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AS INOVAÇÕES EM PROCESSO: CÓDIGO DE BARRAS

Por:   •  17/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.493 Palavras (18 Páginas)  •  122 Visualizações

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INOVAÇÕES EM PROCESSO: CÓDIGO DE BARRAS

CONTRA CAPA

INTRODUÇÃO

        Hoje, como já estamos dispostos de tecnologias que facilitam o nosso cotidiado, não nos damos conta de como poderia ser trabalhosa uma operação de varejo no Brasil antes dos anos 90, quando a tecnologia ainda era “proibida” por aqui. A partir dessa década, houve um avanço no ramo da automação comercial, como nos supermercados, por exemplo, onde o funcionário do caixa procurava a etiqueta de preço de cada item e digitava o valor em sua máquina registradora, fazendo a soma. Apenas as lojas menores podiam se dar ao “luxo” de conhecer mais de perto os clientes: anotava-se em sua ficha, ou na caderneta, os produtos comprados e os pagamentos realizados. Nestas situações cabem muito bem a expressão: “isto é coisa do século passado!”, mas, reparando bem, fazem menos de 15 anos...

        Com a chegada dos microcomputadores no Brasil, houveram inovações revolucionárias em todo o país, mas principalmente na metodologia das operações das pequenas e grandes empresas.

         O funcionário do caixa, ao invés de simplesmente somar preços, passou a entrar com o código dos produtos, e o sistema informatizado fazia o resto: totalizava as vendas, dava baixa no estoque, emitia relatórios atualizados, informava a comissão dos vendedores e tudo mais. Que salto nós demos! Mesmo assim, ainda era possível melhorar: ao invés do usuário entrar com os dados, por que não o próprio sistema capturá-lo? É aqui que entra o código de barras, uma tecnologia aplicada a muitas áreas: indústria, comércio, bancos, bibliotecas, hospitais, bancos de sangue, correios, transportes, controles de acesso etc.

UMA INOVAÇÃO REVOLUCIONÁRIA – O código de barras

Com a expansão do comércio global e do uso de computadores, descrições de produtos e serviços em linguagem simples precisaram ser substituídas por sistemas de identificação que pudessem ser usados em todos os setores da indústria e comércio mundialmente.

CONCEITOS BÁSICOS

O que é código de barras

        

        O código foi criado para identificar os produtos comercializados ao redor do mundo, sendo utilizados para representar uma numeração (identificação) atribuída a produtos, unidades logísticas, localizações, ativos fixos e retornáveis, documentos, contêineres, cargas e serviços facilitando a captura de dados através de leitores (scanners) e coletores de código de barras, propiciando a automação de processos.

        Apresenta 13 números, seguindo um padrão administrado pela organização norte-americana Uniform Code Council (UCC). O instituto emite os seis primeiros números que aparecem nas embalagens. Os três seguintes indicam o país onde o objeto foi produzido. A identificação do Brasil é 789. Por fim, os números finais determinam o fabricante.

        

        Acompanhando a seqüência numérica, há uma série de “barrinhas” pretas de larguras diferentes. Cada conjunto de cinco barras corresponde a dois dos números que estão listados na embalagem.

        Uma luz infravermelhada é utilizada para ler as informações e levá-las para o computador. Ela funciona do seguinte modo: quando a luz bate sobre a barra e não retorna, o micro interpreta como sendo uma barra preta. Se retorna, interpreta como barra branca. Uma vez identificado o número, o sistema busca em seu banco de dados os dados do produto.

Pra que serve

Identificar os produtos, sendo usado por fabricantes e distribuidores por razões comerciais e logísticas. A adesão a esse sistema de normas, contudo, é facultativa.

COMO FOI INVENTADO

        O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado em 1952, por Bernard Silver e Norman Woodland.

Ambos, após se graduarem pela Universidade de Drexel, voltaram a faculdade para fazer mestrado, quando, em 1949, um executivo de um supermercado local visitou o campus e implorou ao reitor que fosse criada uma forma eficiente de codificar as informações dos produtos comercializados.

        Woodland, então, pensou que era preciso criar um código simples.

E então, em 1973, após anos de estudos, os criaram e patentearam a primeira versão do código de barras, sendo aprimorada até o ano de 1974.

Mas o projeto ficou só no papel, já que exigia um equipamento de leitura muito caro para a época. Woodland e Silver venderam a patente para a Philco por US$ 15 mil – e esse foi o único dinheiro que a dupla obteve pela criação revolucionária.

Nesta data, exatamente no dia 26 de junho de 1974, foi usado oficialmente pela primeira vez em um supermercado americano, onde uma caixa de chicletes foi escaneado pela primeira vez, em Ohio.

A caixa pode ser vista até hoje, no Museu Nacional de História Americana de Washington.

Fabricação rápida e eficiente é um benefício para as empresas, então não demorou para o código de barras virar um sucesso. A partir deste momento houve a incorporação pelos demais comércios, como as montadoras, cadeias alimentares, setores de saúde e mesmo a indústria da arte e rapidamente expandiu-se pelo mundo.

Após trinta e cinco anos, o molde do código de barras continua o mesmo, tendo apenas a evolução nos sensores de captação, que agilizam ainda mais o processo de compra e venda.

 

        O uso do código de barras - uma prática ligada à automação de processos nas empresas - levou cerca duas décadas para ser universalizado. Na Europa, segundo dados da EAN International, até 1981 poucos dos 21 países filiados à entidade utilizavam efetivamente o código.

        Em 1985, cerca de 92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em somente seis países.

        No Brasil, o Código Nacional de Produtos (código de barras) foi introduzido formalmente em 29 de novembro de 1984.

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