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Projeto do Trabalho e Gestão de Operações

Por:   •  15/5/2021  •  Abstract  •  1.562 Palavras (7 Páginas)  •  361 Visualizações

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Projeto do Trabalho e Gestão de Operações

Atividade A3

Augusto Vieira Martins - 820139314

Beatriz Paladino dos Santos - 820149889

Clécia dos Santos Sousa- 819144104

Jaqueline Xavier da Silva – 82014578

Sebastian Cruz Aiello - 820110389

  1. O que vem a ser um estudo antropométrico?

Um estudo antropométrico abrange os métodos e técnicas que nos possibilitam obter um conjunto satisfatório de medidas e conformações do corpo ou partes do corpo humano. Isso se materializa por meio de um levantamento estatístico da população local (amostral ou censitário).2 A obtenção das medidas corporais é possível, graças a alguns equipamentos existentes no mercado – escala antropométrica ou antropômetro – ou por métodos mais elaborados de captura de dados, como fotogrametria ou digitalização humana (body-scan).

  1. Quais os seis fatores que podem tornar obsoleto um estudo antropométrico?

As populações das empresas brasileiras, podem apresentar significativas divergências corporais não apenas junto ao seu público interno – por exemplo, entre unidades de uma mesma organização – como entre empresas de mesmo ramo. Além disso, as medidas antropométricas apresentam uma variação histórica para uma dada população, chamada de variação secular. O crescimento populacional, fenômeno que ocorre em praticamente todos os países industrializados, evidencia o aumento da estatura da população formada pelos mais jovens, que se mostram cada vez mais altos em comparação aos seus pais.

Esse crescimento espetacular dos jovens e a diversificação da população nas empresas nos obriga a ponderar a validade dos estudos antropométricos, após alguns anos de sua elaboração. Portanto, seis fatores podem tornar um estudo obsoleto, trazendo a necessidade de revisão regular dos estudos antropométricos: Contratações, População Jovem, promoções, Transferências, demissões e rotatividade.

  1. O que são percentis? Dê um exemplo genérico e um exemplo em Ergonomia.

Um percentil significa um valor calculado que nos garante um limite superior e inferior de pertinência a uma classe de equivalência. Por exemplo, convencionou-se considerar como baixas aquelas pessoas cuja estrutura é inferior a um valor calculados para cada população. Na antropometria é entregue os percentis de 1%, 5% e 10% para os limites inferiores e 90%, 95%, e 99% para limites superiores.

A altura, em geral, é calculada em percentil – isto é, uma escala que varia de 0 a 100. Se uma menina tem uma altura no percentil 60, por exemplo, isso significa que 60% de todas as meninas da mesma idade medem menos do que ela, enquanto 40% medem mais. Já um exemplo de percentis em ergonomia podemos citar a capacidade de suportar peso de uma cadeira de escritório. Se um funcionário tem peso no percentil 80 por exemplo, a cadeira tem mais chances de ceder do que uma pessoa no percentil 50. Isto porque a pessoa se encontra próxima ao limite superior da cadeira.

  1. O texto do livro, capítulo 17, menciona três formas de obtenção de percentis antropométricos. Escolha uma delas e justifique sua preferência com argumentos práticos.

Tabela padronizada;

A partir do cálculo de "Uso De Tabelas Padronizadas" é possível obter medidas já analisadas dentro e fora do país, com tabelas oficiais de estudos de diversos anos e influência de cálculos migratórios. Essas tabelas utilizam um valor de entrada ou um critério. Assim é possível desenvolver outras medidas que auxiliam nas análises.

Temos como exemplo as empresas Brasileiras que produzem produtos de vestuário e efetuam a exportação, com o auxílio dessas tabelas podem atribuir o produto para diversos países diante as variações das medidas.

  1. Comente os critérios para dimensionamento antropométrico: existe algum mais importante que os demais? Justifique sua resposta.

Os principais critérios antropométricos empregados são:

• Uso de médias.

• Uso de extremos.

• Definição de regulagens.

• Projetos específicos.

 

As médias cabem ser empregadas em situações em que não há como se definir o usuário, se trata de um objeto, mobiliário ou equipamento de uso generalizado como bancos de praça, cadeiras de sala de espera, e assim por diante. O critério da média, como já dizemos, distribui o desconforto, pois ninguém fica bem acomodado, já que não existe uma pessoa que corresponda exatamente à média da população.

Um outro caso é o uso de extremos. Certas variáveis limitadoras permitem o uso de um critério de grande inclusão ou de grande exclusão. Por exemplo, a altura de uma porta. Ela deve ser dimensionada para que a maior pessoa de uma população passe sem bater a cabeça. Se houvéssemos adotado o critério da média, metade da população passaria e a outra metade teria de se agachar para passar. Nesse caso, usamos tanto o extremo superior como o extremo inferior.

 Quando se trata de material empregado por mais de uma pessoa, por exemplo, assentos industriais em empresas que trabalham em turnos, devemos pensar em dotar os objetos, equipamentos e mobiliários de regulagens, para que a pessoa que entra não seja obrigada a assumir as dimensões antropométricas daquele que sai.

 Nos casos específicos, de situações de trabalho perfeitamente individualizadas pode-se pensar em fazer o ajuste antropométrico total para aquele usuário. Esse aspecto, porém, pode permitir a aquisição de um mobiliário de menor custo desde que a adequação ao seu usuário seja feita dentro de padrões antropométricos aceitáveis e pertinentes à tarefa.

 

Os critérios de dimensionamento, são fundamentais em toda e qualquer proposta de elaboração de qualquer coisa utilizada por pessoas, no trabalho e na vida pessoal. Ao estudar um local de trabalho, cada critério é analisado para ajudar a dimensionar da melhor forma o lugar de trabalho, considerando uma série de fatores e examinar uma diversidade de aspectos. Sendo assim, cada um tem a sua particularidade, já que atendem a situações diferentes, todos são importantes tendo como objetivo em comum a ideia básica da Ergonomia que é a da interface, a do relacionamento entre a pessoa e seu trabalho. Assim sendo, nosso corpo se relaciona com o lugar de trabalho em vários momentos e sob várias circunstâncias.

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