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METODOLOGIAS DE ENSINO E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

Por:   •  14/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.993 Palavras (8 Páginas)  •  317 Visualizações

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METODOLOGIAS DE ENSINO E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS  

Diego Nigri CHATAH, Estudante de Graduação, CEFET/RJ,

diegonchatah@gmail.com

Leticia Ferreira NASCIMENTO, Estudante de Graduação, CEFET/RJ,

leticiaferreira.n@gmail.com

Lucas Fuzato CIPRIANO, Estudante de Graduação, CEFET/RJ,

lucasfuzatocipriano@hotmail.com

Luís Octávio Dutra da SILVA, Estudante de Graduação, CEFET/RJ,

luis.dutra.93@gmail.co

Caroline Ponce de MORAES, M. Sc, CEFET/RJ,

poncecefet@gmail.com

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, CEFET/RJ

        (03 – Inovação e Tecnologia; 01 – Ensino Pesquisa e Extensão)

Resumo

O século XXI marca a consolidação das tecnologias na vida do homem. Diversos foram os setores que viram-se influenciados por esse grandioso fenômeno e adequaram sua estrutura de acordo com o contexto. Para entender como a tecnologia e suas consequentes inovações permeiam a metodologia de ensino das Universidades, foi proposta uma pesquisa por meio de um questionário. Desta forma, foi realizada uma análise estatística para auxiliar na interpretação dos resultados obtidos. Espera-se que, com esse estudo, este trabalho possa contribuir para que as instituições de ensino superior adaptem-se ao cenário atual, visando a formação de profissionais mais bem preparados para o mercado de trabalho.

Palavras-chave: metodologia de ensino; educação estatística; tecnologia; ensino superior; inovação.

Introdução

Atualmente, há uma grande discussão envolvendo estudantes e professores de variadas faixas etárias e níveis de estudo (fundamental, médio, graduação, dentre outros), à respeito da metodologia de ensino que deve ser aplicada em sala de aula. Isto porque, enquanto muitos defendem padrões tradicionais com aplicação de provas, cobrança de presença e aulas longas, outros preferem acreditar que mudanças são necessárias para adequar as formas de transmissão de conhecimento aos dias atuais.

Em concomitância com esse cenário, a tecnologia despontou e difundiu-se pelos mais variados setores, dentre os quais, a educação. Nesse contexto, aulas realizadas com a utilização de slides tornaram-se comuns, visando estimular a participação dos alunos. Isso, pelo menos, em teoria. Ademais, as novas tecnologias também ampliaram o acesso dos alunos à diversos materiais de estudo virtuais, e assim, as classes deixaram de ser a única forma de aprendizado possível. Consequentemente, a presença em sala de aula e a qualidade do professor, em alguns casos, deixaram de ser pré-requisitos necessários para o sucesso em determinada disciplina.

Nessa perspectiva, muitas ideias novas e propostas de mudança são sugeridas. Aulas mais curtas, focadas com a aplicação prática do conhecimento e lecionadas de modo mais dinâmico são algumas das emergentes tendências para a metodologia de ensino praticada atualmente. Além disso, há também aqueles que defendem a redução do número de provas e a aplicação de mais trabalhos em grupo, que estimulem a cooperação entre os alunos e avalie o conhecimento adquirido pelos mesmos de forma mais justa.

O objetivo do presente estudo é identificar possíveis tendências para a metodologia de ensino utilizada nas Universidades. Também busca-se entender o impacto da tecnologia e de suas consequentes inovações nesse cenário em que mudanças são esperadas pelos alunos. Tudo isso, para compreender se a sala de aula também foi mais um dos diversos setores que foram impactados por esse fenômeno ou se os padrões antigos ainda são unanimidade entre os estudantes.

Metodologia

Em primeiro lugar, a turma de Estatística Aplicada do CEFET-RJ escolheu por meio de votação o tema a ser pesquisado. Por unanimidade, “A metodologia de ensino do CEFET-RJ” foi escolhido como o ponto a ser discutido. Após esse momento inicial, o questionário foi elaborado pela turma, com 10 perguntas. Estas envolvem desde questionamentos pessoais, para entender o perfil do entrevistado, até perguntas que buscam, de fato, entender a sua opinião acerca do tema da pesquisa.

Desta forma, o questionário, que foi elaborado por meio de uma plataforma virtual conhecida como typeform começou a ser aplicado. Foram um total de 147 questionários respondidos, e todos, de modo virtual. Assim, por meio da divulgação do mesmo em redes sociais e grupos de “Whatsapp”, os alunos responsáveis pela pesquisa obtiveram sua amostra, do total de alunos da graduação do CEFET-RJ, que representam a população.

Em seguida, algumas perguntas foram escolhidas pelo grupo do presente trabalho e relacionadas entre si, de modo que novas conclusões pudessem ser obtidas pela junção de dois dados diferentes. Por exemplo, utilizou-se o período dos entrevistados junto aos critérios utilizados pelos mesmos para a escolha do professor.

Por fim, foi utilizado o software estatístico RStudio, desenvolvido por RSTUDIO TEAM (2015), juntamente com sua linguagem de programação R (amplamente conhecida na literatura, como em DALGAARD, (2002)), para construir gráficos e analisar os dados obtidos (MONTGOMERY, RUNGER, (2012), BUSSAB, MORETTIN, (2011), DEVORE, (2011)).

Resultados e discussões

Inicialmente, o objetivo foi caracterizar o público que estava sendo estudado. A maioria dos alunos era de engenharia de produção. Aproximadamente, 52% dos estudantes eram do sexo masculino e 48% do sexo feminino, o que mostra um equilíbrio no que diz respeito a gênero. Em relação aos períodos, sabe-se que responder a essa pergunta é difícil para os alunos, pois é pouco provável que os mesmos façam todas as matérias do seu respectivo período de uma vez só. Portanto, decidiu-se fazer agrupamentos por intervalos para que os estudantes escolham em qual eles melhor se adaptam na hora da resposta.

Desta forma, percebe-se que a maioria das respostas veio de alunos que se encontram entre o quinto e sexto período. Isto porque a maioria dos alunos que realizam Estatística Aplicada estão nesse intervalo de períodos, e portanto, conhecem mais gente que também estão nesse intervalo. Ou seja, no meio do caminho entre o início e o fim da faculdade, além de ser a época que a maioria começa a procurar estágio.

Todas os gráficos encontram-se na Figura 1.

Figura 1 – Gráficos de período, cursos e gênero dos entrevistados.

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