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Resenha Critica A falácia Lúdica das Três Leis de Alexandre Quaresma

Por:   •  16/2/2022  •  Resenha  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

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QUARESMA, Alexandre. A falácia lúdica das três leis: Ensaio sobre inteligência artificial, sociedade e o difícil problema da consciência. PAAKAT: rev. tecnol. soc. vol.10 no.19 Guadalajara sep. 2020 Epub 27-Ene-2021. Disponível em:                                                  <http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2007-36072020000200007&lang=pt>. Acesso em 3 jul.2021

        No artigo “A falácia lúdica das três leis: Ensaio sobre a inteligência artificial, sociedade e o difícil problema da consciência”, professor e pesquisador da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP, Alexandre Quaresma, aborda sobre o problema de definir um sistema de inteligência artificial ser definida a partir de três leis escritas a partir da fantasia sem nem ao menos compreender o que é nossa consciência por inteiro.

        O autor inicia sua discussão apontando que um dos principais motivos de fazer esta abordagem é que, nossa visão, principalmente das inteligências artificiais, das tecnologias modernas que temos é, acima de tudo, baseada em uma ficção dos séculos passados, que já não se aplicam hoje em dia.

        Sabe-se que as três leis da robótica, escritas por Isaac Asimov no romance: Círculo Vicioso, idealizavam um mundo onde os robôs serviriam aos humanos e para evitar uma possível revolta, o controle do comportamento dos robôs era feito através de três regras inquebráveis. Contudo, elas se tornam falaciosas a partir do momento que são baseadas na visão humana do mundo. Para uma máquina, baseada em códigos e programas, coisas abstratas como proteger, ferir, obedecer são tanto quanto equivocadas, sabendo que eles não possuem uma consciência para tal. Sobre isso Quaresma (2001) afirma:

Mesmo porque, como reproduzir, copiar ou mesmo simular algo que não compreendemos? E esse é, em linhas gerais, o famigerado hard problem, ou mais simplesmente o difícil problema de conseguir reproduzir o fenômeno da consciência em sistemas cibernético-informacionais, dentro do âmbito que se costuma chamar de IA forte, em contraposição à IA fraca, que são justamente os sistemas especialistas que absolutamente dispensam qualquer tipo de consciência, pois executam uma única função específica.                                  (Quaresma, 2011, p.5).

        Diante da compreensão da obra, cabe-se aqui fazer algumas considerações. Primeiramente é importante ressaltar que as IA’s que temos hoje em dia, nada mais são do que um reflexo de nossa própria inteligência, pois ainda somos incapazes de criar algo que desconhecemos ainda, talvez, em um futuro próximo, seja possível a replicação de uma mente humana em uma máquina, com consciência onde aí sim serão necessárias leis da robótica.

Enquanto texto, este não é muito favorável a compreensão, pois apesar de não conter termos técnicos a linguagem utilizada exige uma leitura atenciosa para ter um bom proveito as informações tratadas. Porém fortemente o recomendo para leitura, principalmente de leigos na área e para pessoas que buscam mais informações sem detalhes muitos técnicos.

Vítor Ramos Carvalho (Acadêmico do curso de Engenharia da computação – UEMG -Unidade Ituiutaba.)

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