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Caso de sucesso

Por:   •  19/9/2015  •  Resenha  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  319 Visualizações

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As ações do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM) também podem ser vistas no município de Itapipoca-Ce, é o que se pode constatar na família da Sra. Antônia Magna Soares Silva, uma das 1000 beneficiárias do Programa neste município, residente na Comunidade de Assunção. São 5 (cinco) os membros que compõem esta Unidade de Produção Familiar (UPF), que também estão incluídos no Programa Bolsa Família e Garantia Safra.

A família tem participado de diversos momentos desde a implantação do Programa no município, Mobilização, Diagnóstico, elaboração e implantação do Projeto, seminários. A escolha da atividade foi feita pela Unidade baseada nos seus anseios, adaptação à sua realidade e aposta em um produto diferenciado, sendo que a opção feita foi pelo artesanato. Desde o início a técnica de ATER responsável pelo acompanhamento da família, esteve orientando a mesma, dentre outras coisas, a adquirir material de qualidade e diversificado, fazer pesquisa de preço para aquisição da matéria-prima, margem de lucro e mercado consumidor.

 Com a liberação da 1ª parcela foi adquirida uma máquina de costura profissional mais material para o início da produção. A UPF trabalha com a customização de camisetas, toalhas de mão, confecção de bolsas e jogo americano, sendo muito importante ressaltar que há o envolvimento de mais membros da família neste processo produtivo, o marido, Jesus, é o responsável pela fabricação das bolsas e o filho mais velho, Alisson de 14 anos, ajuda na customização das camisas. As peças confeccionadas atualmente são vendidas em casa, por encomenda, e Magna mostra uma visão empreendedora quando diz ter o sonho de ampliar este negócio, sonho este que até já tem nome, diz ela, será: “Cantinho do Artesanato”.

 “O PBSM me proporcionou desenvolver um projeto onde eu pudesse trabalhar em casa e conciliá-lo com minhas outras atividades de mãe, esposa e dona de casa, além de também poder estar contribuindo na renda familiar, responsabilidade que antes era apenas do meu marido”, diz Magna.

Fica evidente também neste depoimento a satisfação pessoal que Magna tem de ser participante ativo da economia da família, evidenciando-se assim a valorização do seu trabalho e proporcionando-lhe dentre outras coisas o resgate da autoestima. A descrição deste aspecto vai de encontro à execução de uma das diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), que diz: “Apoiar ações específicas voltadas à construção da equidade social e valorização da cidadania, visando à superação da discriminação, da opressão e da exclusão de categorias sociais, tais como as mulheres trabalhadoras rurais...”.

“É visível nesta família o entendimento de que o Programa visa a participação de todos os membros na execução do projeto, daí ser chamada Unidade de Produção Familiar e o fato de que este benefício recebido é uma oportunidade de crescimento, um pontapé inicial e chegará um momento em que eles vão ter que caminhar sozinhos sustentados num alicerce que estão fazendo agora, e dar continuidade ao projeto não só enquanto o Programa existir e o técnico estiver acompanhando”, diz a técnica de ATER – Fabiane Maria Lima Sousa que acompanha 80 famílias em Itapipoca-Ce.

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