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O Melhoramento Genético em Cães

Por:   •  25/9/2019  •  Seminário  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  298 Visualizações

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Melhoramento Genético em Cães

GRUPOS CANINOS:

As primeiras classificações das raças de cachorros, elaboradas desde um passado distante, levou em consideração as diversas aptidões e as mais adequadas utilizações de cada uma delas. Segundo a regulamentação da FCI (Fédération Cynologique Internationale), sediada na Bélgica, a subdivisão respeita atualmente uma organização de todas as raças existentes, mais de 300, ordenadas em 10 grupos caninos distintos, de acordo com a função, utilidade e características físicas e psíquicas, como porte, tipo, variedade e temperamento. As raças listadas no Grupo 11, se referem às raças reconhecidas pela CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), mas que não obtiveram reconhecimento internacional, podendo ser registradas no Brasil. Vejamos abaixo:

Grupo 1: Cães Pastores e Boiadeiros - Em tempos remotos os pastores tinham a necessidade de proteger os seus rebanhos dos ataques de animais selvagens e do próprio homem. A solução deste problema foi recorrer aos cães que, provavelmente, já eram utilizados na caça e proteção de propriedades. Mas era preciso um tipo físico específico. Deveriam ser fortes e velozes, particularmente resistentes às intempéries e longas caminhadas, e que tivessem uma pelagem clara, para que pudessem ser facilmente identificados em meio ao rebanho, mesmo à noite. A seleção natural e a domesticação produziram esses cães ainda em tempos antigos, com origem provável no continente asiático. Chegaram à Europa acompanhando os mercadores fenícios; outra hipótese é que esses cães teriam seguido as legiões romanas que voltavam das expedições ao Oriente. Graças à excepcional inteligência, vigor físico e notável resistência, os cães pastores e boiadeiros de hoje exercem ainda inúmeras outras funções além de suas tarefas tradicionais. Exemplos: Pastor Alemão , Border Collie, Bouvier de Flandres, entre outras.

Grupo 2: Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade - Apesar de haver um grande número de raças que pertencem a este grupo canino devemos considerar que não existe cão que, por instinto, não vigie a casa ou que não proteja seu dono de alguma ameaça. A Cinofilia internacional procurou reunir as raças que cumprem, tradicionalmente, as funções de cão de guarda e defesa desde tempos distantes, e também as chamadas raças de utilidade, isto é, os cães trabalhadores, que auxiliam o homem em diversas atividades. Exemplos: os cães de montanha e os mastins, descendentes dos antigos molossos, São Bernardo, os Berneses, os Terranovas entre tantos outros. Temos também as raças germânicas altamente especializadas com o Rottweiler, Boxer, Schnauzer e o Dobermann.

Grupo 3: Cães Terriers - O termo terrier provém da palavra latina "terra" que define os cães destinados a caçar em tocas na terra. Originário da Grã-Bretanha. Por serem pequenos, resistentes e fáceis de se manter, são úteis nas diversas atividades de caça de toca. Os Terriers eram, em tempos não tão distantes, criados, principalmente, por pessoas de poucos recursos econômicos. Os Terriers modernos são bem diferentes de seus rústicos antepassados, mas mantém as mesmas qualidades físicas e psíquicas que os tornaram populares há quase 2 mil anos. Exemplos: Fox Terrier, Cairn Terrier, Terrier Brasileiro (Fox Paulistinha) e o Yorkshire Terrier.

Grupo 4: Cães Dachshunds - Reúne os três tipos de Bassets alemães, conhecidos como "Dachshund" ou "Teckel". Embora sejam considerados raças independentes, possuem um único padrão oficial. Originalmente, os Dachshunds são conhecidos como cães de toca por natureza, devido ao apurado olfato. Apesar de conhecermos os Dachshunds como afetuosos e inteligentes cães de companhia, na Alemanha e na Inglaterra, ainda hoje, são utilizados para caçar animais de toca. A característica física mais marcante dos Dachshunds, é a visível desproporção entre o corpo alongado e os membros curtos, típicos dos Bassets alemães. Exemplos: Bassets, Daschunds e Teckel

Grupo 5: Spitz e Cães do Tipo Primitivo - O Spitz e outras raças do grupo 5, conhecidos também como cães nórdicos ou de cães de tipo primitivo, apresentam muito em comum, além de sua região de origem. A vasta pelagem dupla, orelhas de forma triangular e o rabo pontudo, geralmente dobrado acima do dorso são apenas algumas das similaridades destas raças de cães, que compartilham, ainda, a aparência e o comportamento semelhantes aos dos lobos. Em geral são muito resistentes ao frio e a longas caminhadas, como por exemplo o Akita, Husky Siberiano e o Malamute do Alaska, capazes de executarem trabalhos de tração, pastoreio e até guarda e rebanhos. Adaptam-se melhor em climas frios e são aptos a se locomoverem com facilidade na neve. Em geral são muito dóceis, sociáveis e não gostam de viver sozinhos, preferindo sempre a vida em matilha.

Grupo 6: Cães Sabujos e Farejadores - Estes cães apresentam excepcional resistência física, inigualável olfato e capacidade de perseguição. Os sabujos conservaram o instinto para o trabalho coletivo, isto é, em matilha, típico, ainda hoje de muitos canídeos selvagens. Enquanto outras raças acentuaram a individualidade em prejuízo de seus instintos gregários, os sabujos e farejadores manifestaram específicas condições psíquicas que lhes facilita a convivência entre os seus semelhantes. Porém, muitas das raças deste grupo tornaram-se, ao longo do tempo, capazes de desempenhar outras funções. O Bloodhound por exemplo é utilizado com sucesso como cão policial, já o Beagle e o Basset Hound são considerados ótimos cães de companhia. Exemplos: Dálmata, o Foxhound Inglês e o Rhodesian Ridgeback.

Grupo 7: Cães Apontadores - Os cães de mostra ou cães apontadores foram desenvolvidos com o a intenção de se criar um cão apto

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