termos da quantidade usada. Isto é de relevância maior em regiões de água fluoretada. Outras fontes de exposição a flúor podem contribuir para uma ingestão excessiva e devem ser conhecidas e/ou evitadas.

No capitulo 3 é apresentado assunto relacionado com nutriçao, dieta cárie. A dieta compreende em tudo o é ingerido, sabendo-se que a carie é uma doençá multifatorial, sendo o efeito do consumo de alimentos um fator que favorece o aparecimento ou nao da cárie. No presente capitulo nota-se varios estudos mostram a ligaçáo do consumo da sacarose com a evoluçao da doençá carie.

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