ATPS De Gestão De Pessoas

INTRODUÇÃO

Gestão de Pessoas

Gestão de Pessoas é um processo de reinvenção ou de reestruturação da cultura, que cada vez mais, vem influenciando palas mudanças decorrente de um mercado crescente competitivo usando estratégia e aplicando estrutura organizacional.

Segundo CHIAVENATO, Idalberto “Falar de gestão de pessoas é falar de gente, de mentalidade, de vitalidade, ação e pro ação. A Gestão de Pessoas é uma das áreas que mais tem sofrido mudanças e transformações nestes últimos anos. Não apenas nos seus aspectos tangíveis e concretos como principalmente nos aspectos conceituais e intangíveis. A Gestão de pessoas tem sido a responsável pela excelência das organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena Era da informação “ (CHIAVENATO, 2005, p. 4).

A Gestão de Pessoas é a função responsável por gerenciar essa relação de dependência, selecionando e capacitando os profissionais para cumprirem as expectativas das organizações. Dentro da área de Gestão de Recursos Humanos o tema mais abordado é a gerencia que ocorre em torno das pessoas que compõe uma organização. Essa gerência contempla a administração de tudo que se refere a essas pessoas (colaboradores), que se inicia no recrutamento e seleção, processo de admissão, salário, benefícios, apontamento de folhas de pagamento, passa por toda a vida do indivíduo pela empresa, e vai até o processo de desligamento do funcionário (se ocorrer). A importância da Gestão de Pessoas no setor de RH é indispensável desde o recrutamento e seleção, visando selecionar pessoas com perfil e ideais compatíveis com o da empresa, e nas suas rotinas trabalhistas, uma vez que o papel principal da mesma é conciliar os interesses da empresa com as necessidades e expectativas dos colaboradores. Essa gestão tem o papel sutil e interminável de visar uma troca justa e de mútuos benefícios entre empresa e colaborador. Desta forma, visa para a empresa a mão de obra qualificada dos colaboradores, e se torna eficaz e eficiente quando alcança o espírito de colaboração no qual o funcionário se sente parte da empresa e tem orgulho de fazer parte da mesma. Isso ocorre juntamente com a troca mútua onde a empresa reconhece, valoriza, e proporciona crescimento profissional para este colaborador. Esse fato é possibilitado pela administração de recursos com ferramentas tais como: gestão de talentos, plano de carreiras, avaliação de desempenho, remunerações e bonificações, entre outras. A Gestão de pessoas acontece através da colaboração, capacitação, comprometimento e desenvolvimento de colaboradores de uma empresa e esta área tem a função de tornar a visão das empresas mais humana. As organizações mais inteligentes consideram as pessoas como parceira e fornecedoras de competências, e não como empregados contratados. Elas entendem que pessoas são fornecedoras de conhecimento, habilidade, competências e acima de tudo portadoras de inteligência que proporciona decisões. Em minha opinião as organizações dependem de pessoas capacitadas, motivadas para atingirem seus objetivos comerciais, como crescimento, produtividade e competitividade.

Mudanças Organizacionais

Atualmente com tantas pressões originadas pelo mercado, exige que as empresas mudem constantemente para obter retorno nesse mercado competitivo, necessitando da adaptação geral dos funcionários dentro das empresas. Assim, definimos que mudança organizacional são as transformações cada vez mais rápidas e amplas que exercem um impacto direto nos trabalhadores.

Com as mudanças no mercado de trabalho, as organizações buscam mais do que recursos de produção, mas também, investem principalmente em seus trabalhadores. Como as pessoas constituem a sua principal vantagem competitivas, a empresa precisa investir nelas, desenvolve-las e ceder-lhe espaço para seus talentos. Assim, quanto mais a organização investir em seus funcionários, mais enriquecerá seus passaportes e aumentará a mobilidade potencial das pessoas.

Na Era Industrial o modelo de negócios era totalmente diferente nos dos dias de hoje. Naquele tempo, baseava-se no capital financeiro, onde a organização transformava o seu dinheiro em ativos fixos ( uma fabrica, equipamentos, escritórios), e contratava apenas um executivo para administrar os ativos. O executivo, por sua vez, contratava operários para as máquinas. Nessa Era também os trabalhadores nunca tinham possibilidades de oportunidades dentro da empresa, no qual só estendida ao executivo.

Já nos dias de hoje, o capitalismo intelectual é diferente, pois as empresas exigem investimentos intensivos em conhecimento. Quanto mais conhecimento agregado no produto ou processo produtivo, maior o lucro. O conhecimento não se compra não se transfere, não é insumo. O conhecimento só existe na cabeça das pessoas.

Além disso, a mudança organizacional é a implementação de novos procedimentos ou tecnologias para realinhar a organização com as constantes mudanças, ou para conquistar novas oportunidades de negócios. Ela também abrange a introdução de novas tecnologias, processos e procedimentos, diferente da forma tradicional realizada no trabalho.

A mudança pode causar emoções e reações, ansiedade, desafio, resistência, ambigüidade, energia, entusiasmo, incapacidade, receio, pessimismo e motivação. Mas para o gerenciamento da mudança organizacional é necessário reconhecer, guiar e administrar essas emoções e reações, minimizando assim a inevitável queda de produtividade que geralmente acompanha as mudanças.

1. Paralelo Atual

Relatório - Paralelo entre o filme Tempos Moderno e A Moderna Gestão de Pessoas

O filme de Charles Chaplin – Tempos Modernos – retrata uma época inversamente paralela aos padrões de gestão de pessoas da atualidade. Chaplin mais que demonstra a situação do empregado daquela época em seu filme, ele revela com minuciosos detalhes a brutal junção do homem e a máquina nos anos 30. As organizações

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