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METODOLOGIA ENSINO INFANTIL

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.404 Palavras (18 Páginas)  •  714 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ

Curso de Pedagogia

Aluna Silvia Gimenes dos Santos Vernasqui

Turma 4/2014.

MÓDULO:

METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 60H

UNIDADE 1

A EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA HISTÓRIA

 Questões obrigatórias para o dossiê

  1. Escreva sobre o percurso histórico do atendimento destinado às crianças, desde o trabalho das mães mercenárias até as instituições formais. (Mínimo de 15 linhas).

Durante muito tempo a educação das crianças era de responsabilidade da família, elas aprendiam por meio de exemplos, pelo comportamento, hábitos e regras tradicionais de cada família.

Por volta do século XVIII esse atendimento infantil começou a se transformar na Europa, devido a industrialização e a entrada da mulher no mercado de trabalho, surgiu a necessidade de ter quem cuidasse dos pequenos, enquanto a mãe trabalhava nas fábricas. Dessa necessidade surgiram as “mães mercenárias”, mulheres que cuidavam dos filhos daquelas que trabalhavam. O foco desse “cuidar” gerava violência à criança para se impor regras e ordem desejada por pessoas despreparadas. As atividades propostas para essa fase infantil eram: canto, oração, internalização de regras morais, bons hábitos e bom comportamento. Não havia proposta pedagógica.

Como parte do desenvolvimento no processo histórico, percebeu-se a necessidade de novas mudanças assim surgiu a primeira escola reconhecida como escola de principiante ou tricotar criada pelo padre Oberlin em 1769, na França, enquanto as crianças brincavam as professoras tricotavam. Como parte dos ensinamentos os pequenos deveriam aprender bons hábitos de comportamento e obediência, distinguir letras maiúsculas de minúsculas, soletrar palavras, pronunciar bem as palavras e sílabas e noções de religião e moral. Assim, o objetivo das creches e jardim-de-infância era assistencialista para atender o trinômio mulher-trabalho-criança com a pretensão de cuidar da higiene, alimentação e cuidados físicos da criança.

Em meados do século XIX a instituição educacional se reorganiza e a creche e o jardim-de-infância antecede a escola primária, do ensino profissional, da educação especial, etc. Somente em 1816, na Escócia, Robert Owen, surgiu a perspectiva pedagógica e materiais com propósitos educativos que possibilitavam o raciocínio e compreensão das situações que o propostas pelo professor.

  1. Froebel foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase decisiva na formação das pessoas. Pensando nisso, argumente sobre a contribuição de Froebel para a Educação Infantil.

Friendrich Froebel acreditava em um ensino sem obrigações, pois para ele, o aprendizado dependia dos interesses de cada um e acontece por meio da prática. Muitas práticas pedagógicas atuais devem a Froebel, pois o jogo e a brincadeira são importantes recursos para a aprendizagem, segundo ele, brincando a criança representa o mundo concreto. Dessa forma ele considerava a primeira infância muito importante para o desenvolvimento e formação do indivíduo. Ele foi muito importante para a Educação Infantil, pois a partir dele que se começou a falar em autoeducação, com Maria Montessori e Freinet com o Movimento da Escola Nova.

  1. Descreva a trajetória da Educação Infantil no Brasil, desde o assistencialismo até a atualidade.

No Brasil, até o século dezessete, não havia o reconhecimento de suas peculiaridades, era apenas uma criança “gracinha”. Porém a partir do século dezoito a visão para com os pequenos começou a mudar. Chegada a Proclamação da Republica, as mulheres passaram a trabalhar em fábricas e indústrias – modernização e industrialização -  assim, as crianças não tinham com quem ficar. Ás mulheres que não trabalhavam em fábricas – “mães mercenárias” cuidavam de muitas crianças ao mesmo tempo. A mortalidade infantil aumentou, pois não havia higiene, e a distancia da mãe entristecia as crianças que as tornava mais vulneráveis a doenças. Assim as primeiras creches e pré-escolas surgiram, eram filantrópicas ou mantidas pelas próprias mães trabalhadoras. Por ter um foco assistencialista elas eram tratadas como um ser muito frágil, dependente e indefeso. Em 1970, uma nova visão foi difundida pelas instituições que era suprir as carências orgânicas e culturais de crianças pobres. Já havia diferença nas creches de pobres e ricos, pois o direcionamento educacional era voltado para o desenvolvimento afetivo e cognitivo das crianças.

Depois os jardim-de-infância passaram a ser municipais com função educativa. Em 1988 com a Constituição Federal a educação tornou-se direito de todas as crianças e um dever do Estado. Em 1990 foi organizada o ECA e os direitos foram concretizados.

Assim, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 1986, a educação infantil foi reconhecida com fase inicial da educação básica, com o professor mediando ela e o mundo de forma lúdica respeitando a carga cultural de cada um.

  1. Qual é a mudança proposta pela Lei nº 12.796, do dia 5 de abril de 2013?        A Lei número 12.796/2013 decide que a Educação Infantil, reconhece que crianças de 4 e 5 anos frequentem a Pré-escola com carga de 800 horas no ano, distribuída em 200 dias letivos em quatro horas por dia. As mudanças dessa lei cita a Educação Especial na rede regular de ensino para crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, bem como consideração com a diversidade étnico-racial.

  1. Qual é a sua opinião sobre a mudança proposta? Responda, apresentando, no mínimo, três argumentos.

Sobre a mudança na Lei no. 12 796/13 penso que muitas discussões deveriam ser incansavelmente realizadas, pois quando pensamos em inclusão, ficam muitas dúvidas se ela está sendo realizada, apesar da lei. Dessa forma, há necessidade de se verificar se os especiais estão sendo realmente incluídos para que alcancem objetivos propostos para sua educação, pois o que se percebe é que são juntados e não incluídos.

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