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GESTÃO DE ESTOQUE: UM ESTUDO DE CASO EM UM

Por:   •  2/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.134 Palavras (17 Páginas)  •  230 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO VALE DO SÃO FRANCISCO

GESTÃO DE ESTOQUE: UM ESTUDO DE CASO EM UM

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE JUAZEIRO-BA

Hiago Teixeira Bavosa

(hiagobavosa@hotmail.com)

Isabela da Silva Costa

(isa_blc@hotmail.com)

Marcos Aurelio Sousa Paes

(marcosaspaes@gmail.com)

Resumo

O processo de armazenagem, principalmente quando se trata de produtos perecíveis, requer procedimentos devidamente executados e monitorados com o intuito de garantir a eficiência do processo e a qualidade dos produtos. Este trabalho trata do gerenciamento de estoque no Centro de Distribuição de uma empresa de grande porte do setor de Hortifruti, localizado na cidade de Juazeiro-BA e foi realizado a partir de uma pesquisa de caráter descritivo. Os resultados foram discutidos de forma qualitativa e demonstram que, no CD, os procedimentos de armazenagem das frutas não são seguidos de forma adequada, o que causa problemas e prejuízos.

Palavras-chave: Estoque; Centro de Distribuição; Frutas.

1.INTRODUÇÃO

Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados, que aguardam venda ou despacho, como matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção. (MOREIRA, 2008).  

A existência de estoques está associada à necessidade de garantir que o produto demandado chegue até seu cliente na quantidade e no tempo exigidos, já que em todo o processo de produção comumente ocorrem falhas e atrasos.

Uma boa gestão de estoques torna eficiente o armazenamento desses produtos; por isso, é uma atividade de muita importância para o desempenho econômico das empresas, seja para manter seus estoques em total capacidade de suprir as necessidades de suplementação dos seus clientes ou para obter competitividade através da negociação de preços por montagens de estoques rotativos.

Para Wernke (2010), na maioria das empresas o valor aplicado no estoque de mercadorias é um dos mais relevantes em termos ativos totais da companhia. E, por demandarem grande parte do capital de giro do empreendimento, os gestores devem avaliar com atenção a pertinência do montante destinado a esses bens.

O processo de estocagem é ainda mais complexo quando se trata de produtos de alta  perecibilidade, como é o caso das frutas de mesa produzidas no Brasil ou importadas de diferentes países. Muitas empresas do ramo vêm buscando aprimorar os sistemas de armazenagem deste tipo de mercadoria devido ao seu alto valor agregado e fácil deterioração se não armazenada corretamente. A elevação dos custos é evidente, visto que os depósitos precisam estar adequados para o recebimento dos lotes e dar assistência às necessidades de vistoria.

A demanda nesses armazéns é do tipo sazonal, onde o cultivo de frutas diversas resulta em datas específicas de colheita. Nesse sentido, é imprescindível que se tenha uma estrutura de recebimento de dados no armazém, sobre os processos adotados para a estocagem, pedidos e ofertas de determinadas épocas do ano, a fim de ter um bom desempenho na obtenção e entrega das mercadorias.

Para Silva et al. (2010) as empresas que adotam estratégias administrativas que maximizem a gestão de seus estoques controlam com maior efetividade os custos de compras e armazenagem. Com isso, podem adquirir apenas a quantidade necessária às suas operações de vendas, reduzindo custos de estocagem e minimizando custos relativos a perdas em decorrência de fatores diversos (como prazo de validade, deterioração de produtos devido ao armazenamento inadequado ou ainda em decorrência da entrada no mercado de produtos com melhor aceitação).

Contudo, a gestão eficaz de estoques impulsiona a competitividade na indústria de bens, podendo trazer melhorias de processos, minimização de desperdícios e auxiliar na tomada de decisão acerca de manutenção ou expansão do negócio, otimizando resultados. Essa gestão passa pela fabricação, movimentação, armazenagem e distribuição destes bens e abrange toda a logística das organizações (GOMES DE SÁ; SOUZA; COSTA, 2017).

Neste trabalho são avaliadas tarefas logísticas, como movimentação, armazenagem e distribuição, referentes à atividade feitas por um centro de distribuição (chamado no trabalho de CDA) de grande porte do segmento de hortifrutigranjeira localizada no vale do São Francisco, com especialidade na compra, armazenagem e venda de produtos in natura e locação de câmaras frias.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO

Ching (2001) define logística de distribuição como as relações entre empresa-cliente-consumidor, sendo responsável pela distribuição física do produto até os pontos de venda ao consumidor, devendo assegurar que os pedidos sejam pontualmente entregues, precisos e completos.

A logística é mais do que uma simples preocupação com produtos acabados, na realidade, está preocupada com a aquisição com a fábrica e os locais de estocagem, níveis de estoques e sistemas de informação, bem como com seu transporte e armazenagem e os mecanismos dos centros de distribuição (CHING, 2010).

Segundo Gomes (2004), logística tem como finalidade: ter os insumos corretos, na quantidade correta, com qualidade, no lugar correto, no tempo adequado, com método, preço justo e com boa impressão; e ajudar a aumentar o grau de satisfação do cliente.

A área de logística de distribuição consiste em administrar o processamento de pedidos, a disponibilidade em estoque, a expedição do produto e a sua entrega ao cliente. Todas essas atividades consomem recursos materiais e humanos, incorrendo nos chamados custos logísticos.

2.2 CUSTOS LOGÍSTICOS

Em busca de competitividade no mercado, diversas empresas buscam no estudo dos custos logísticos uma maneira de diminuí-los, de forma a tornar seus produtos ou serviços mais baratos, satisfazendo a demanda por preços acessíveis dos clientes. De acordo com Rodrigues (2002), no atual ambiente empresarial extremamente competitivo, a manutenção da clientela, a obtenção de lucro e a permanência da empresa no mercado dependem de reduzir os custos. A satisfação do cliente, reduzindo os custos logísticos, se torna difícil à medida em que a empresa deve manter seus níveis de serviço para continuar possuindo aceitação no mercado. Um dos desafios na cadeia de suprimentos é conseguir gerenciar a relação entre custos e nível de serviço oferecido (CHING,2001).

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