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As Considerações Sobre a Cultura do Algodão

Por:   •  31/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.950 Palavras (8 Páginas)  •  481 Visualizações

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ÍNDICE

Pág.

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 3

2.1 Considerações sobre a cultura do algodão .................................................................. 3

2.2. Principais insetos-pragas e doenças  que atacam a cultura do algodoeiro ................. 5

3. DIMENSIONATO DE MÁQUINAS ........................................................................... 9

3.3 Levantamento das operações agrícolas e determinação das épocas de execução.....10

3.4 Estimativa de ritmo operacional ................................................................................ 18

3.5 Escolha e aquisição das maquinas e implementos. ................................................... 19

3.6 Fotos das maquinas e implementos a serem adquiridos ............................................ 19

4. CUSTO OPERACIONAL DA MAQUINARIA AGRÍCOLA ................................... 21

4.1 Vida útil e uso das maquinas ..................................................................................... 21

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 30

1. INTRODUÇÃO

O algodão (Gossypium hirsutum), são as fibras que são colhidas manualmente ou com a ajuda de máquinas. Sendo que a forma manual de coleta é feita normalmente nos arbórea e traz um produto muito mais livre de impurezas. que é considerado a mais importante das fibras têxteis, naturais ou artificiais, é também a planta de aproveitamento mais completo e que oferece os mais variados produtos de utilidade

A primeira referência histórica do algodão vem de muitos séculos antes de Cristo. Na América, vestígios encontrados no litoral norte do Peru evidenciam que povos daquela região já manipulavam o algodão (ABRAPA, 2008).

Atualmente, o algodão é produzido por mais de 60 países, nos cinco continentes. Sendo os cinco maiores produtores China, Estados Unidos, Índia e Brasil (ABRAPA, 2008).

A produção de algodão no Brasil vem aumentando, há uma década o país importava e atualmente é o quarto produtor mundial. Destacando o setor produtivo que investiu na cultura, na certificação, qualidade e tecnologia (IMMA, 2012). 

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Considerações sobre a cultura do algodão

 algodoeiro é o nome vulgar dado a várias espécies do género botânico pertence à família Malvaceae o algodoeiro (Gossypium hirsutum) apresenta plantas cultivadas em diversos climas, variando de tropical a temperado, incluindo numerosas espécies silvestres perenes (MOTA, 2010).

No mundo inteiro o algodoeiro é cultivado em mais de 60 países somando uma área de mais de 35 milhões de hectares. Por ano são produzidas cerca de 20 milhões de toneladas de fibra que gera 35 bilhões de dólares e centenas de milhares de empregos, demonstrando a grande importância mundial do cultivo de algodão (VIANA & LIMA, 2006).

Vale destacar que no mundo são cultivados 125 milhões de hectares de culturas transgênicas, dos quais 15,5 milhões são de algodão. No Brasil foram plantados 250 mil hectares de algodão GM em 2008 (LERAYER, 2009).

O estado de Mato Grosso do Sul ocupa hoje o quarto lugar em produção, contribuindo com 6,94% do total nacional e o segundo em produtividade (AMPASUL, 2012).

A cultura do algodão no Brasil teve início em meados do século XVIII, com a revolução industrial na Europa. Em Mato Grosso do Sul, o cultivo do algodão começou pela região sul, com a implantação da Colônia Agrícola Federal de Dourados inicialmente por intermédio de agricultores nordestinos e da migração de pequenos agricultores que já plantavam algodão em São Paulo e no Paraná (ALGOTEC, 2010).

Atualmente o algodoeiro é cultivado com sucesso nos Cerrados de altitude dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Bahia, normalmente em rotação com a soja, apresentando uma nova oportunidade de negócio para estas regiões (ANSELMO, et al., 2011).

Em função da infinidade de utilizações do algodoeiro a cultura vem-se destacando no cenário agrícola nacional, pois da planta tudo se aproveita, como (BUAINAIN & BATALHA, 2007):

 Caroço (rico em óleo): alimentação humana e fabricação de margarina e sabões;

 Caule, folhas, maças e capulhos: alimentação de animais em geral;

 Bagaço (farelo ou torta): alimentação animal (bovinos, aves e suínos).

 Fibra: confecção de fios para tecelagem; algodão hidrófilo para enfermagem; confecção de feltros de cobertores; entre outros.

Para expressar seu potencial produtivo a planta requer, para um ciclo de 160 dias, entre 750 mm a 900 mm de água bem distribuídos no período. Satisfeitas as condições de água e temperatura, a cultura tem sido realizada com sucesso em altitudes variando de 200 m a 1.000 m, com ciclo que pode aumentar em até de 40 dias em altitudes superiores a 600 m. Nas espécies cultivadas comercialmente, o estágio do florescimento ocorre entre de 40 a 70 dias após a semeadura. Após o florescimento, a parte interna da flor desenvolve-se gradualmente por cerca de 40 a 70 dias em um fruto (capulho) com as sementes e as fibras (BUAINAIN & BATALHA, 2007).

Zamberlan (2007), recomenda ainda que para obter a máxima produção, o algodoeiro herbáceo deve ser cultivado sob as seguintes condições climáticas:

 Temperatura média do ar variando entre 18 e 40°C;

 Umidade relativa média do ar em torno de 60%;

Nebulosidade inferior a 50%;

 Inexistência de inversão térmica (dias muito quentes e noites muito frias);

 Inexistência de alta umidade relativa do ar associada a altas temperaturas.

Em relação à água a sua deficiência no solo interfere negativamente no crescimento e desenvolvimento do algodoeiro. Todo o metabolismo é afetado pela escassez de água. Estima-se que, para uma produtividade de 2.500 kg/ha, a cultura absorve cerca de 700 mm de água, que devem ser distribuídos de acordo com o Quadro 1 (ZAMBERLAN, 2007 & LAMAS, 2011):

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