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O Projeto e Desenvolvimento do Produto

Por:   •  13/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  135 Visualizações

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PROJETO DO TRABALHO

RESENHA 1

Mariana Valim - 758949

[pic 1]

O trabalho tem um papel protagonista na vida das pessoas atualmente, ele representa muito mais do que um ofício ou forma de gerar renda, representa um propósito e objetivos de vida, ele contribui para que a pessoa se sinta útil e tenha um propósito na sociedade.

Porém, essa atividade pode ser levada a níveis extremos onde exige demasiadamente do ser humano, chegando até a comprometer saúde, relações pessoais e psicológico.

        Dessa forma, o projeto do trabalho analisa e define como as pessoas se relacionam com o trabalho e como essa relação vem mudando ao longo do tempo. Essa análise leva em consideração atividades, colegas, relações pessoais, saúde, tecnologia e cultura e busca a melhor forma de organizar o trabalho levando em consideração o lado do trabalhador e da empresa que o contrata.

        Nesse sentido, pode-se analisar o histórico do trabalho na sociedade ao longo do tempo com as escolas administrativas, é interessante ressalta que à medida que o tempo avança, ao passar das escolas, a preocupação com o ser humano e com a saúde vem aumentando.

        A primeira escola é a da Administração Científica de 1890, ela foi baseada em pensamentos de Taylor que observava muito o mundo do trabalho. Ele acreditava que existia uma maneira ótima de realizar o trabalho que consistia no método correto, no menor tempo possível e com ferramentas adequadas.[pic 2][pic 3]

Nessa época via-se que as pessoas eram muito lentas na produção, havia pequenos tempos mortos, que somados faziam grande diferença. Além disso, muitos movimentos que eram feitos no trabalho eram inúteis e cansativos (Casal Gilbert: princípio da economia dos movimentos – movimentos sincronizados com as duas mãos) e a forma e o ritmo de trabalho eram guiados pela gerência, esses fatos também diminuíam a produtividade.

Assim, concluíram que a baixa produtividade era causada pela ausência de incentivo financeiro, portanto, quem produzia mais deveria ganhar mais. Junto a isso, acreditava-se que a gerência possuía maior conhecimento sobre as tarefas e deveria defini-las e acreditava-se também que as tarefas deviam ser especializadas, ou seja, cada trabalhador deveria fazer sempre a mesma tarefa, isso o tornaria melhor e mais ágil na tarefa executada, aumentando a produtividade.

Essa ideia foi implantada e no início deu muito certo, porém, depois de um tempo, foi perdendo a força. Essa foi uma das escolas com maiores mudanças e que revolucionou os métodos de produção e a produtividade, porém, ela também teve muitas críticas. Dentre elas, o trabalhador possuía uma rotina muito monótona, os trabalhadores ultrapassavam os limites da saúde pelo salário e chegou uma hora que esse incentivo deixou de ser suficiente pois todos estavam esgotados e com problemas de saúde. Além disso, o método dessa escola não considerava o conhecimento dos trabalhadores sobre a atividade que realizavam e quem ditava as tarefas eram unicamente os gerentes.[pic 4][pic 5]

Essa escola também traz um grande questionamento sobre a relação entre remuneração e trabalho pois atualmente temos alguns mercados conhecidos por remunerarem extremamente bem seus funcionários, mas também os esgota. Temos o exemplo do mercado financeiro, hoje em dia, que oferece altos salários mas exige uma carga de trabalho altíssima e demanda muito tempo e esforço dos trabalhadores, esse fato remete bastante à época e a relação citada nessa escola, mas aplicado no contexto atual não-fabril.

Foi comentado em aula também o questionamento sobre a relação trabalho e salário, já que hoje é muito mais comum as pessoas escolherem alguma profissão na qual se identificam, mas que também traz uma remuneração suficiente. Porém, se uma pessoa recebe uma proposta de emprego em um trabalho que não gosta, mas trabalharia menos tempo por um melhor salário, é bem provável que aceite esse emprego.

A segunda escola tratada é a escola das relações humanas (1920). Essa escola vem como crítica da primeira que não levava em consideração alguns fatores dos trabalhadores, considerava que os trabalhadores deveriam se adaptar ao trabalho e não o inverso. Dessa forma, a segunda escola tenta corrigir a “desumanização” do trabalho e adaptá-lo ao trabalhador.

Essa escola teve como base um experimento em Hawthorne, Chicago, em 1927, que tinha como hipótese que a iluminação influenciava a produtividade, tal hipótese não foi comprovada, pois houve interferência de fatores psicológicos na experiência, já que os trabalhadores sabiam que estavam sendo observados.

Dessa forma, a experiência não comprovou nada sobre a iluminação mas mostrou que o clima organizacional e os relacionamentos de um local de trabalho influenciam na produtividade dos trabalhadores, assim, bons ambientes aumentam a produtividade e não só fatores físicos e financeiros a influenciam.[pic 6]

Nesse sentido, foi proposto um novo modelo de trabalho que era baseado no enriquecimento horizontal ou vertical. No horizontal, a pessoa troca entre postos de trabalhos monótonos os quais exigem pouco treinamento, e no vertical, a pessoa reveza entre trabalhos monótonos e dinâmicos (operacional e intelectual) e exige um maior treinamento.

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