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O PROCESSO DE DESTILAÇÃO DO PRODUTO LÍQUIDO ORGÂNICO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

Por:   •  5/3/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.047 Palavras (5 Páginas)  •  257 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

PROF. DR. NÉLIO TEIXEIRA MACHADO

PROCESSO DE DESTILAÇÃO DO PRODUTO LÍQUIDO ORGÂNICO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

Israel Joseph Pereira Palheta

Ana Paula Oliveira Paiva

Bárbara Conceição Pessoa de Oliveira

Andrey Felipe Barbosa da Silva

Rangel Weliton Rego Lobo

Layse Maria da Silva Monteiro

Belém / PA

2018

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        PROCESSO DE DESTILAÇÃO SIMPLES DO PRODUTO LÍQUIDO ORGÂNICO (PLO):        2

3.        CONCLUSÃO:        3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:        3


  1. INTRODUÇÃO:

Na química, podemos reajustar vários fatores para que os mesmos possam trazer benefícios diferentes do que o habitual, como por exemplo frutos os quais podemos extrair as sementes ou caroços e a partir deles obtermos alguns produtos como biodiesel. No caso da nossa pesquisa, usamos a pupunha, um fruto originário da região norte, também conhecida como babunha, vindo da palmeira multicaule Bactris gasipaes (kunth), conhecida popularmente como pupunheira e pupunha verde amarela. Uma planta da família Aracaceae (antiga Palmae, da carnaúba, babaçu e açaí), dos quais se aproveitam diversos aspectos.

Especialmente valioso por seu baixo custo de produção, alto rendimento do cultivo, alta concentração de vitamina A (YUYAMA et al., 1999) elevado conteúdo de óleo e grande valor nutritivo de sua proteína, essas características podem fazer do fruto da pupunheira, um produto com imenso valor de mercado e de grande valor na segurança alimentar (ZUMBADO e MURILLO, 1984). Em um sistema de cultivo bem manejado é possível produzir-se mais de 25,0 t de frutos/ha. O fruto da pupunha pode ser usado como substituto do milho na alimentação humana e animal (CLEMENT e MORA URPI, 1987).

Na pesquisa feita, aproveitamos o fruto completo para a retirada e/ou obtenção do seu óleo, com o qual, após alguns processos como corte, secagem, moagem, peneiramento, prensa, craqueamento e pôr fim a destilação, a qual iremos falar nesse relatório.

Após sofrer todas as etapas, para se obter o óleo da pupunha, finalizamos o processo de obtenção de biocombustível com a destilação, que nada mais é que um processo de separação baseado no fenômeno de equilíbrio liquido-vapor de misturas, ou seja, quando temos duas ou mais substancias formando uma mistura liquida, a destilação pode ser um método de separá-las.

Então a partir disso, com o óleo obtido, após ser colocado no balão de destilação, ser envolvido pela tela de amianto, firmado pelo suporte universal com garra, apoiado pelo tripé de ferro, aquecido pelo bico de Bunsen, ter sua temperatura medida pelo termômetro, realizando sua condensação do componente de menor ponto de ebulição da mistura pelo condensador e finalmente sendo recolhido o material condensado no condensador pelo erlenmeyer, pudemos observar os biocombustíveis. Em primeiro momento a biogasolina, que foi colhida a uma temperatura de 175ºC, depois o bioquerosene colhido a uma temperatura de 235ºC e por último o biodiesel colhido a temperatura de 305ºC.

  1. PROCESSO DE DESTILAÇÃO SIMPLES DO PRODUTO LÍQUIDO ORGÂNICO (PLO):

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Figura 1: destilação simples feita a partir de manta térmica.

O processo de destilação ocorrido se baseia no fracionamento da substância (no caso o plo, resultante do processo de craqueamento do óleo bruto da pupunha) por meio da faixa de temperatura de ebulição dos hidrocarbonetos presentes na substância. O processo se iniciou as 9:56 horas à uma temperatura de 30ºc e 24,8 g de plo, as amostras obtidas foram quantificadas respeitando a faixa de ebulição de cada substância:

Combustível:

Faixa de ebulição:

Gasolina:

40ºc – 175ºc

Querosene:

175ºc – 235ºc

Diesel:

235ºc – 305ºc

Tabela 1: relação do ponto de ebulição para cada combustível.

Tempo (min.)

Temperatura (ºc)

10 min.

37º c

20 min.

186ºc

30 min.

265º c

40 min.

328º c

50 min.

372º c

60 min.

385º c

Tabela 2: variação da temperatura em relação ao tempo considerando o tempo inicial e a temperatura inicial do sistema.

Foram obtidos gasolina, querosene e diesel do plo usado na amostra, tendo a massa de cada amostra quantificada e realizada o rendimento de cada faixa de combustível e o rendimento total do que foi quantificado do processo:

...

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