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SISTEMA DIGESTÓRIO COMPARADO ENTRE EQUINOS E BOVINOS

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.799 Palavras (16 Páginas)  •  344 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ANA CLARA OLIVEIRA [pic 2]

DYOVANNA CAROLINY SOUSA LIMA 

LARYSSA SILVA PINTO 

SAMELLYNE LEITE DOS SANTOS 

VINICIUS SOUSA ALMEIDA

SISTEMA DIGESTÓRIO COMPARADO ENTRE EQUINOS E BOVINOS

IMPERATRIZ-MA

2018

ANA CLARA OLIVEIRA [pic 3]

DYOVANNA CAROLINY SOUSA LIMA 

LARYSSA SILVA PINTO 

SAMELLYNE LEITE DOS SANTOS 

VINICIUS SOUSA ALMEIDA

SISTEMA DIGESTÓRIO COMPARADO ENTRE EQUINOS E BOVINOS

Relatório apresentado a disciplina de Anatomia Topográfica da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL para obtenção parcial de nota.  

Docente: Profº.Dr Diogo

IMPERATRIZ-MA

2018[pic 4]

SUMÁRIO

1.        EQUINOS        4

1.1        ESÔFAGO E ESTÔMAGO        4

1.2        INTESTINO DELGADO        5

1.3        INTESTINO GROSSO        6

2.        RUMINANTES        7

1.1        RÚMEM        8

1.2        RETICULO        10

1.3        OMASO        10

1.4        ABOMASO        11

2.5        INTESTINOS        11

 CONCLUSÃO........................................................................................................................12

  1. EQUINOS

Os cavalos são herbívoros monogástricos com grande capacidade seletiva, tem como características principais um estômago de tamanho reduzido e intestino grosso desenvolvido, onde ocorre a fermentação dos alimentos pela microbiota existente no local. A boca é a primeira parte do canal alimentar, no cavalo é uma longa cavidade cilíndrica que, quando fechada, está quase totalmente preenchida pelas estruturas nela contidas. Temos lábios, bochechas, gengivas, palato duro (céu da boca), assoalho da boca, língua, dentes e glândulas salivares (parótida, sublingual e mandibular). Na sequência temos o palato mole e a faringe, comum também ao aparelho respiratório. Nela encontra-se a glote que coordena a passagem dos alimentos para o esôfago durante a deglutição, evitando que eles tenham acesso à traquéia e pulmões. O esôfago vem logo a seguir e é um tubo músculo membranoso de aproximadamente 125 a 150 cm de comprimento, que se estende da faringe até o estômago.

  1. ESÔFAGO E ESTÔMAGO

O esôfago dos equinos mede cerca de 1,5 metros e estende-se da faringe ao estômago cruzando o tórax e perfurando o diafragma. O alimento percorre o esôfago por movimentos peristálticos formando anéis de constrição que se movem ao longo da parede reduzindo o lúmen e empurram o bolo alimentar por ação dos músculos circulares, adiante pode haver o relaxamento dos músculos longitudinais aumentando o tamanho do lúmen para que o bolo alimentar possa avançar. Ao chegar na porção distal do esôfago o esfíncter inferior se abre e a matéria ingerida entra no estômago. (Hillebrant, Rhuanna at all. 2015)

O alimento entra no estômago pelo esfíncter cárdia. O estômago possui três regiões (região de saco cego, região fúndica e região pilórica) e se liga ao duodeno pelo esfíncter piloro, esses esfíncteres se encontram próximos, sendo que a cárdia realiza fechamento hermético impedindo a regurgitação. O tamanho do estômago é relativamente pequeno, em forma de feijão, com capacidade de 15 a 20 litros e pode aumentar ligeiramente para adaptação ao regime, podendo ser preenchido até 2/3 de seu tamanho.

Apresenta uma porção aglandular de epitélio escamoso estratificado que não possui mecanismos protetores contra o suco gástrico e com pouca motilidade. Considera-se que nessa região há predomínio de processos digestivos baseados em alto teor de matéria orgânica e pH assim como atividades microbianas com degradação de carboidratos simples em açúcares e amido e até mesmo lise de proteínas através de proteinases vegetais.

A região glandular se divide em mucosa cardíaca, mucosa parietal e mucosa pilórica. Essa região é recoberta por criptas que possuem em sua base um estreitamento chamado istmo que continua para abertura das glândulas gástricas. A maioria da superfície é recoberta por células mucosas de superfície que produzem um muco espesso responsável pela proteção do epitélio.

A secreção do ácido clorídrico é estimulada na espera pelo alimento através de impulsos vagais parassimpáticos que estimulam células do sistema nervoso entérico que liberam acetilcolina. A distensão do estômago pela presença de alimento estimula receptores de estiramento fazendo estímulo aferente ao sistema nervoso entérico o qual vai responder por estímulo direto de acetilcolina, além disso, o alimento misturado a saliva serve como tampão aumentando o pH do estômago estimulando secreção de gástrica e, consequentemente, de ácido clorídrico.

Nenhuma enzima com capacidade de digestão de carboidrato ou gordura é secretada no estômago. A mistura do bolo alimentar com o suco gástrico leva a uma diminuição do pH em torno de 5 a 6 na porção média do estômago, pode baixar até 2,6 no piloro em alimentação exclusiva com feno. O suco gástrico só vai ser misturado eficientemente ao bolo alimentar na região pilórica pelas contrações mais intensas da parede estomacal. Nos potros lactentes ainda há a renina que coagula a caseína do leite e a impede de passar rapidamente ao intestino e facilita a digestão pela pepsina. (Hillebrant, Rhuanna at all. 2015)

  1. INTESTINO DELGADO

O comprimento do intestino delgado é de cerca de 20 metros sendo este dividido em duodeno, jejuno e íleo. Abaixo da mucosa encontra-se a camada muscular lisa que é responsável pelo peristaltismo, os movimentos servem tanto para misturar o conteúdo como também para propulsão através de contrações rítmicas em sentido crânio-caudal, a velocidade é de cerca de 20 cm por minuto. Após aproximadamente 15 cm da saída do estômago localiza-se o divertículo duodenal onde desembocam sucos pancreático e hepático.

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