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CÁLCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SOLDADORES UTILIZANDO ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO APLICADO EM UM ESTALEIRO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO PARÁ

Por:   •  5/12/2019  •  Artigo  •  3.690 Palavras (15 Páginas)  •  247 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO BELÉM

CAMPUS NAZARÉ

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PAULO YURI DAMASCENO SOUSA

RAFAEL ARTHUR QUEIROZ DURANS

CÁLCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SOLDADORES UTILIZANDO O ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO APLICADO EM UM ESTALEIRO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO PARÁ

BELÉM, PA

2019

PAULO YURI DAMASCENO SOUSA

RAFAEL ARTHUR QUEIROZ DURANS

CÁLCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SOLDADORES UTILIZANDO O ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO APLICADO EM UM ESTALEIRO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM DO PARÁ

Artigo apresentado como requisito para obtenção do título de bacharel em Engenharia de Produção da Faculdade Estácio Belém - Campus Nazaré.

Orientador (a): Profª Ana Carla Pereira da Silva

BELÉM, PA

2019

1. Introdução

Segundo o anuário estatístico de transporte 2016-2017 do ministério da infraestrutura, a navegação em vias interiores vêm apresentando crescimento nos últimos anos. No ano de 2017 teve um crescimento de 35,9% comparado ao ano anterior em transporte de granel sólido, sendo soja e milho uma das principais cargas transportadas com aumento de 4,7% de soja e 10,2% de milho, no qual correspondem a 46,2% das cargas transportadas no modal hidroviário. (Infraestrutura, 2018)

Com isso os estaleiros estão cada vez mais se preparando para grandes demandas das embarcações a serem reparadas para que não venha interromper de forma significativa nas operações logísticas e portuárias das empresas.

De acordo com Lima (2012), alguns dos sintomas da existência de problemas em uma empresa são: baixa produtividade, baixa qualidade dos produtos e serviços e menor posição competitiva no mercado. Na visão deste autor, a existência de problemas gera perdas e afeta a sobrevivência da empresa.

Em busca para atender as necessidades de redução de custo e/ou aumento da produtividade dos soldadores no estaleiro situado na região metropolitana de Belém, foi analisado qual ferramenta seria capaz de ajudar no aprimoramento do processo de soldagem do estaleiro. Foi escolhido como base para o estudo o Estudo de Tempos e Movimentos, uma vez que com o tempo de execução das atividades cronometrado, facilita a identificação dos gargalos e auxilia na melhoria dos processos produtivos.

Contudo, o objetivo do artigo é aplicar o estudo de tempos e movimentos buscando melhorias no processo produtivo da solda no estaleiro, determinando a capacidade produtiva dos soldadores bem como a identificação possíveis gargalos da produção. Para atingir o objetivo, pode-se listar alguns objetivos específicos que são: levar um indicador de produtividade para cada soldador, medir o tempo padrão e a capacidade produtiva dos soldadores.

No aspecto metodológico, o artigo é dividido em 5 partes. Primeiramente, é apresentado contexto em que se encontra a situação problema. Na segunda parte, os conceitos dos principais métodos utilizados ao longo do estudo de caso são apresentados. Em um terceiro momento, é realizada a aplicação da metodologia no estaleiro mencionado com apoio do estudo de tempos e movimentos e ferramentas da qualidade que serão apresentadas ao longo do estudo. Na quarta parte é realizada a análise crítica dos resultados obtidos. Por fim, na quinta e última parte são feitas as considerações finais da pesquisa.

2. Revisão bibliográfica

Estudo dos tempos e movimentos foi basicamente criado por três pessoas, Frederick H.Taylor que criou o estudo de tempos com o objetivo de identificar o tempo padrão de uma operação, e o casal Gilbreth (Frank e Lillian) iniciaram o estudo de movimentos tendo o objetivo de retirar os movimentos desnecessários de uma operação. Apesar dos estudos terem sido desenvolvidos na mesma época, foi apenas em 1930 que passaram a ser utilizados conjuntamente (BARNES, 1977).

O objetivo da medida dos tempos de trabalho era determinar a melhor e mais eficiente forma de desenvolver uma tarefa especifica, possibilitando no final do estudo, a medição e avaliação do desempenho do trabalhador. Entretanto o estudo de tempos não tem apenas a finalidade de estabelecer a melhor forma de trabalho, mas procura estabelecer um padrão de referência que servira para determinação da capacidade produtiva da empresa, elaborar programas de produção, determinar o valor da mão-de-obra direta no cálculo do custo do produto vendido (CPV) e balanceamento das linhas de produção e montagem.

Segundo Barnes (1977), o estudo de tempos e movimentos segue 4 etapas:

A primeira etapa e a escolha do método preferido, que consiste na melhor técnica para desenvolver o produto ou serviço, usualmente aquele de menor custo.

A segunda etapa e a etapa da padronização do método, ou seja, a tarefa é dividida, em operações que serão descritas detalhadamente, para que os trabalhadores possam compreender e executar da maneira considerada a mais correta.

Após concluída a segunda etapa, dá-se início a terceira etapa, onde será achado o tempo padrão que tem como objetivo definir o tempo padrão em minutos que uma pessoa qualificada e devidamente treinada levaria para executar a tarefa. E levado também em consideração a tolerância da empresa quanto a necessidades pessoais, fadiga e esperas.

Por fim, e feita a quarta etapa, onde o operador recebe um treinamento adequado para executar a tarefa da melhor maneira possível, sem maiores dificuldades

2.1. Sociedade classificadora

Segundo a Normam 02/DPC (2018) são empresas ou entidades com suas próprias regulamentações, com autorização para classificar embarcações e, quando são reconhecidas pela Autoridade Marítima Brasileira, poderão atuar em seu nome para a realização de vistorias anuais e emissão de certificados e documentos previstos em convenções internacionais.

2.2. Teste não destrutível

2.2.1. Teste de estanqueidade

Segundo a Normam (2018), para avaliar se um compartimento ou tanque pode ser considerado estanque ao tempo, o mesmo deverá ser testado de acordo com os procedimentos a seguir:

1) fechar as escotilhas de acesso e realizar a pressurização do porão ou taque a uma pressão em cerca de 20 kn/m2;

2) aplicar um jato d’água (borrifo) de 2 kg/cm2 de pressão, a uma distância mínima de 2,5 m e máxima de 3 m.

Podendo ser utilizado sabão para melhor identificação da descontinuidade de solda, visto que ao borrifar água com sabão onde houver descontinuidade vai haver vazamento de ar e automaticamente formam-se bolhas que quando identificadas, as áreas são reprovadas e é onde acontecem os retrabalhos.

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