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ANÁLISE DO ARTIGO "O PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA 4.0 E SEU ALINHAMENTO COM OS PARADIGMAS ESTRATÉGICOS DE GESTÃO DA MANUFATURA"

Por:   •  18/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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ANÁLISE DO ARTIGO "O PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA 4.0 E SEU ALINHAMENTO COM OS PARADIGMAS ESTRATÉGICOS DE GESTÃO DA MANUFATURA"

Matéria: Planejamento, Programação e Controle de Produção (F8CP1)

ministrada pelo professor José Carlos Jacintho,

no Instituto Federal de São Paulo, alunos de graduação

em Engenharia de Produção.

2022

1- Introdução e objetivo

Com a modernização dos meios de produção, em busca de obter um menor tempo para a entrega final do produto, as indústrias implementam novas ferramentas para auxiliar todo o ambiente produtivo, e acontece também o grande crescimento da concorrência. O PCP trata-se de um sistema de gestão que classifica as etapas do processo produtivo e garantir que toda a produção ocorra de maneira eficaz.

São listados os principais ambientes de manufatura atuais mais utilizados na indústria.O MTS, que significa fabricação pra estoque ( Make to Stock ), onde o objetivo é a produção em que se baseia a demanda direcionada, ou seja, não há customização do produto. O ambiente ATO, que significa montagem sob encomenda (assemble to order), onde são produzidos partes de um todo do produto, e realiza a montagem após a solicitação do seu cliente. Já no ambiente MTO, que significa fabricação sob encomenda (make to order), os produtos são produzidos e montados que acordo com as preferências do cliente no decorrer do tempo de produção. E por fim, no ambiente ETO, que significa engenharia sob encomenda (engineering to order), os componentes ou partes do produto são solicitados e toda a montagem é feita a partir da solicitação do cliente, eliminando a necessidade de estoque.

É feita a escolha de acordo com as previsões de demanda que a empresa vai receber,e com o melhor ambiente produtivo garante vantagem competitiva. Há também vários PAGEMs, cada um com seus quatro elementos-chave direcionadores, princípios, capacitadores e objetivos de desempenho.

2 - Revisão bibliográfica

O termo “4.0” surgiu em 2011, com intuito de uma estratégio do governo alemão no plano de ação estratégica de alta tecnologia para 2020, após isso muitos outros conceitos são criados para definir a indústria 4.0.

De acordo com a Acatech Plattform Industrie 4.0 (2016), a indústria 4.0 está focada na otimização da cadeia de valor devido à dinâmica de produção autonomamente controlada.

Já os CPS (Sistemas Ciber Físicos), segundo Wyrwicka (2014) podem ser usados para trabalhar autonomamente e interagir com o ambiente de produção via interface de comunicação. Segundo Cimini, Pinto e Cavalieri (2017) a integração horizontal refere-se à conexão de diferentes sistemas de produção em uma cadeia de produção inteligente.

Segundo Santos et al. (2017) há diversos elementos que compõem a estrutura da 4.0 tais como: Computação em nuvem, IoT, Sistemas Incorporados, Colaboração, Interconexão, Fábrica Inteligente, Segurança, impressão 3D, Análise de dados, Inteligência e autonomia, Customização em massa, Cadeia de Valores, Realidade Virtual Aumentada, Digitalização e muitos outros.

Muitos autores também apontam seis princípios e quatro direcionadores da indústria 4.0 sendo os princípios: a interoperabilidade, a virtualidade, a capacidade de resposta em tempo real, a descentralização, a orientação para serviços e a Modularidade. Já os direcionadores apontados pelos pesquisadores são: direcionadores organizacionais, tecnológicos, de inovação e operacionais. Além disso, outros sugerem três elementos como sendo os principais componentes do PEGEM I 4.0: A rede de produção e de produto, o ciclo de vida do produto e sistemas ciber-físicos. O primeiro elemento citado engloba os sistemas MES (Manufacturing Execution Systems) e ERP (Enterprise Resource Planning). O segundo elemento engloba os ciclos de vida da produção e do produto. O terceiro elemento incluiu a integração entre os mundos virtual e físico e engloba sensores e atuadores, softwares integrados a todas as partes do processo, permitindo uma rápida troca de informações, alta flexibilidade de processos e controle preciso do processo produtivo.

A era da Indústria 4.0 traz um sistema de manufatura inteligente e usa uma arquitetura orientada a serviços (SOA) através da internet para providenciar serviços colaborativos, customizáveis, flexíveis reconfiguráveis aos usuários finais, permitindo um sistema de manufatura homem-máquina altamente integrado. Com essa complexidade, classifica-se cada um os elementos a um dos quatro elementos-chaves sendo eles Princípios,

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