TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Bovino de Corte em Sistema Agrossilvipastoril

Por:   •  18/6/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  603 Visualizações

Página 1 de 8

Bovino de Corte em Sistema Agrossilvipastoril

Cacoal-RO 2015


Sumário

  1. Introdução        3
  2. Desenvolvimento do manejo        4
  3. Metodos para transformar um sistema Agrossilvipastoril        5
  • Método de linha simples        5
  • Método de linha dupla        5
  • Bosquete        6
  • Disperso        6
  • Cerca        6
  • Regeneração Natural        7
  1. Vantagens        7
  2. Espécies para Rondônia        8
  • Acacia angustissim        8
  • Inga edulis        9
  • Albizia saman        10

................................................................................................................................................. 10

  • Anadenanthera pavonina        11

Referências        12


  1. Introdução

Bovino de Corte em Sistema Agrossilvipastoril são sistemas de uso da terra e dos recursos naturais que combinam a utilização de espécies florestais, agrícolas, e criação de animais, numa mesma área, de maneira simultânea. Os sistemas Agrossilvipastoris são uma boa alternativa para conciliar e garantir a produção simultânea de animais, madeira, frutos e outros bens e serviços. Consorciar reflorestamento com pecuária por meio do sistema Agrossilvipastoril tornou-se uma ótima alternativa de renda e uma prática ambientalmente correta para os produtores rurais.

Esta diversificação promove novas opções de mercado podendo ser  um diferencial competitivo do agronegócio brasileiro, tanto para o setor pecuário, quanto para o setor de base florestal. No entanto, sua implantação deve ser criteriosamente trabalhada, considerando alguns aspectos básicos como capital, área disponível, microclima, características do solo, assistência qualificada, espécie arbórea e principalmente o retorno econômico.

Em geral, os objetivos principais da integração de ruminantes em SASP são: Produzir proteína animal sem incorporar novas áreas ao sistema de produção, reduzir os custos de limpeza das plantas invasoras do sub-bosque através do pastejo de espécies palatáveis ou danificação e pisoteio das não palatáveis, reduzir o risco de incêndios ao evitar o acúmulo e secagem da vegetação herbácea, acelerar a ciclagem de nutrientes da biomassa através da deposição de fezes e urina e promover ingressos adicionais através do aumento da produtividade da terra.

No Brasil é viável, diferentemente dos outros países, pois possui 69% de sua cobertura vegetal intacta, enquanto a Europa já desmatou 99,7% de sua cobertura vegetal original. Assim temos a possibilidade de integrar  as atividades (agricultura, pecuária e floresta) com ganhos múltiplos.


[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]

  1. Desenvolvimento do manejo

O espaçamento recomendado entre as árvores é variável, e depende da arquitetura das espécies arbóreas, do modo de distribuição das árvores, da fertilidade do solo, entre outros fatores. Alguns estudos em parcelas indicaram que o crescimento máximo de gramíneas temperadas e tropicais, tolerantes ao sombreamento, foi obtido com 40 a 70% de transmissão de luz. Dessa forma em sistemas agrossilvipastoris, a densidade de árvores não deve ultrapassar  40 a 50% de cobertura arbórea na área de pastagem, sendo selecionadas as espécies de árvores de arquitetura adequada.

[pic 5][pic 6][pic 7]


A área da propriedade de 8(oito) hectares é dividida em 3(três) parcelas: a primeira de 20% para as atividades agrícolas, a segunda de 60% para as atividades pastoris e a terceira de 20% como reserva legal.

[pic 8][pic 9][pic 10]

  1. Metodos para transformar um sistema Agrossilvipastoril

  • Método de linha simples

São árvores dispostas em espaçamentos regulares entre as linhas e entre plantas em cada linha de plantio, geralmente com espaçamentos 5x10m, 10x10m e 5x20m. Mas depende da  espécie de árvore utilizada.

  • Método de linha dupla

São duas linhas de árvores plantadas próximas uma da outra, geralmente com espaçamentos de 3X2 m ou 3X3 m. Já entre as linhas duplas  o espaçamento mínimo deverá ser de 10 m. Porem esse método tem maior probabilidade  de  desenvolvimento  de  plantas  daninhas  ou  zonas  de   solo


descoberto entre as árvores, em decorrência do excesso de sombra que prejudicaria o desenvolvimento do pasto. Uma alternativa para minimizar esse problema seria o plantio de leguminosas tolerantes ao sombreamento.

  • Bosquete

São pequenos aglomerados de árvores distribuídos na pastagem. Dentro desses bosquetes as árvores podem ser plantadas no espaçamento entre 3x2 m, 3x3 m, ou ainda maiores. Possuem duas desvantagens: a  primeira é que normalmente há pouco crescimento de pasto dentro dos bosquetes devido ao excesso de sombra, e a segunda o prejuízo na reciclagem de nutrientes no sistema Agrossilvipastoril uma vez que os animais tendem a concentrar a deposição de fezes e urina dentro dos bosquetes. A demais, é possível que o solo no interior dos bosquetes fique mais compactado em decorrência do pisoteio animal e com isso haverá maior chance de o pisoteio  do gado danificar as raízes superficiais das árvores. Já as vantagens é que as árvores podem fornecer produtos em maior quantidade de acordo com o número de bosquetes.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (13 Kb)   pdf (825.4 Kb)   docx (643.4 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com